quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

VÃO INVENTAR P'RÓ C******!!!


 
Depois de dez dias fora do país, que merda de recepção!!!...
Se calhar devia ter ficado lá longe...
 
Depois de uma vitória, miserável - e de uma exibição ainda mais miserável!!!... -  sobre a Académica (1-0, na Luz, marcado de penalty já em tempo de compensação)...
Depois de uma vitória, feliz, sobre o Bayer Leverkusen (2-1, na Luz, para a Liga Europa), com uma exibição quase a raiar o inconcebível, em termos de postura, discernimento e eficácia, que, felizmente, só acompanhei à distância...
Depois de uma vitória, convincente, sobre o Paços de Ferreira (3-0, na Luz, para a Liga), que tive ocasião de ver em diferido, gravado da TV...
 
... Uma exibição hedionda, em Braga, na meia final da Taça da Liga!!!
Empate (0-0) e eliminação no desempate por penalty's...
 
Com uma equipa que não lembrava ao mais atrasado mental técnico de futebol (Artur, André Almeida, Luisão, Jardel, Melgarejo, Roderick, Carlos Martins, Gaitán, Urreta, Rodrigo e Cardozo - ?!?!?!?!?!?!?!?!?...), o resultado só podia ser o que foi!!!...
E, no desempate, para marcar as penalidades, escalar Luisão e Roderick, ou ainda Gaitán, que é mentalmente muito débil, é uma coisa que não lembra ao diabo!!!...
 
VÃO INVENTAR P'RÓ CARALHO!!!
 
SE ERA PARA SAIR DA TAÇA DA LIGA, PODIAM TÊ-LO FEITO MUITO ANTES, E POUPAVA-SE O ESFORÇO AOS "MENINOS" E A "JASUS"!!!
 
 
 
PS - 28 de Fevereiro de 2013: 109º aniversário do SLB...
Belo presente para os benfiquistas, no aniversário do clube...
Cambada de imbecis!!!....

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Foi bom... o resultado


A 1ª mão dos 1/16 de final da Liga Europa, disputada com o Bayer Leverkusen, em Colónia, na Alemanha, saldou-se por um bom resultado... e numa exibição pobre, embora esforçada.
A vitória (1-0) foi garantida por um golo de Cardozo, numa execução individual de bom nível e com grande frieza. A frieza que não teve no jogo do passado domingo, na Madeira...
 
A equipa surgiu com um desenho diferente: Artur; André Almeira, Luisão, Garay, Melgarejo; Matic, André Gomes, Urreta, Ola John; Gaitán, Cardozo.
Com Gaitán na posição de playmaker, a equipa geriu, com alguma contenção, os primeiros momentos do jogo.
A verdade é que, com André Gomes a jogar perto de Matic, com uma defesa contida nas acções ofensivas, e com os alas - Urreta, na esquerda, e Ola John, na direita... - a ajudarem na cobertura, e ainda com Gaitán a cair na zona onde estava a bola, o futebol do Bayer foi sendo anulado.
Em contrapartida, em termos atacantes, o Benfica foi muito pouco intenso. Só à passagem do quarto de hora é que nos acercámos da baliza adversária, com Ola John a rematar, depois de driblar dois adversários, mas a não acertar na baliza. E no lance imediato, foi Urreta a ser isolado por André Gomes, sobre a esquerda do nosso ataque, mas a precipitar-se na hora do remate, fazendo-o ainda longe da baliza, com pouca força e para as mãos do guarda-redes alemão.
Entretanto, o Bayer ia insistindo, aqui e ali criando algum perigo, que a nossa defesa ia conjurando como podia.
As condições atmosféricas também eram adversas, com o frio e a neve a serem uma constante...
Aos 25 minutos, André Almeida protagonizou talvez o lance de maior perigo da 1ª parte, com um potente remate, de pé direito, que passou um pouco acima da barra da baliza do Bayer.
De resto, e até ao final, apenas mais uma jogada digna de referência, com Matic a ir até à linha de fundo, mas a demorar bastante o passe e a permitir o corte de um defesa adversário, para canto. Do qual nada resultou, como tem sido corrente acontecer...
Ainda antes do intervalo, André Gomes, que estava a fazer um jogo interessante, lesionou-se e teve de ser substituído. Para o seu lugar entrou Enzo Pérez, aos 40 minutos.
Em resumo do que foi a 1ª parte, pode dizer-se que o Benfica conseguiu anular os ataques do Bayer, mas esteve demasiado contido no ataque, embora tenham existido duas boas ocasiões para marcar. Pouco, muito pouco, para as necessidades...
 
