domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vocês secam qualquer fonte...


Perder com o Zenit...
Logo depois, perder com o Guimarães, e empatar com a Académica!?!?...
Querem, mesmo, ser campeões?.....
Vocês não merecem nada!!! Nem ser campeões, nem o respeito e o carinho dos adeptos!!!
A vossa postura e o vosso desempenho têm sido uma merda!!!
Vocês - jogadores, mas também técnicos e dirigentes!... - andam armados em vedetas, apenas interessados em protagonismo individual e em garantir os melhores contratos - de preferência milionários - para o futuro imediato!
Já enojam, pelo número e pelo conteúdo, as múltiplas declarações e entrevistas patéticas, e a procura, cega e contínua, de garantir os melhores contratos - de preferência milionários...
Muito sinceramente, vocês não merecem o pão que comem nem o ar que respiram...

Vocês secam qualquer fonte!
Vocês matam-nos a crença, por mais eterna que seja a chama...
Sem que isso vos doa minimamente...

FODA-SSSSSSEEEEEEEEEE!!!!!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um gelo absoluto...


Gelo. Um gelo absoluto... é tudo o que me vai na alma.
Construímos um sonho, que alimentamos todos os dias, colocando-o no mais recôndito do nosso ser, para que nada o perturbe ou polua...
De repente, e por obra - ausente, ou negligente... - dos que nos são tão próximos e que nós sempre estimámos e quisémos preservar, eis que nos causam dano de monta...

A minha alma é, hoje, um túmulo escuro e gélido...
Será que sabem como nós, adeptos, nos sentimos, quando vocês nos desiludem?...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Derrota previsível. Muito previsível, infelizmente...


Era previsível, claro...
Pelo menos para mim, era, realmente, previsível o que aconteceu hoje em Guimarães. E foi uma derrota por 1-0 porque o adversário era fraco...

Tenho vindo a escrever, desde há muito que: a equipa não é consistente; perde bolas incríveis; é apanhada inúmeras vezes em contra-pé e não recupera convenientemente; não pressiona os adversários; é lenta e previsível a atacar; mastiga muito o jogo e abusa dos passes para trás; é macia a defender e perde inúmeros lances por se deixar antecipar; faz faltas desnecessárias em zonas complicadas; ..........
Não o escrevo hoje por termos perdido um jogo. Repito-o, apenas...

Entrámos no jogo como se vencer fosse uma questão de tempo...
Em consequência disso, a equipa trabalhou pouco e mal - e houve muitos que acabaram a partida com a camisola praticamente seca... - e subestimou o adversário. Sofreu um golo muito consentido (mais um!!!...), com a bola a passear sobre a linha da pequena área sem que ninguém se dignasse resolver a situação. Em resultado disso, um fulano que nem consta da caderneta de cromos, de costas para a baliza, tem tempo para rematar à meia volta e fazer a bola entrar, enrolada, na nossa baliza. Com Artur a vê-la entrar, paulatinamente. Mais uma vez me pareceu que não fez o que podia, e devia. Ai, se fosse o Roberto...
A defesa esteve insegura, como tem sido comum desde o início da época. Não defende de forma autoritária, deixa-se antecipar inexplicavelmente, sobe no terreno sem qualquer nexo e é lenta e ineficaz a recuperar. Refiro-me a Emerson (claro...), mas também a Luisão, Garay e Maxi Pereira. Os centrais continuaram hoje a não ser suficientemente eficazes na sua zona de acção, comprometendo a manobra defensiva. Maxi Pereira foi, hoje, para mim, o menos mau da defesa. Não porque jogasse bem, mas porque tentou fazê-lo e foi esforçado.
Matic foi a miséria do costume: trapalhão, pouco esclarecido e ineficaz na posse de bola e transição para o ataque, e lento a pensar e a jogar. Tivémos muitos jogadores para aquela posição nos últimos tempos e, assim de memória, não me lembro de algum pior do que ele...
No meio campo, Aimar teve um ou outro rasgo, mas nunca fez a diferença e, pelo contrário, entregou muitas bolas nos pés dos adversários. Nolito foi igual a si mesmo, lutando muito, à frente e atrás, mas as coisas não lhe saíram como é costume. Gaitán... não jogou nada, fosse a defender, fosse a atacar. Está complicativo, individualista e não sua a camisola...
Na frente, Cardozo não ganhou uma bola! E fez um remate... ao minuto 85!!! Rodrigo foi esforçado, mas ineficaz.
Das substituições - Matic por Witsel, Maxi Pereira por Bruno César e Gaitán por Nélson Oliveira - nenhum fruto se colheu. Embora Witsel tenha estado melhor do que Matic (não era difícil...) e Nélson Oliveira tenha agitado um pouco o ataque, as coisas bão mudaram nada...
Enfim... uma merda!!!

