terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mas... que é isto?!?...


Depois de um interregno de três semanas, voltou a jogar-se para a Liga.
Esperava-se que, embalado por uma vitória sobre o eterno rival - mau grado a exibição... - o Benfica fizesse um regresso em força, para manter viva a chama de lutar pelo campeonato.
 
Era imperioso vencer o Braga, e fazer uma exibição segura e convincente!
Mas não foi preciso mais do que uns poucos minutos, para se perceber que as coisas não seriam nada disso...
 
O nosso jogo foi paupérrimo, desinspirado, eivado de erros e omissões, individuais e colectivas, sempre jogado a passo e sem grande objectividade. E com Cardozo de fora, por lesão, cedo se percebeu que estávamos bastante diminuídos...
No oposto, o adversário jogou sempre muito compacto, com grande entrega e entreajuda, seguro na defesa, pressionante quando não tinha a bola e muito rápido a sair para o contra-ataque.
Em resultado destes desempenhos, não criámos um único lance de perigo, digno desse nome. Ou os passes eram longos demais, ou os nossos jogadores chegavam mais tarde à bola, ou os adversários eram mais lestos a conjurar a jogada, enfim... uma miséria indisfarçável.
Do lado oposto, contaram-se jogadas de rápidas e envolventes, remates intencionais e perigosos, como aquele em que, logo aos 13 minutos, a bola foi sacudida (mal, diga-se...) por Artur e foi à barra da nossa baliza.
 
No regresso dos balneários, a toada manteve-se rigorosamente inalterada.
E, para não destoar, logo aos 48 minutos voltámos a ver uma bola acertar na barra da nossa baliza, com Artur completamente batido.
Apesar de muitos rodriguinhos a meio campo, era o adversário quem rematava, criava perigo e parecia capaz de fazer funcionar o marcador.
E, por falar em rodriguinhos, uma referência para Rodrigo, protagonista de um lance merecedor de entrada directa para o cardápio das idiotices do ano: na recepção a uma bola endossada em arco, chutou, com a intenção de mandar o esférico para trás de si, mas este acertou em si mesmo...
Só aos 70 minutos é que se viu um remate digno desse nome, da parte do Benfica. Ivan Cavaleiro, entretanto lançado na partida, tabelou com um companheiro, à entrada da área, sobre a esquerda, e, já dentro dela, desferiu um potente remate, a que se opôs, em vôo, o guarda redes bracarense, Eduardo.
Esse lance talvez tenha tido o condão de despertar o nosso jogo da monotonia vigente e, aos 73 minutos, Matic, após pressão sobre um adversário (Mauro), ficou com a bola, progrediu para a área do Braga, desviou-se do central, fletindo ligeiramente para a esquerda e, de fora da área, com o pé desse lado, desferiu um remate colocado, que entrou junto do poste contrário da baliza dos minhotos.
Numa jogada individual, de grande querer, Matic fez aquilo que toda a equipa não foi capaz de fazer.
Matic foi, claramente, o homem do jogo. Não que tenha feito um jogo isento de falhas, mas porque foi aquele que mais quis ganhar e que mais se entregou ao jogo.
Até ao final da partida, voltámos a ver um Braga sempre muito empenhado, mas agora já sem o discernimento nem o vigor físico capazes de dar frutos.
 
Em suma, foi mais um jogo em que se jogou pouco, mesmo muito pouco, para as necessidades. E, desta vez, com uma inegável pontinha de sorte...
Enfim, uma vitória que não pode deixar nenhum benfiquista tranquilo. Porque, a jogar desta maneira, vamos jogar muitos jogos que não vamos vencer!...
 
Está cada vez mais difícil acreditar nesta equipa - jogadores e equipa técnica...
Ou alguém faz qualquer coisa, urgentemente, ou vamos ter uma época totalmente negativa, tanto em títulos como em qualidade de jogo...
 
Apesar da chama imensa, está cada vez mais difícil ser benfiquista...
 
 
 

 
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BENFICA, 1  -  BRAGA, 0

23/11/2013, 18:15 horas, Estádio Da Luz, cerca de 35.000 espectadores.
Transmissão BenficaTV

ÁRBITROS: Nuno Almeida; Paulo Ramos e Luís Ramos; Hélder Malheiro.