 
A 2ª parte começou com toada uma mais forte do adversário, e com a nossa defesa a passar por situações de algum aperto, permitindo remates de relativo perigo que, felizmente, não levaram a melhor direcção.
Nesta fase estava mais difícil trocar a bola, falhando-se passes de forma incrível, fruto de alguma falta de calma.
Nesta fase da partida, o melhor eram os cânticos que os cerca de cinco mil adeptos benfiquistas entoavam, no apoio à equipa. O resto era muito pobre...
Ainda antes de atingir o primeiro quarto de hora da 2ª parte, Urreta foi substituído por Sálvio, passando Ola John para o lado esquerdo e indo o argentino fixar-se sobre a direita.
Pouco depois, aos 62 minutos, e depois de um pontapé de canto em que o Bayer quase marcava, aconteceu o golo do Benfica. Salvio correu pelo flanco direito e entregou em André Almeida, e este fez um passe atrasado, desde as imediações da linha de fundo. Gaitán deixou a bola passar para Cardozo que, depois de a desviar de um defesa e de ficar na cara do guarda-redes adversário, picou-a por cima deste, cruzada, fazendo-a entrar na baliza, do lado contrário. Um belo golo, com um toque de classe que até nem é muito habitual no paraguaio.
A perder, o Bayer reagiu e intensificou o ataque. Nos minutos seguintes, Artur teve trabalho redobrado e, aos 66 minutos, fez duas boas defesas consecutivas, num remate frontal e na recarga à sua primeira defesa, negando o empate aos alemães. Neste lance, existiu alguma permissividade da nossa defesa, nomeadamente dos centrais e do trinco. E passados dois minutos, na sequência de um livre, mais um remate muito perigoso, de cabeça, com a bola a passar ligeiramente por cima da trave da nossa baliza.
Com o Leverkuzen balanceado no ataque, abriram-se mais espaços para podermos jogar, em contra-ataque. E aos 70 minutos, Ola John, isolado na esquerda, por Cardozo, teve ocasião para fazer o 2-0, mas o chapéu acabou por ir cair sobre a malha superior da baliza do Bayer, com o guarda-redes colocado quase sobre a linha limite da sua grande área. Uma oportunidade flagrante, desperdiçada por precipitação do holandês...
Pouco depois dos 70 minutos, Lima substituíu Cardozo no ataque, mas o brasileiro não trouxe muito ao jogo, também porque nesta altura o Benfica já apresentava algum défice físico e defendia mais do que atacava. Este foi o período menos bonito do jogo, com alguma atrapalhação nas tarefas defensivas, muita falta de clarividência e calma nas saídas para o ataque, e uma grande ineficácia nas acções ofensivas. Prova disso foi, novamente, Ola John, aos 82 minutos, quando, isolado por um passe em profundidade de Luisão, ficou na cara do guarda-redes Leno e se deixou antecipar por este, quase sobre a linha limite da grande área, falhando o chapéu que pretendia fazer.
Os últimos minutos foram realmente muito maus, com o Benfica a não conseguir controlar a bola e insistindo nos despejos para o meio campo do Bayer, onde estava Lima, quase sempre sozinho. Nesta fase, ainda aconteceram duas situações de contra-ataque, mas o último passe nunca saiu bem...
Artur, que até essa altura tinha estado bem, quase deitava tudo a perder quando, no primeiro de três minutos de compensação, numa reposição da bola em jogo, a colocou nos pés de um adversário, na zona central do terreno. Valeu a pronta pressão do nosso sector mais recuado...
 
 
E, na última jogada do desafio, num lançamento aéreo, comprido, para a zona da meia-lua da nossa grande área, um atacante alemão isolou, com um passe de cabeça, um companheiro que, à saida de Artur, lhe passou a bola por cima, surgindo Melgarejo, também de cabeça, quase sobre a linha de golo, a despachar a bola pela linha final...
 