Há jogadores que, nitidamente, estão com a cabeça em outro lugar.
Pensaram que já tinham ganho o campeonato e, vai daí, é só aparecer na comunicação social (muitos a fazerem declarações patetas...) e nas redes sociais, lançando mensagens que revelam um convencimento asnático e um nível de descontração que só pode resultar em desastre. De tal forma que alguns se permitem jogar como se fossem craques da primeira equipa de um qualquer Barcelona ou Real Madrid...
Basta de palermices e de vedetismos anedóticos!!! Toca mas é a trabalhar com humildade, a dar o litro durante todo o jogo, e a respeitar todos os adversários!...

Sobre J. Jesus e sobre os árbitros, não volto a falar. De qualquer forma, o que dissesse seria de sinal idêntico, em ambos os casos, e o discurso seria similar ao que tenho tido...


Esta equipa - todos incluídos: dirigentes, técnicos e jogadores... - está um autêntico deserto: de ideias, de empenho e (começa a parecer-me...) de resultados.
No ano passado, o início do descalabro foi em Guimarães...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bruno 'pedaço-de-merda' Alves: um execrável monte de esterco!!!



"Bruno pedaço-de-merda Alves", este execrável monte de esterco - sem ofensa para o esterco... - jogou hoje (ontem), em S. Petersburgo, contra o Benfica, como sempre o fez quando nos defrontou pelo clube da fruta e do putedo: a espumar raiva pelos cantos da cloaca superior!
Rodrigo foi, hoje, vítima deste animal, sofrendo uma entrada assassina, aos 16 minutos de jogo.

Desejo que, um dia, alguém possa prestar um serviço à humanidade, deixando-o numa cadeira de rodas, já que esta parece ser a única forma de tirar estes assasssinos dos estádios de futebol.
Até lá, e para expressar o meu vótimo por ti, sempre que te encontrar num recinto desportivo, assobiar-te-ei e achincalhar-te-ei até aos limites das minhas forças! Será assim já no próximo dia 6 de Março, na Luz.
Se não tivermos a alegria de ter ver antes numa cadeira de rodas...

Devo ter a televisão avariada!!!...


Deve ser isso, deve...
A derrota, em S. Petersburgo, com o Zenit (3-2) está a ser tratada como se tivéssemos feito um grande jogo... e um grande resultado. Então, das duas uma: ou a minha televisão está avariada, ou vi um jogo diferente do que outros viram!

O que eu vi, foi, basicamente, o seguinte: um Benfica encolhido, com jogadores a velocidades diferentes, alternando momentos medíocres com momentos maus; uma defesa a abanar por todos os lados, e um guarda-redes a acompanhar esse samba; uma acção atacante sempre muito mastigada, com os jogadores a rematarem mais no ar do que na bola e a serem confrangedores no momento da verdade; e, finalmente, uns russos a darem porrada de criar bicho, mas também a jogarem como se fosse o último jogo da vida deles, e a quererem, mesmo, ganhar o jogo.
Passo-me quando ouço desculpas (de merda), para o jogo (de merda) que fizémos! Estava muito frio? É verdade. Para nós... e para os russos! O campo estava um batatal? É verdade. Para nós... e para os russos! E a verdade é que eles até fizeram jogadas de bom recorte e marcaram dois golos de execução técnica difícil, um deles de calcanhar, com o jogador em progressão longitudinal relativamente à nossa baliza...