BENFICA: Artur; Sílvio, Luisão, Garay e Siqueira (André Almeida, 71 min.); Matic, Enzo Pérez e Djuricic (Rodrigo, 60 min.); Markovic (Ivan Cavaleiro, 65 min.), Lima e Gaitán.
Suplentes: Paulo Lopes, André Almeida, Jardel, Fejsa, Ivan Cavaleiro, Rodrigo e Funes Mori.

BRAGA: Eduardo; Baiano, Santos, Nuno André Coelho e Elderson; Mauro, Luís Carlos (Custódio, 80 min.) e Rúben Micael (Hugo Vieira, 76 min.); Alan, Éder e Rafa Silva (Pardo, 73 min.).
Suplentes: Cristiano, Hebert, Tomás Dabó, Vukcevic, Custódio, Pardo e Hugo Vieira.

MARCADOR: 1-0, Matic (73 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...
 

sábado, 23 de novembro de 2013

Assim não pode ser...


Depois da jornada europeia - que tão mal correu... - a recepção ao Sporting, para a Taça. Vencer era o único resultado aceitável. Porque temos mais valor, e porque é sempre imperioso vencer o eterno rival...
 
O jogo começou em toada contida, mas cedo o Benfica começou a tomar conta do jogo, empurrando o adversário para o seu reduto defensivo.
Aos 12 minutos, Cardozo fez o 1-0, na marcação de um livre direto, ligeiramente descaído sobre a direita do nosso ataque, a pouca distância da grande área leonina. E três minutos depois, o mesmo Cardozo quase fazia o segundo, não fosse uma espectacular defesa de Rui Patrício, a um remate desferido com violência, à entrada da área.
A nossa equipa controlava as operações por completo, fazendo um jogo seguro, redando a bola por todo o campo, sem deixar que o adversário tivesse sequer hipótese de jogar.
Mas, aos 37 minutos, na sequência de um cruzamento feito desde a esquerda da nossa defesa, apareceu Capel sobre o lado contrário, a rematar de primeira, fazendo o golo do empate. Sem que o justificasse, o Sporting igualava o marcador.
Porém, cinco minutos depois, Cardozo voltou a gelar o adversário. Enzo Pérez pegou na bola a meio campo, percorreu espaço sobre a zona central e meteu em Gaitán, na esquerda. Este correu em direcção à linha de fundo e cruzou, primorosamente, para o segundo poste, onde apareceu Cardozo, de cabeça, a atirar para o poste mais distante, sem dar qualquer hipótese de defesa a Rui Patrício. E aos 45 minutos, Gaitán ganha uma bola a meio-campo, mete na esquerda em Rúben Amorim e este corre ao longo da linha, até cruzar, atrasado, para Cardozo que, em zona frontal à baliza, dispara uma autêntica bomba, de pé esquerdo, fazendo o terceiro golo, outra vez sem dar qualquer possibilidade de defesa ao guardião adversário.
Cardozo, com um hat-trick, destroçou por completo o Sporting!...
Depois do intervalo, o cariz do jogo manteve-se inalterado, sempre com o Benfica no comando do jogo. O adversário, embora mostrasse vontade, não tinha argumentos para contrariar o nosso poderio. E nós continuámos a jogar, e a criar ocasiões de finalização.
Até que, aos 63 minutos, na marcação de um canto, apareceu o central Maurício a saltar sozinho, antecipando-se a uma defesa inconcebivelmente apática, fazendo o 3-2. Um lance miserável, inadmissível em alta competição, e muito reincidente neste início de época.
E, apesar de mais uma série de ocasiões para finalizar, de uma bola no poste e de uma mão cheia de defesas do guardião adversário, não conseguimos voltar a marcar. Pior do que isso foi que, aos 92 minutos - no segundo de cinco mintos de compensação... - novamente na sequência de um lance de bola parada, neste caso um livre sobre a direita da nossa defesa, voltámos a falhar clamorosamente, permitindo o empate ao adversário. Culpas, escandalosamente comprometedoras, da nossa defesa, guarda-redes incluído!...

