Na passada 6ª feira, em jogo para a Taça de Portugal, vitória (0-2) sobre o Moreirense, em Moreira de Cónegos.
Vitória natural, mas...
Mas, apesar do inequívoco domínio e controle do jogo, praticamente durante toda a partida, acabou por ser mais um jogo apenas resolvido sobre a hora, e com a tradicional fase de algum aperto.
Com 0-0 ao intervalo, com o Moreirense a jogar ferrolhado sobre a sua defesa, depois de uma primeira parte jogada a uma velocidade abaixo da recomendável e com a bola a percorrer muito os terrenos do centro, adivinhava-se uma tarefa complicada na segunda parte. E, de facto, assim foi.
Apesar disso, o primeiro golo aconteceu à passagem do minuto 60, num pontapé de ressaca de Matic, dentro da grande área, descaído para a esquerda do nosso ataque, com a bola a tabelar num defesa adversário antes de entrar na baliza. E o golo da tranquilidade só apareceu já no período de compensação, este, sim, depois de uma bonita jogada de Gaitán, sobre a esquerda, com este a endossar a Cardozo que, sobre o bico da pequena área, apenas teve de encostar o pé e fazer o golo. Terá sido a melhor jogada do encontro...
Pelo meio ficaram os habituais disparates, incompreensíveis em jogadores do nível dos que vestem o manto sagrado, com passes despropositados e perdas de bola inconcebíveis, e com uma permissividade e uma passividade assustadoras e desesperantes. A equipa pôs-se a jeito e as coisas não correram mal porque não calhou... e porque o adversário era realmente muito fraquinho.
O jogo marcou o regresso de Luisão, depois do castigo de 2 meses, na sequência do incidente com a florzinha alemã, em Dusseldorf, tendo o nosso capitão estado globalmente bem.
Matic e Jardel - mais um jogo de muito bom nível, sem complicar e a ser muito eficaz... - estiveram bastante bem. Paulo Lopes, na baliza, esteve impecável. André Almeida cumpriu, e Luisinho teve um jogo com altos e baixos, e ia comprometendo em dois ou três lances. Bruno César e Rodrigo fizeram um jogo para esquecer (ou para não esquecer!...). Gaitán esteve muito irregular e Nolito está uma sombra do que já foi, tendo-se apagado gradualmente, ao longo do jogo, até ser substituído por Ola John, na entrada para o último quarto de hora de jogo. Lima, que voltou a fazer um jogo de grande entrega e muita mobilidade, já havia dado o seu lugar a Cardozo, um minuto antes. Cardozo fez um jogo regular... e marcou um golo!
Para deixar o quadro pintado com as cores do costume, mais dois habituées: um apagão no estádio - muito comum quando jogamos no norte!... - e um filho da puta de apito (Duarte Gomes) que voltou a fazer vista grossa a uma falta grosseira (carga pelas costas, e fora de tempo...) de um defesa moreirense, dentro da sua grande área, sobre Bruno César. E este ainda viu a cartolina amarela, supostamente por simulação...
Só com sangue se resolve esta situação!!!...
Sem comentários:
Enviar um comentário