Sobre o jogo jogado, há pouco mais a dizer. Jorge Jesus voltou a inventar, colcocando dois pontas de lança mas, depois, pondo a equipa a jogar a passo e sem progressão pelas laterais que os servisse. Para dar um ar de graça da sua maestria táctica - não fosse alguém deixar de notar isso... - deixou Nolito (que JJ deve continuar a ver jogar mal e a não fazer golos decisisvos, ou assistências para golo!...) no banco, e chamou Bruno César, que passou o jogo sem se fazer notar. A defesa voltou a ser o passador que venho assinalando de há uns tempos a esta parte. No meio campo defensivo, Matic esteve ao seu nível, ou seja, teve sempre a bola embrulhada com os pés, maltratando-a e entregando-a sem a devida qualidade. Artur acompanhou a dança, não acrescentando qualquer valor à acção. No 2º golo do Zenit foi, até, muito mal batido... (Se fosse o Roberto, iamos passar mais uns dias a ouvir lamentações por conta dos milhões gastos na sua contratação...).
Emerson foi aquilo que tem sido sempre: um furo autêntico, sem qualidade, nem consistência, a defender, e pouco esclarecido no ataque. Curiosamente, hoje até subiu uma ou duas vezes, e fez o cruzamento de que sairía, depois, o golo que faria o 2-2. O pior é que, depois, os russos consolavam-se a usar o seu corredor para chegarem facilmente à nossa área. Não foi por acaso que (mais uma vez!) foi desse lado que saíram os lances para os dois últimos golos dos russos. No centro da defesa, Luisão esteve mais certo do que Garay. Talvez a chamada à selecção tenha feito mal ao argentino, mas o que é facto é que este é o quarto ou quinto jogo consecutivo em que fica mal na fotografia. Hoje, a forma como foi ludibriado no lance que dá o 2º golo dos russos (com um chapéu alto, feito de calcanhar, da linha de fundo para o interior do campo) é patética. Maxi Pereira esteve bem quase sempre. mas estragou a sua exibição com a não-intervenção no lance do 2º golo russo (deixa o atacante fazer o desvio, de calcanhar, depois da bola ter estado ao alcance de ambos), e com a não concretização do corte, no lance que deu o 3-2, antes endossando a bola para os pés do russo.
Do meio campo para a frente, Gaitán prometeu, inicialmente, mas o jogo veio a mostrá-lo sempre muito individualista, perdido em fintas e fintinhas (que resultavam, invariavelmente em perda da posse de bola...), acabando o jogo completamente fora das operações. Foi, até, substituído, nos últimos minutos, pelo Miguel Vitor. Witsel esteve razoável na cobertura defensiva, mas foi muito lento e previsível na saída para o ataque. Rodrigo esteve interventivo, até ser brutalmente agredido pelo filho de puta do Bruto Alves - que continua a ter permissão para jogar como jogava no clube da fruta e do putedo. Rodrigo acabou mesmo por ser substituído pelo Aimar, à passagem da meia hora de jogo, depois de não recuperar da violenta entrada do filho de puta amestiçado. Aimar tentou tomar conta do jogo ofensivo da equipa, mas como nem todos estavam para aí virados, não produziu nada que desse frutos. Cardozo esteve em campo, e apenas isso. Marcou o livre de que resultou a recarga do Maxi Pereira, para  fazer 1-0, e empurrou a bola para dentro da baliza, no nosso 2º golo. Pelo meio, rematou imensas vezes nas orelhas da bola, levou porrada pelas costas, falhou passes a devolver a bola aos companheiros, enfim... nada de especialmente aplaudível.

Para o que se jogou, o resultado até foi bom.
O que é diferente de dizer que fizémos um bom resultado, como muitos estão a querer fazer crer. Estou, até convencido, que vamos ficar por aqui, na Champions. Sempre defendi que a eliminatória tinha que ser ganha lá, no jogo da 1ª mão. Por duas razões: primeiro, porque, na Luz, sofremos muitos golos, mesmo de equipas mais fraquinhas; depois, porque o nosso ataque falha muito e, simultaneamente, o Zenit defende em bloco e com grande agressividade.
No dia 6 de Março gostaria de estar aqui a escrever que, afinal, não tinha razão...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Porcos... e vítimas


Acabei de ver uma gravação de um programa da BenficaTV, da série "Vitórias & Património", versando a rivalidade com o crac - clube regional assumidamente corrupto.
O programa teve o condão de reavivar o asco que senti, sinto, e continuarei a sentir, sempre, até morrer, por quem se vendeu ao clube da fruta e do putedo, e ao clube dos viscondes falidos!