 
O prolongamento foi um castigo merecido, pela forma absolutamente confrangedora como a equipa defende lances de bola parada. Não é compreensível como é que uma equipa que joga junta desde há muito, com centrais de grande valor, falha, de forma sistemática e repetitiva, em lances de bola parada.
A vitória acabou por chegar, através de um golo de Luisão, na sequência de um pontapé de canto, no qual o nosso capitão foi placado, e atirado ao chão, pelo central sportinguista Rojo. A bola acabou por encontrar a cabeça de Luisão que, em queda, de costas para a baliza, fez acidentalmente o golo da vitória.
Não era preciso que fosse assim!!!
Correcção: Não podia ter sido assim!!!............
A equipa tem de se disciplinar e banir, por completo, estas comprometedoras falhas. É que, assim não vamos conseguir nada...
 
 
 
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BENFICA, 4  -  SPORTING, 3

09/11/2013, 19:45 horas, Estádio Da Luz, cerca de 48.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Duarte Gomes; Venâncio Tomé e André Campos; Tiago Martins.

BENFICA: Artur; André Almeida, Luisão, Garay e Sílvio; Matic, Enzo Pérez (Lima, 96 min.) e Rúben Amorim (Ivan Cavaleiro, 70 min.); Markovic (André Gomes, 90 min.), Cardozo e Gaitán.
Suplentes: Oblak, Bruno Cortez, Jardel, Ivan Cavaleiro, André Gomes, Djuricic e Lima.

SPORTING: Rui Patrício; Piris, Maurício, Rojo e Jefferson; André Martins (Slimani, 70 min.), William Carvalho e Adrien Silva; Wilson Eduardo (Carrillo, 60 min.), Fredy Montero e Capel (Mané, 81 min.).
Suplentes: Marcelo Boeck, Eric Dier, Vitor Silva, Rinaudo, Carrillo, Mané e Slimani.

MARCADOR: 1-0, Cardozo (12 min.); 1-1, Capel (37 min.); 2-1, Cardozo (42 min.); 3-1, Cardozo (45 min.); 3-2, Maurício (63 min.); 3-3, Slimani (92 min.); 4-3, Luisão (98 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Com os dois pés fora da Champions...


Depois de uma exibição miserável em Lisboa, com um empate (1-1) caído do céu por obra de São Roberto, eis que agora, na Grécia, fizemos talvez a melhor exibição da época e... perdemos (1-0)!
Por obra de um autêntico milagre de São Roberto...
 
Foi um dos jogos que me deixou mais magoado. Porque fomos, de longe, a melhor equipa, durante todo o jogo. Porque ficámos, praticamente, fora da fase seguinte da Champions. Porque sofremos um golo que nem ao Arrentela FC se pode admitir. Porque um tal de Roberto, guarda-redes espanhol que nos levou a todos ao desespero quando por cá passou - com frangos e lapsos para todos os gostos e feitios... - nos negou, literalmente, a vitória, safando 7 (!!!) remates com selo inequívoco de golo...
 