Em suma, foi uma vitória muito suada, e muito feliz, num jogo em que fizémos menos do que deveríamos ter feito, embora contra um adversário forte, que ainda não tinha consentido qualquer golo nos jogos europeus, em sua casa.
A eliminatória está longe de estar resolvida e, se quisermos seguir em frente, não poderemos repetir, na Luz, na próxima 5ª feira, a mesma exibição da Alemanha!
Ao contrário do discurso oficial de Jorge Jesus, eu acho que os benfiquistas não menorizam a participação na Liga Europa. Pelo contrário. O Benfica deve entrar em todas as competições, sejam elas quais forem, sempre para ganhar. E, para isso, deve empenhar os seus meios mais adequados.
Apesar de tudo, acho que devemos dar, sempre, a máxima atenção ao campeonato. Essa deve ser a nossa prioridade maior, até porque não nos podemos contentar em ser, apenas, o primeiro dos últimos.
Para evitar isso, é preciso vencer todos os jogos, a começar já pelo do próximo domingo, com a Académica. Como já devia ter acontecido no passado domingo, na Madeira...
Se não jogarmos sempre, do primeiro ao último minuto, no limite das nossas possibilidades, não conseguiremos atingir os nossos objectivos.
 
No Benfica ninguém deve ficar aquém dos seus limites. Só cumprindo essa máxima é que conseguimos chegar aos sucessos já obtidos, que honram a história do clube e que nos enchem de orgulho...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Até que a morte os separe...



Até que a morte os separe...
 
A pergunta que se impõe é se demorará, ainda, muito mais até que ele morra...
Por mim, pode ser já hoje!!!
 
A este filho da puta, o mínimo que se lhe pode fazer é dar a possibilidade de refazer toda a dentição...
Ou permitir-lhe que tire a carta de condução para cadeira de rodas!!!...
 
Mete nojo, este monte de esterco!!!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Abaixo de miserável...


Na Madeira, terra de conhecidos palhaços autótocnes... e paraíso procurado por muitos outros palhaços, fizémos, esta tarde, uma exibição m-i-s-e-r-á-v-e-l!!!
A equipa não quis destoar da quadra carnavalesca, nem... dos autóctones e dos outros palhaços. Uma palhaçada, que não teve qualquer graça para os milhares de benfiquistas que, como eu, vivem e sofrem profundamente com as incidências do mundo benfiquista.
O adversário - CD Nacional, presidido por um dos mais conhecidos palhaços autóctones, e orientado por um dos mais asquerosos rostos do futebol tuga - é do mais paupérrimo que o nosso campeonato tem. Jogámos quase zero, e eles ainda jogaram menos que nós. Marcaram dois golos dignos do mais puro Carnaval palhaço, ambos com a colaboração preciosa da nossa defesa. No primeiro, logo aos 5 minutos de jogo, pela esquerda da nossa defesa, com o lateral esquerdo, os centrais e o guarda-redes a verem jogar o adversário e a fazer o golo como quis. Isto ao minuto 5, depois de já terem desperdiçado outras duas boas ocasiões!!! No segundo golo, já na 2ª parte, quando o resultado nos era favorável por 2-1, também na sequência de um cruzamento da esquerda da nossa defesa, com a bola a ser cruzada sem a oposição do lateral esquerdo, a passar pelos centrais e a ficar próximo do lateral direito, junto de quem apareceu um fulano preto, com idade para ser avô, a rematar meio nas orelhas da bola, na direcção do nosso guarda-redes, que deixou a bola passar-lhe por debaixo do corpo!!!
Foda-se!!! Isto é Carnaval, sim senhor! E do bom!!!
 
 
De facto, Artur já merece ficar na galeria dos que valem pontos. Embora sejam negativos!!! Só neste campeonato, já vai com 4 pontos inequívocos, e sempre em ocasiões críticas: na Luz, com o CRAC (empate 2-2) e hoje. Dirão que também já fez defesas importantes, não é verdade? Pois sim. Mas, não é para isso que está lá o guarda-redes? Ele não pode é falhar, porque, quando falha, isso custa pontos!!! E ele tem falhado vezes demais. Não sei vai para Itália, se vai para a palermo portuguesa ou se vai para o raio que o parta; só sei é que tem falhado muitas vezes... e sempre em alturas em que o adversário directo mais precisa!!! Foda-se!!!!
 
Mas os méritos têm de ser repartidos, também, com Jorge Jesus!!!
É que o inventor não fez a coisa por menos do que mudar toda a ala esquerda da nossa equipa, acrescentando a troca de Rodrigo por Cardozo, na frente de ataque, na companhia a Lima.
 