Como foi possível que este indivíduo tenha feito o que fez?
Quando, na primeira visita à Luz (eu estava lá...), o speaker anunciou, quando da constituição da equipa adversária, que jogava um Rui, deveria ter anunciado o seu nome como Rui Porco...
Independentemente da memória do seu pai, e muito acima dela, está a dignidade do Benfica, por ele, Rui, sobejamente vexada...
Rui não desrespeitou apenas o Benfica; desrespeitou, também, todos os benfiquistas, bem como o seu pai e toda a sua família.
Como é possível que, hoje, este indivíduo tenha sido novamente acolhido no seio da família benfiquista? Que vergonha!...



E este? Recuperado, pela mão do Benfica, da sarjeta onde, por terras de França, se arrastava, pagou com a mais crua traição todo o carinho e apoio que os benfiquista lhe dispensaram...
Qua acabe a um nível mais baixo do que aquele onde estava quando lhe demos a mão, são os meus votos. Sinceros...



Também os viscondes falidos tiveram o seu momento de glória, a sua vitória mesquinha, quando, num momento de grande fragilidade do nosso clube, aliciaram estes dois espécimes e os fizeram vender-se...
Para mim, deixaram de figurar nos registos da família benfiquista.
Acabaram os dois de gatas. Um mais do que o outro, é verdade. Mas ambos não passam, hoje, de figurinhas menores na história do futebol português...



De sinal contrário é o meu sentimento em relação ao nosso menino. Ao nosso - sim, nosso!... - João Vieira Pinto.

Se há período que não devia ter existido na história do Benfica é aquele em que um vígaro, sem escrúpulos, se apropriou do clube para se servir a si, e se permitiu, simultaneamente, destruir e conspurcar muito daquilo que, indiscutivelmente, fomos e tivémos.

João Vieira Pinto foi o nosso grande capitão e, até hoje, o protagonista do único momento da minha vida em que me questionei se valia a pena ser benfiquista.
Desculpa, João Pinto. Tu não merecias o que te fizeram. E os benfiquistas também não...


O teu olhar, a falta de alegria com que te arrastavas pelos campos, nunca deixaram dúvidas quanto à cor do teu coração, do teu sangue; vermelho, muito vermelho...


Boa vitória (4-1)... contra 14!!!


Foi uma boa vitória sobre o Nacional.
Ainda mais valorizada por ter sido obtida contra 14!!!

O jogo começou com a equipa em bom ritmo, a dar mostras de querer resolver o jogo cedo.
Garay marcou aos 9 minutos, tranquilizando equipa e adeptos. E logo a seguir, Rodrigo quase fez o 2-0, não fosse a brilhante defesa do guarda-redes adversário (o que já ninguém estranha, naturalmente...). E ainda antes de concluído o primeiro quarto de hora da partida Cardozo, de pé esquerdo, mandou a bola ao poste direito da baliza do Nacional, com o guardião já batido...
Era um bom momento do jogo, com o Nacional totalmente encostado às cordas. E ainda mais ficou quando, aos 21 minutos Cardozo, em frente à baliza, sobre a linha de pequena área, encostou para o 2-0, depois de uma jogada fabulosa de Gaitán (finalmente a começar a encontrar o seu ritmo e uma forma mais condizente com o que já mostrou...), que serpenteou entre a defesa do Nacional, na direita do nosso ataque, e ofereceu o golo ao Cardozo.
O Benfica carregava continuamente sobre a defesa do Nacional, com Aimar em muito bom plano, Nolito e Gaitán a rasgarem pelas alas, e com Rodrigo a aparecer em todo o lado, ora tabelando, ora desmarcando-se para finalizar.
Apenas destoava a exibição inexplicavelmente (ou talvez não...) paupérrima de Emerson, que não subia no seu flanco, não defendia bem (embora tivesse pouco trabalho...) e perdia bolas estúpidas, tanto por acção como por omissão. Também Matic aparecia um pouco trapalhão, apesar de esforçado e taticamente correcto. Na direita da defesa, na impossibilidade de alinhar Maxi Pereira, J. Jesus inventou e colocou no seu lugar Witsel. Pareceu-me uma aposta desnecessariamente arriscada (afinal havia, entre outros, Miguel Vitor, que já fizera o lugar, e bem...), a qual não teve consequências porque, embora o belga tenha perdido algumas disputas e não tenha coberto com total segurança aquele flanco, o Nacional atacou pouco, tal era o sufoco na sua retaguarda...
De qualquer forma, o jogo mantinha-se de sentido único, ou seja, na direcção da área do Nacional. Até que, à passagem da meia hora, um cabrão que por ali andava, vestido de negro, inventou (certamente a mando "de quem muito bem sabemos...", como diria Octávio Machado...) um penalty contra o Benfica!
Confesso que pior do que aquele, nos últimos tempos, no Estádio da Luz, só me recordo de um, num Benfica-Sporting, em que o Jardel, sem ninguém num raio de 3 metros, saltou sózinho e caíu estatelado no chão. Certamente alguma corrente de ar que por ali passou...
Foda-sssssseeeeeeee!!! Não pode ter sido um erro do árbitro. O cabrão do Jorge Sousa vinha mesmo com serviço encomendado!!! Ele e a sua restante quadrilha, claro. Foras-de-jogo mal tirados, e os duvidosos sempre a penderem para o lado de quem defende (ao contrário do que diz a lei...) foram mato!...
Foi, portanto, uma vitória... contra 14!!! Mas sabe bem quando é assim. Aliás, até sabe melhor. E melhor saberia, ainda, se o Artur tivesse defendido o penalty...
O que é facto é que, a partir daí, e por uns momentos, a equipa perturbou-se um pouco. E nesse período voltaram a perder-se bolas impensáveis, muitas delas na zona de construção do ataque, resultando algumas em situações absolutamente evitáveis. Por momentos, nem parecíamos a mesma equipa...