Com a equipa a jogar num clássico 4-3-3, com um meio-campo bem povoado e tacticamente muito disciplinado, o Benfica entrou no jogo por cima do adversário, e manteve essa postura durante todo o jogo. Impressionante tal facto, atendendo ao que tem sido a mediocridade do futebol praticado nos últimos (largos!...) meses...
Logo aos seis minutos, já depois de antes ter ameaçado, Cardozo rematou forte e colocado, correspondendo Roberto com uma soberba defesa, daquelas que nos fazem levar as mãos à cabeça, com vontade de nos esfarriparmos todos.
E pouco depois, aos oito minutos, foi a vez de Markovic, em excelente posição, isolado, não conseguir desfeitear Roberto, permitindo-lhe fazer a mancha a um remate que saiu em jeito.
E como quem não marca se arrisca a sofrer, acabámos por permitir o golo adversário. E o termo é mesmo esse: permitir. Foi precisamente isso que aconteceu. Na cobrança de um canto, da direita da nossa defesa, apareceu um grego, sozinho, na zona frontal à baliza, numa clareira inconcebível, a saltar à vontade para, de cabeça, fazer um remate meio enrolado que foi parar ao fundo das redes. Culpas por inteiro para a defesa, em especial para os centrais e, em particular, para Garay - que ficou a ver o adversário saltar... - e para Artur Moraes (claro!...) que voltou a não fazer, nem de perto nem de longe, tudo o que estava ao seu alcance para, no mínimo, esboçar a defesa. Isto para já nem referir que, naquela zona, o guarda-redes tem de disputar as bolas com os adversários, até porque tem de chegar com as mãos mais alto do que chegam os adversários com as cabeças!
Depois assistiu-se a um período mais incaracterístico, em que o Benfica, embora continuando por cima, exibiu alguma ansiedade e cometeu erros, individuais e colectivos, daqueles que tem sido habituais nos tempos mais recentes. Claro que a isso não terá sido alheio o facto de os gregos aumentarem o nível de agressividade sobre os nossos jogadores, em alguns casos mesmo chegando-nos até ao osso, com a complacência do árbitro, um tal Damir Skomina, que já nos tinha calhado em sorte no passado recente, roubando-nos, literalmente, num jogo com o Chelsea, em Londres. Nessa altura dediquei-lhe algumas linhas, para o mimosear com o cognome (meigo, para a merda que então fez...) de filho de puta.
De entre os gregos, um dos maiores distribuidores de fruta - se não mesmo o maior!... - foi um velho conhecido, de nome Leandro Salino, que levou o jogo todo a atirar para o osso nos nossos que lhe apareciam por perto, com especial incidência no Gaitán, que lhe pôs a cabeça em caldo. O filho de puta do Salino deve ter pensado que ainda estava a jogar em Portugal, num jogo contra (mesmo contra...) o Benfica, apitado por um qualquer Olegário Benquerença, Artur Soares Dias, Elmano Santos, Pedro Proença, Carlos Xistra ou afins. A verdade, porém, é que o boi de preto esloveno teve a mesma condescendência que os avençados nacionais atrás referidos...
 
 
Ainda antes da passagem da meia hora de jogo, já o Benfica regressara à situação de domínio total e absoluto do jogo, criando mais duas ou três oportunidades para marcar, numa das quais Luisão atirou, de cabeça, com muito perigo, levando a bola a rasar a barra da baliza grega.
Antes do minuto quarenta, num curto espaço de tempo, Markovic e Cardozo, isolados por Rúben Amorim e Sílvio, respectivamente, também podiam ter marcado, mas complicaram na altura da concretização e perderam a oportunidade de repor um mínimo de justiça no marcador.
E já mesmo nos minutos finais da 1ª parte, Matic, na sequência de um canto, ficou isolado e, de costas para a baliza, tentou concretizar de calcanhar, falhando displicentemente.
 
Logo a abrir a 2ª parte, Markovic voltou a ter nos pés a possibilidade de marcar quando, isolado, no centro da grande área grega, rematou forte e colocado, mas Roberto, com uma incrível estirada desviou a bola pela linha final...
E no minuto seguinte foi Cardozo a rematar forte, de cabeça, ligeiramente sobre a barra da baliza de Roberto.
Daí até ao final, o jogo teve sempre um sentido: o da baliza grega, com o Benfica a asfixiar o adversário, que nunca teve hipóteses de jogar, limitando-se a defender de forma aguerrida - e por vezes violenta... - sem ter bola para fazer o que quer que fosse.
Maxi Pereira e Lima - que entretanto rendera Cardozo, que saiu lesionado por volta dos 70 minutos... - tiveram boas hipóteses de fazer golo, mas a bola não levou a melhor direcção. E quando levava, estava lá Roberto para fazer aquilo que parecia ser impossível. Fez defesas assombrosas a remates de Gaitán (55 e 88 min.), Enzo Pérez (60 min.) e, sobretudo, a um remate potentíssimo e muito bem colocado de Djuricic, que defendeu com a ponta dos dedos, passando ainda assim a bola a rasar o poste direito da sua baliza.
É inacreditável como é que um guarda-redes que nos pôs literalmente os nervos em frangalhos, com exibições miseráveis, falhas incríveis e frangos monumentais, faz uma exibição como a que lhe vimos na passada 3ª feira!...
 
 
(Custa ainda mais porque, como muito bem sabemos, Roberto é ainda jogador do Benfica, estando apenas cedido ao Atlético de Madrid que, entretanto, o cedeu ao Olympiakos...)
 