 
Para ser honesto, tanto quanto me lembro, este foi um jogo ao nível daquilo que de pior já fizémos na nossa história: invenções e equívocos incríveis, sobranceria e displicência em abundância, ausência de atitude e humildade, falta de qualidade técnica e táctica e, até, falta de inteligência. É que o jogo não acabou sem que Cardozo tivesse, com o jogo parado, pontapeado um adversário, para lhe tirar a bola que este resguardava para atrasar a marcação de um pontapé de canto. E sem que Matic tivesse permitido ao filho da puta do Proença a ocasião para o expulsar, também com vermelho directo, num lance em que, estando de costas, poderá ter atingido um adversário com o braço. Claro que os adversários, nos dois lances, fizeram o filme da ordem. Outra palhaçada...
 
O jogo, em si, não merece qualquer referência, tal foi a falta de qualidade que teve.
O golo do empate foi um autogolo, num corte de um central do Nacional. O segundo golo, que nos dava uma vantagem que não soubémos ampliar - nem sequer manter... - foi obtido por Urreta, na conversão de um livre directo, a cinco metros da linha de área do adversário.
Esta foi, aliás, a única coisa digna de registo no jogo. E Urreta foi o único a fazer coisa que se visse. Os outros, todos, por uma razão ou por outra, foram miseráveis.
Para registo, e memória futura, aqui fica a lista dos que, esta tarde, devem ter dado um contributo fundamental para foder a conquista do campeonato: Artur; Maxi (Kardec, aos 89 min.), Luisão, Garay, Luisinho; Matic (expulso, aos 95 min.), Salvio, Enzo Perez, Urreta (Cardozo, aos 60 min., expulso aos 89 min.); Rodrigo (Gaitán, aos 45 min.), Lima.
Destaque, também, pela negativa, obviamente, para Jorge Jesus, não só pela forma como preparou a mente dos jogadores para este jogo e pelo escalonamento da equipa, mas também pelas substituições, absolutamente aberrantes, que operou, em especial por tirar Urreta, que estava, apenas, a ser o melhor em campo. Estava, não: foi!
 
 
PS - Depois de me terem estragado o Carnaval, só vos posso... mandar p'ró caralho!

Equipa B - acabem com essa MERDA!!!


 
A equipa B continua a conspurcar o nome do Benfica!
E a macular a Catedral, quando lá joga...
E a envergonhar os benfiquistas, por esses estádios fora...
 
Tem sido assim desde o início deste projecto, que apenas serve para dar de mamar a mais uns quantos, que estão apenas preocupados com os seus projectos pessoais e com a sua conta bancária.
Acabem com essa MERDA!!!
 
Se há alguns valores naquele grupo de jogadores - e eu acho que há muito pouco que se aproveite... - então eles devem ser trabalhados integrados na equipa principal. Treinam e trabalham durante a semana, e competem quando merecerem.
Os outros recebem guia de marcha e... vão trabalhar, dar o corpo ao manifesto, junto de quem os queira. Há ali muita merdamuita malandragem. E foi por isso, muito provavelmente, que não singraram nos clubes onde estiveram emprestados.
Vão trabalhar!!!
Vão pró caralho!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vão à merda!!!...


 
Não é comum ver os benfiquistas, depois de uma vitória por 3-0, tão revoltados e insatisfeitos como ficaram ontem, depois do jogo com o Setúbal.
Era imperioso vencer, para continuar na liderança. Mas era muito importante ganhar pela maior diferença possível de golos, porque esse factor é o que está a fazer a diferença no topo da classificação... e pode ser decisivo, na altura de fechar as contas.
 
O adversário era dos mais frágeis, e jogávamos em casa, perante mais de 40.000 pessoas. O jogo começou de feição e marcámos logo aos 5 minutos, no segundo remate que fizémos à baliza, num belo pontapé de Enzo Perez, de fora da área.
Mas, depois... depois foi uma exibição sem chama, sem garra, num jogo jogado sempre abaixo do mínimo que a dignidade e condição de benfiquista exigia. Uma vergonhosa atitude de apatia (quase) total, que não rendeu os golos que devíamos ter feito... e que, muito provavelmente, farão bastante falta no final do campeonato.
A 2ª parte trouxe um assomo de querer e determinação, que redundou em dois golos, apontados no primeiro quarto de hora, por Lima (claro!...) e Rodrigo. Com uma confortável vantagem no marcador, e com o adversário encostado às cordas, e ainda com um estádio muito bem composto a puxar pela equipa, a faltar meia hora de jogo, estavam reunidas as condições para uma exibição à altura das necessidades... e para a concretização de uma goleada. Porém, eis que a equipa voltou a exibir uma inqualificável postura de total alheamento do jogo, em desrespeito pelo público e pelo clube, limitando-se a jogar para trás e a despejar bolas para longe da nossa baliza, sem o mínimo de intenção de jogar futebol!!!
Aimar, por exemplo, que entrou aos 70 minutos, foi o exemplo acabado desta inenarrável atitude de mediocridade atitudinal, limitando-se, continuamente, a engonhar o jogo e a jogar sistematicamente para trás!!!
 