Até que, aos 39 minutos, Nolito, sobre a esquerda do nosso ataque, fez um passe de grande classe, a isolar Rodrigo, que se desmarcou magistralmente, driblou o guarda-redes adversário e, com o pé esquerdo, rematou para o fundo das redes. Mais um golo espectacular, a quebrar por completo o adversário. E a desanimar bastante - digo eu... - o cabrão do Jorge Sousa...
Mesmo antes do intervalo, Gaitán, com um bom passe, a culminar uma jogada colectiva de belo recorte, isolou Aimar e este, na cara de Marcelo, falhou na finalização. Uma jogada que, sem dúvida, merecia golo. Para a equipa, e para Aimar, que esteve muito bem neste jogo.


Após o intervalo, o Nacional apareceu mais atrevido, tentando minimizar o prejuízo. Os primeiros momentos da nossa equipa não foram nada bons, até porque o Nacional apareceu com mais velocidade e com mais gente no ataque, apostando nas jogadas pela esquerda da nossa defesa (Emerson, claro...)...
E foi mesmo por aí que surgiu o único erro dos nossos centrais, que poderia ter resultado no 3-2. Candeias, que havia entrado ao intervalo, passou por... Emerson e centrou rasteiro, cruzando a bola toda a pequena área, com Garay e Luisão a chegarem atrasados ao lance. A sorte foi que os dianteiros do Nacional também não chegaram a tempo...
O adversário mantinha alguma intencionalidade e determinação na disputa do jogo, mas este estava controlado, mesmo dominado, pela nossa equipa. Logo a seguir a esta falha defensiva nossa, Rodrigo foi desmarcado na zona central do ataque e fez golo, mas o lance foi anulado por pretenso fora-de-jogo. Uma vez mais um lance muito duvidoso, em que a equipa de arbitragem beneficiou a equipa que defendia...
O Benfica continuava a carregar, e Nolito, à passagem do primeiro quarto de hora da 2ª parte, rematou muito forte e colocado, para mais uma boa defesa de Marcelo. Mas, logo a seguir, depois de Aimar ter sido substituído (foi justamente ovacionado pelos mais de 53.000 adeptos presentes no estádio...) por Miguel Vitor, Rodrigo foi lançado em profundidade, sobre a esquerda, e rematou cruzado, fora do alcance do guardião madeirense, fazendo o 4-1. O Benfica estava de novo muito forte, e o Nacional literalmente encostado às cordas...
A entrada de Miguel Vitor fez deslocar Witsel para o vértice do meio-campo mais próximo do ataque, ficando a direita da nossa defesa entregue ao substituto de Aimar. Witsel teve mesmo um bom remate, em zona frontal, que proporcionou mais uma defesa muito complicada a Marcelo, rente ao chão. E, logo de seguida, Rodrigo, isolado, não conseguiu rematar, no que podia (e devia...) ter sido o 5-1. Também Cardozo, logo a seguir, desperdiçou uma excelente oportunidade, rematando em jeito, mas com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza de Marcelo.
A um quarto de hora do fim, Rodrigo saíu para entrar Nélson Oliveira e, pouco depois, Gaitán deu o seu lugar a Bruno César. Pelo meio, mais uma boa oportunidade desperdiçada por Cardozo. Cardozo que ainda teve uma ocasião de ouro para bisar na partida, quando, na sequência de um canto, Danielson o puxou no coração da grande área, cometendo uma falta que não deixou ao cabrão do Jorge Sousa outra opção que não fosse assinalar a grande penalidade. Mas Cardozo, alguns penaltys depois, voltou a falhar, mais uma vez atirando por cima da trave. Foi pena. Teria dado outra justiça ao resultado e somado mais um à conta pessoal do paraguaio que, pelo que deu ao jogo, não merecia falhar o penalty. Isso mesmo foi reconhecido por todos nós que estivémos no estádio, quando, logo após ter falhado a conversão, gritámos bem alto o seu nome...
Em suma, foi um jogo que poderia (deveria, até...) ter dado em goleada, tal foi a produção atacante da equipa, mas que deixou nota de alguns períodos menos conseguidos e, mesmo, jogados com a preocupante repetição de alguns erros do passado recente.
E mais uma vez sofremos golo em casa, em jogos para o campeonato, embora, desta vez, ele tenha sido marcado... pelo cabrão do árbitro! Filho de puta!!!
(Já agora, a propósito, é curioso registar que, para o campeonato, na Luz, apenas não sofremos golo do Zbordem...)