 
De qualquer maneira, o que sobra do jogo é o resultado do mesmo, que nos desilude e, pior do que isso, nos deixa praticamente fora da Champions, subtraindo-nos receitas que tanta falta nos vão fazer...
E, além disso, por via dessa saída prematura, talvez ainda venhamos a perder alguns jogadores na janela de transferências de Janeiro, enfraquecendo a equipa e, simultaneamente, reduzindo as possibilidades (pelo menos em teoria...) de sucesso desportivo.
 
Por falar em sucesso desportivo, fico abismado com a mudança da qualidade do futebol apresentado, e com a alteração drástica da postura dos atletas...
O prémio de jogo era muito grande?...
 
Agora vem aí o Sporting, no sábado à noite, para a Taça de Portugal.
Estou muito curioso para ver o que vai acontecer...
Voltaremos a ter uma equipa a jogar futebol, ou pelo menos a querer jogar futebol? Ou vamos voltar a desesperar com a nossa prestação e com a postura de atletas e técnicos?...
 
 
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OLYMPIAKOS, 1  -  BENFICA, 0

05/11/2013, 19:45 horas, Estádio Georgios Karaiskakis, cerca de 30.000 espectadores.
Transmissão TVI
ÁRBITROS: Damir Skomina; Matej Zunic e Bojan Ul; Promiz Arhar.

OLYMPIACOS: Roberto; Salino, Manolas, Siovas e Holebas; Maniatis e Samaris; Yatabaré (Ndinga, 55 min.), Saviola (Dominguez, 45 min.) e Fuster (Bong, 75 min.); Mitroglou.
Suplentes: Megyeri, Papadopolous, Medjani, Campbell, Ndinga, Dominguéz e Bong.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Sílvio; Matic, Enzo Pérez e Rúben Amorim (ivan Cavaleiro, 80 min.); Markovic (Djuricic, 74 min.), Cardozo (Lima, 70 min.) e Gaitán.
Suplentes: Oblak, André Almeida, Jardel, Ola John, Ivan Cavaleiro, Djuricic e Lima.


MARCADOR: 1-0, Manolas (13 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...
 
 
 

domingo, 3 de novembro de 2013

Bom resultado, em exibição razoável


Cheguei do aeroporto ainda a tempo de ver, na net, em directo, a segunda parte do jogo.
O que vi não foi um grande jogo. Pelo contrário. Mas também não foi uma exibição tão miserável como algumas das últimas...
Percebi, depois de rever algumas imagens da 1ª parte, e de ler algumas crónicas, que a etapa inicial tinha sido também fraquinha, embora na parte final da mesma, e particularmente depois dos dois golos do Benfica, as coisas tinham corrido um pouco mais a contento...
 
A segunda parte valeu, essencialmente, pelo grande golo de Markovic, aos 87 minutos, num chapéu ao guarda-redes academista, executado de forma brilhante, após um passe primoroso de Rúben Amorim, que rasgou por completo a defesa adversária, isolando Markovic, ligeiramente descaído para a direita do nosso ataque.
 
 
Já antes o Benfica havia enjeitado, por Lima, Luisão e Cardozo - este por duas vezes... - a possibilidade de voltar a marcar.
E isto sem que o adversário tenha criado qualquer ocasião de perigo real...
Apesar de tudo, e mau grado a segurança exibida ao nível do controle da bola e do ritmo de jogo, e a qualidade técnica dos nossos jogadores mais criativo, com destaque para Enzo Pérez e Gaitán, a verdade é que continuámos muito complicativos e pouco esclarecidos na hora de concluir as jogadas.
A equipa parece estar mais empenhada e confiante, mas... continuo a ter muitas reservas em relação ao futuro...
Precisamos de uma equipa a jogar bem, e a vencer de forma inequívoca. É fundamental para voltarmos a acreditar...
 
 

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ACADÉMICA, 0  -  BENFICA, 3

01/11/2013, 20:30 horas, Estádio Cidade de Coimbra, cerca de 15.000 (??) espectadores.
Transmissão SportTV
ÁRBITROS: Hugo Pacheco; Nélson Moniz e Pedro Ribeiro; Manuel Oliveira.