Estou, naturalmente, enojado! Profundamente enojado! Eu, e muitos outros que, tal como eu, presenciaram tão deprimente espectáculo, que envergonha drasticamente o Benfica e os benfiquistas!
Foi evidente, à saída do estádio, a revolta dos que assistiram ao jogo, espelhada no facto de nem sequer quererem falar para a Benfica TV...
 
 
Foi imperdoável a postura da equipa, e... dos jogadores!!!
Para que fique registado, a equipa que, ontem, enxovalhou o Benfica e os benfiquistas foi composta por: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Luisinho; André Gomes, Salvio, Enzo Perez e Ola John; Rodrigo e Lima. Jogaram, ainda, Gaitán (saíu Salvio, aos 65 m.), Aimar (saíu Rodrigo, aos 70 m.) e Urreta (saíu Enzo Perez, aos 85 m.).
Destaco, pela positiva, Enzo Perez e Lima (naturalmente...), porque foram os mais inconformados.
Aos outros, quase sem excepção, faço justiça se lhes gritar, em alto e bom som: Vão à merda!!!...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Serviços mínimos...


No último post, tinha perguntado se, em Paços de Ferreira, teríamos Benfica...
A resposta foi um esclarecedor... nim.
De facto, a equipa foi séria, objectiva, relativamente eficaz e, no fundo, cumpriu a sua missão, que era vencer e colocar-se em vantagem para o jogo da 2ª mão, a disputar dentro de... cerca de dois meses e meio(!!!).
 
Vencer por 2-0 na Mata Real, num jogo para uma competição a eliminar, não é mau. O menos bom foi, mesmo, a exibição realizada, assinada num formato de serviços mínimos exigidos.
 
O jogo começou num ritmo algo lento, com o adversário a mostrar-se muito bem organizado e empreendedor, e com o Benfica a deixar jogar, sem pressionar o portador da bola e, em consequência disso, sem ter posse de bola.
As iniciativas de ataque eram mesmo do adversário e, por isso, antes de completado o primeiro quarto de hora, já eu desesperava com a nossa prestação. E até à passagem dos trinta minutos as coisas não se alteraram rigorosamente nada. É verdade que o Paços de Ferreira não criava perigo, mas, pelo menos, procurava fazê-lo. O Benfica, pelo acontrário, ia deixando correr o marfim.
Só à passagem do minuto 35 é que surgiu a primeira ocasião de algum perigo, com Lima a fazer um bom remate, que acabou por sair ao lado da baliza pacense. E Aimar, aos 45, acabou por repetir a dose, sendo que, desta vez, o remate passou bem a rasar o poste de Cássio. Muito pouco para o que seria lícito esperar...
 
No reinício, a equipa veio um pouco mais expedita e, como consequência disso, Gaitán teve uma boa ocasião para marcar, logo aos 2 minutos, mas atirou fraco, e à figura do guarda-redes. Mas a equipa estava mesmo mais mexida e, num ápice, Cosme Machado foi obrigado a admoestar dois pacenses com a cartolina amarela. Digo foi obrigado, porque não tinha mesmo como não o fazer; se tivesse podido, não os admoestaria, como aconteceu ao longo da primeira parte, de forma escandalosa, pelo menos em duas ocasiões. Em compensação, num espaço de três minutos - entre os minutos 41 e 43... - tinha amarelado André Gomes e Aimar (esses jogadores violentos e quezilentos!...) por, supostamente, terem impedido jogadas de contra-ataque. O pormenor relevante é que os cartões foram mostrados em jogadas que se desenrolaram bem dentro do meio-campo do Paços, ou seja, a mais de 60 metros da baliza do Benfica! Filho de puta, é o mínimo que se lhe pode chamar!!!
Aos 58 minutos o Benfica chegou ao golo. Bela jogada de Salvio, na direita do ataque, incursão quase até à linha final e cruzamento, rasteiro, para a zona da pequena área, onde acorreu Lima a encostar o pé e a fazer o golo inaugural.
O adversário acusou o golpe e, tendo de correr atrás do prejuízo, abriu espaços no meio campo, onde tinha estado muito compacto, até então.
O Benfica estava agora rei e senhor do jogo, e deixava o adversário em dificuldades no meio-campo, sendo que a entrada de Ola John, para o lugar de Aimar, um minuto antes do golo, ajudava bastante a desequilibrar a luta, do nosso meio-campo para a frente.
Aos 70 minutos, o médio oefensivo pacense Vitor entrou de forma violenta sobre Gaitán e (que chatice!...) Cosme Machado lá teve que lhe mostrar o cartão vermelho directo. Gaitán também acabou por ser substituído por Rodrigo. Em boa hora, diga-se, porque Rodrigo veio dinamizar bastante o nosso jogo ofensivo. É verdade que agora estávamos com mais um em campo, mas isso não tira qualquer mérito a Rodrigo.
 