Individualmente, gostei do Rodrigo, mas também do Aimar, do Nolito (não consegue jogar mal, o puto...) e do Cardozo. O Gaitán esteve espectacular... a espaços. Está a subir, mas é preciso mais constância e também, sobretudo, participar, sempre, nas tarefas defensivas.
A defesa esteve regular, mas não impecável. Witsel esteve muito melhor quando actuou em zonas do terreno que lhe são familiares. Matic cumpriu, até com distinção, de certa forma, mas a bola não flui muito bem nas suas botas. Artur esteve à altura, embora não tenha tido muito que fazer. O grande berbicacho continua a ser o lado esquerdo da defesa. E não pode ser acaso: é que é quase sempre assim. Ontem, então, Emerson esteve particularmente infeliz...
Quanto aos substitutos, não trouxeram muito à equipa. Miguel Vitor cumpriu, e até se envolveu na manobra ofensiva. Nélson Oliveira e Bruno César estiveram muito aquém do que é o seu rendimento médio.

Agora, temos que prestar especial atenção ao jogo com o Zenit, fazer tudo para trazer de lá uma vitória e, no subsequente imediato, afinar mentalidades e estratégias para Guimarães.
O jogo da próxima jornada vai ser muito complicado, mas é imprescindível vencê-lo. Mesmo que seja contra 14...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vitória (que acabou por ser) convincente...


Fechámos a fase de grupos da Taça da Liga só com vitórias, e com um saldo de 9 golos marcados e apenas 1 sofrido.
Num grupo difícil - com Marítimo, Guimarães e Santa Clara... - que incluíu uma deslocação a Guimarães, a equipa averbou bons resultados... e exibições nem sempre muito convincentes. Foi, de certa maneira, o caso da exibição do passado domingo, no jogo com o Marítimo, na Luz (vitória, 3-0).