ACADÉMICA: Ricardo; Marcelo Goiano, Aníbal, João Real e Djavan; Bruno China (Ivanildo, 61 min.) e Fernando Alexandre; Diogo Valente (Marinho, 78 min.), Cleyton e Abdi; Rafael Oliveira (Manoel, 61 min.).
Suplentes: Peiser, Haliche, Reiner, Nuno Piloto, Ivanildo, Marinho e Manoel.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Bruno Cortez; Matic; Ivan Cavaleiro (Markovic, 63 min.), Enzo Pérez e Gaitán; Lima (Rúben Amorim, 74 min.) e Cardozo (Rodrigo, 90 min.).
Suplentes: Paulo Lopes, André Almeida, Jardel, Rúben Amorim, Sulejmani, Markovic e Rodrigo.


MARCADOR: 0-1, Cardozo (34 min.); 0-2, Marcelo Goiano, pb (37 min.); 0-3, Markovic (87 min.);
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PS - Buonanotte Principessa...
 

Serviços mínimos...



Serviços mínimos, segundo rezam as crónicas...
 
Não pude ver o jogo do passado domingo, dia 27, com o Nacional, por estar ausente do país.
Tive pena, porque, apesar de não ter recordações particularmente doces dos últimos jogos, gostaria de ter estado lá, naquele que foi o primeiro jogo após a passagem do 10º aniversário do Estádio da Luz.
 
É que, a 25 de Outubro de 2003, na inauguração do Estádio, eu estive lá. E emocionei-me como nunca, num estádio completamente lotado - mais de 65.000 pessoas - com todos os presentes a entoarem, de forma quase mística, o "Ser benfiquista", imersos num mar imenso de vermelho e branco, feito das cores das indumentárias e dos flashes de luz e cor...
Esse jogo, em que vencemos o Nacional de Montevideu por 2-1, com dois golos de Nuno Gomes, marcou-me para toda a vida.
Tal como me tinha marcado o último jogo no velhinho Estádio da Luz, em que também estive, e em que vencemos o Santa Clara, para a Liga, por 1-0, com um golo de Simão Sabrosa...
 
 
Mas, voltando à realidade, rezam as crónicas - que acompanhei via net... - o Benfica venceu o Nacional de forma justa, com uma exibição esforçada, mas sem grande nota artística, com golos de Siqueira, na 1ª parte, e Cardozo, a abrir a 2ª parte.
 
 
Cardozo foi, aliás, o homem do jogo, depois de ter assistido, numa tabela primorosa com Siqueira, o lateral esquerdo brasileiro, e de ter feito o golo da confirmação logo a abrir a etapa complementar.
Depois, segundo se escreveu, o Benfica baixou claramente o ritmo e controlou, sempre com grande segurança, o desenrolar do jogo, acabando por juntar os três pontos em disputa.
Também Ivan Cavaleiro terá estado bem no jogo, embora tenha acusado um pouco a responsabilidade de jogar em pleno estádio da Luz, sob o olhar do público benfiquista...
Enfim... um bom resultado. Mas com serviços mínimos...
 
 

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BENFICA, 2  -  NACIONAL, 0

27/10/2013, 17:15 horas, Estádio Da Luz, cerca de 35.000 espectadores.
Transmissão BenficaTV

ÁRBITROS: Jorge Ferreira; Inácio Pereira e Cristóvão Moniz.

BENFICA: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Siqueira (André Almeida, 28 min.); Matic; Ivan Cavaleiro (Ola John, 82 min.), Enzo Pérez  e Gaitán; Rodrigo (Rúben Amorim, 65 min.) e Cardozo.
Suplentes: Oblak, André Almeida, Jardel, Rúben Amorim, Ola John, Djuricic e Lima.

NACIONAL: Gottardi; Marçal, Mexer, Miguel Rodrigues e João Aurélio (Rafa, 63 min.); Claudemir; Ghazal  (Diego Barcellos, 56 min.) e Jota; Candeias, Djaniny e Rondon (Lucas João, 63 min.).
Suplentes: Ricardo Batista, Renato, Diogo Coelho, Nuno Campos, Diego Barcellos, Rafa e Lucas João.

MARCADOR: 1-0, Siqueira (15 min.); 2-0, Cardozo (50 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...