 
 
Aliás, foi na sequência de um remate de Rodrigo, aos 75 minutos, feito depois de uma arrancada que o levou a ficar em posição quase frontal à baliza, ligeiramente descaído para a direita do nosso ataque, que surgiu o 2-0. Depois do remate de Rodrigo, que Cássio sacudiu para a sua direita, com muita dificuldade, apareceu Ola John a rematar colocado, junto ao poste direito da baliza do Paços, para o fundo das redes.
E, depois desse lance, Rodrigo rematou por mais duas vezes, com muito perigo, à baliza do Paços. Uma aos 79 minutos e outra três minutos depois. Na primeira ocasião, após uma bela desmarcação, a acorrer a um passe de Ola John, em chapéu, sobre a defesa pacense, Rodrigo parou no peito e, sem deixar cair a bola, desferiu um remate, de pé direito, que passou ligeiramente por cima da barra da baliza. Na segunda, o remate foi fulminante, de pé esquerdo, mas passou ligeiramente ao lado do poste.
 
Em suma, foi uma exibição que deixou a desejar, em especial na 1ª parte, mas que resultou numa vitória segura e inequívoca, e muito importante para a equipa, quer pelo passo que significa na direcção da final da Taça de Portugal, quer pelo acréscimo motivacional e de confiança que tráz à equipa.
 
Em termos individuais, além de Rodrigo, gostei da exibição do Lima, sempre esforçado - e novamente decisivo!... - não apenas pelo facto de ter marcado, mas porque atacou, defendeu, jogou e fez jogar, e continua a revelar uma humildade que tem de se enaltecer. Também André Gomes esteve muito bem. Foi lutador, empreendedor e tacticamente eficaz, apenas lhe faltando algum traquejo na abordagem dos lances, onde facilmente lhe ganham faltas.
 
 
Matic, Salvio e Gaitán estiveram globalmente bem, sendo que Matic se revela, cada vez mais, como um jogador imprescindível no equilíbrio do meio-campo. Já Aimar continua muito abaixo do que espera de um jogador da sua craveira. É verdade que vem de uma longa paragem e que tem muita falta de ritmo; mas, em minha opinião, continua a abusar do facto de ter uma qualidade técnica reconhecida... mas que não se faz sentir em campo. Resultado: perde jogadas em catadupa e permite contra-golpes que, por via da nossa vocação atacante, trazem sempre algum risco. Aimar parece-me que está, claramente, naquela fase da carreira em que tem de ir jogar para onde possa evoluir em campo de forma pausada, e pensando calmamente o jogo; por aqui, isso vai sendo cada vez mais difícil de fazer...
Na manobra defensiva, os laterais - Melgarejo e André Almeida - estiveram aquém das necessidades, permitindo que o adversário jogasse pelos flancos com algum à-vontade. Com o avançar do jogo - e com os puxões de orelhas de Jorge Jesus... - as coisas regularizaram um pouco. E quando André Almeida deu o seu lugar a Maxi Pereira, já depois do minuto 80, não se lhe podia fazer críticas. Os centrais estiveram eficazes, com especial relevância para Luisão, que secou os adversários que se lhe abeiraram. Garay também esteve bem, mas não acabou o jogo sem que voltasse a fazer um daqueles disparates que começam a ser habituais, metendo a bola nos pés de um adversários, na nossa zona defensiva. Artur esteve eficaz. É bom que esteja, porque naquela posição não se pode falhar. E ele tem falhado vezes demais para quem é guarda-redes do Benfica...
 
Amanhã volta o campeonato.
Voltamos à Luz e eu espero, também, que volte a qualidade e a intensidade que somos capazes de ter. E que precisamos de ter...