O jogo iniciou-se com uma toada de algum equilíbrio, com a nossa equipa a querer controlar o ritmo e o desenrolar da partida, e com o Marítimo a espreitar, sempre com muito perigo, o contra-ataque. Quase ao virar do primeiro quarto de hora da partida, o Benfica inaugurou o marcador, por Nélson Oliveira, lançado em profundidade por Saviola. Daí em diante a equipa começou a mastigar muito o jogo, com alguns a exagerarem nas jogadas individuais e a perderem a bola em zonas perigosas e, com isso, a provocarem alguns sobressaltos à equipa. Neste particular, e nesta fase do jogo, Gaitán, Saviola e mesmo Aimar estiveram bem abaixo do que era preciso estar...
Mesmo assim, foi sempre o Benfica quem esteve mais perto de voltar a marcar, com destaque para o desacerto de Saviola e Gaitán, e... para o acerto (como já é habitual...) do guardião adversário.
A 2ª parte começou com o Marítimo a ser atrevido, embora sem criar muito perigo. De qualquer forma, o resultado era ingrato porque, com 1-0, de um momento para o outro, num instante, todo o jogo poderia mudar.
Sentia-se que a equipa queria resolver o jogo, mas as opções tomadas nem sempre eram as melhores. De qualquer maneira, foi assentando o seu jogo e passou a dominar as operações de forma mais evidente. Voltaram a surgir boas oportunidades para ampliar a vantagem, mas, sistematicamente, os nossos jogadores foram-nas desperdiçando. Saviola, Aimar, Gaitán e Nolito (ao contrário do que é habitual...) iam desesperando os cerca de 20.000 adeptos que assistiam ao jogo, ao vivo, suportando uma temperatura ambiente nada convidativa. Mas, depois da entrada de Rodrigo, com o 2-0, marcado por ele, o ambiente acabou por aquecer.




Depois de fazer o segundo, a passe de Gaitán, Rodrigo voltaria a marcar, fazendo o 3-0 final, depois de lançado em profundidade, sobre a direita do ataque, e de ter contornado o guarda-redes adversário, que entretanto saíra até ao limite da sua grande área para desfazer a jogada.
Até ao final ainda espaço para mais algumas ocasiões desperdiçadas, nomeadamente por Nolito, que esteve anormalmente azarado na hora de atirar à baliza.
Nolito foi, mesmo, outra vez (!) um dos melhores da equipa. A par de Nélson Oliveira e de Rodrigo, e, também, de Javi Garcia, Maxi Pereira e Aimar (na 2ª parte), Nolito voltou a encher o campo. Gaitán subiu de rendimento, em especial na 2ª parte, mas irritou-me solenemente vê-lo inúmeras vezes perder a bola, por ter entrado em exageros individuais e, depois, na sequência da jogada, deixar de lutar por ela. Na 2ª parte melhorou um pouco, mas tem de deixar de se armar em Maradona e tem que vestir o fato-macaco. Saviola também esteve aquém do que pode fazer, embora se note alguma melhoria, relativamente aos últimos jogos que fez. Os centrais estiveram algo irregulares, com Jardel a falhar mais vezes, em especial no lançamento da equipa para a frente, entregando, por mais de uma vez, a bola aos adversários, ou endossando-a aos colegas de forma deficiente. Garay esteve normalmente bem, mas permitiu uma ou outra veleidade aos homens mais avançados do Marítimo. Capdevilla mostrou algum serviço, mas esteve necessariamete marcado pela falta de ritmo de jogo e pelo desconforto decorrente de nunca ter sido, verdadeiramente, uma opção para a equipa. Eduardo teve uma actuação regular, embora também tenha cometido uma ou outra falha, em especial na colocação da bola para as tarefas ofensivas. Cardozo, que jogou o último quarto de hora, basicamente, esteve comedido na sua acção, embora ainda tenha ensaiado um ou outro movimento interessante.
Uma última nota de destaque para a estreia de Yanick Djaló com a camisola do Benfica. E quase ia marcando, pouco depois de entrar em campo. Na circunstância, o remate saíu fraco e à figura do guardião maritimista. Se marcasse, teria sido uma estreia perfeita...

Gostei da equipa na 2ª parte, mas a nossa tarefa ficou facilitada com a expulsão (algo exagerada...) de um jogador do Marítimo que, ao saltar a uma bola com Javi Garcia, levou o braço à frente e lhe acertou na face. Dei comigo a pensar como é que o Bruto Alves, o Karaté Kid da colectividade corrupta do Freixo, jogou tanto tempo sem ser expulso...

No sábado temos o Nacional, para o campeonato.
É preciso muito trabalho, muita humildade e um estrito respeito pelo adversário. O Nacional é uma boa equipa que, apesar de estar a fazer um campeonato irregular, tem de ser encarada muito a sério.
Se assim não for, correremos riscos de ver interrompida a boa série de resultados.
Que jogadores e técnicos se entreguem de corpo inteiro, sem vedetismos nem qualquer tipo de show-off, realizando o seu trabalho com profissionalismo e garra... e sem invenções!...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Num turbilhão de emoções...


Foi assim que vivi o jogo do passado sábado, em Santa Maria da Feira...
(Quer dizer, foi assim que vivi o jogo que se disputou em Santa Maria da Feira. Eu, como é lógico, não estive lá! Com muita pena minha, claro. Mas, fazer uma viagem de 300 Km. para ver um jogo num campo que mais parece um quintal encurralado entre prédios, e pagar 60 euros a uns fulanos que tudo fizeram para nos limitar as possibilidades de sucesso, ao contrário do que haviam feito com os nossos adversários... isso nunca!!! Puta que os pariu!!!)

Entrámos pouco convictos no jogo. Deixámos o adversário subir no terreno e jogar muito no nosso meio campo. Para não variar falhámos muitos passes, circulámos a bola muito perto da nossa grande área, e nunca fomos muito objectivos no ataque. Apesar disso, tivémos algumas hipóteses para marcar e, para não variar, o guarda-redes adversário fez uma exibição de que não se vai esquecer tão cedo.
O intervalo chegou com o nulo no marcador e, para mim, com uma sensação de que não tínhamos feito tudo o que podíamos para estar a vencer.
A 2ª parte iniciou-se com a mesma toada, com a agravante dos erros defensivos serem em maior número e de acrescida gravidade, aliando-se uma excessiva (e irritante!...) passividade na disputa dos lances, nessa área do terreno.
E... na sequência de um canto, um defesa do Feirense (Varela) antecipou-se aos nossos jogadores, ao 1º poste, e fez o golo, de cabeça.
A nossa equipa pareceu acusar o golpe e, de imediato, procurou reagir. As coisas, contudo, não aconteciam de forma fluida, nem havia grande esclarecimento nas jogadas do meio campo para a frente. Apesar disso, o Benfica empatou pouco depois, na sequência de um cabeceamento de Cardozo, perto do limite da pequena área, com a bola a tabelar na cabeça de Varela antes de se anichar no fundo das redes do Feirense.
Alguns instantes depois, entraram Gaitán e Nolito para os lugares de Aimar e Bruno César, que haviam estado muito apagados, e o nosso futebol melhorou um pouco. Nesta fase do encontro Witsel recebeu ordens para subir um pouco no terreno, passando a criar mais pressão no reduto defensivo adversário, e Gaitán, primeiro, e Rodrigo, depois, poderiam ter marcado. Paulo Lopes esteve, como seria de prever (!!!) à altura, e evitou o pior. Quase à entrada do último quarto de hora, Rodrigo, desmarcado por Nolito (uma vez mais, claro...), entrou na área e foi rasteirado, quando se preparava para rematar. Cardozo, chamado a converter o penalty, não falhou, e virou o resultado.
Daí até final o Feirense abriu-se mais, veio para a frente, mas nunca chegou a criar nenhuma verdadeira ocasião de golo, excepto mesmo no final da partida, com Emerson a interpor o pé entre a bola e a nossa baliza. Pelo contrário, o Benfica poderia ter marcado em, pelo menos, quatro ocasiões claríssimas, por Gaitán, Witsel e Rodrigo, sendo que a sua segunda ocasião foi mesmo já sobre o final do jogo, depois de driblar um defesa e tentar fazer o mesmo a Paulo Lopes. O guardião feirense foi o maior responsável pelo não avolumar do resultado, com intervenções do outro mundo.

Neste jogo, considero que Rodrigo foi o melhor em campo. Nolito, pela influência que voltou a ter na manobra ofensiva, desde que entrou, Witsel, Cardozo e Maxi Pereira, também não estiveram mal.
Pela negativa, e para não ser injusto com ninguém, destaco o mau jogo da linha defensiva (excepção a Maxi Pereira), muita passiva e complicativa, bem como o menos bom rendimento de Javi Garcia, Bruno César e Aimar, este muito vigiado e limitado, na sua manobra, pelo reduzido espaço de jogo. Artur esteve razoável, mas aparece cada vez mais estático sobre o seu espaço de jurisdição.
Enfim, um jogo muito pouco conseguido, em que o resultado se alterou, apenas, por força da garra com que o disputámos depois de estarmos a perder.
É preciso mais. Muito mais, mesmo...
Só com isto... não chegaremos lá!!!...