quarta-feira, 13 de julho de 2011

Na espiral do desastre...


Estamos a girar na espiral do desastre... desde o final da época 2009/2010!!!

Mais um jogo miserável, com o nosso desempenho a rimar bem com o resultado. Uma derrota (1-2) com o modestíssimo Dijon (um autêntico colosso, com 20 anos de existência, recém promovido à principal liga francesa, onde vai estar pela primeira vez, depois de ter sido terceiro classificado da segunda liga na época passada...). No Benfica, jogadores e treinador estiveram ao nível a que nos têm acostumado, isto é, baixo, ou muito baixo, mesmo, na maioria dos casos.

Ninguém vê isto, caramba?!?
Onde é que nós vamos parar, se não houver a coragem de dizer BASTA?
Temos um contentor de jogadores - a maioria deles de qualidade bastante aceitável - temos óptimas condições de trabalho, adeptos aguerridos e fiéis, condições económicas para garantir reforços que os outros não podem e, nem assim, as coisas tomam um rumo normal?!?
E digo NORMAL, porque em qualquer outro clube do mundo, o acumular destas condições seria uma situação quase paradisíaca que, necessariamente, resultaria numa efectiva melhoria das prestações individuais e colectivas, boas exibições (ou, pelo menos, decentes...) e resultados, normalmente, condizentes com os recursos empenhados.
No Benfica, porém, não é assim. Infelizmente...

Temos um técnico com plenos poderes na escolha de jogadores e colaboradores, e na definição do modelo de jogo. Gastámos, nos últimos 2 anos, cerca de 150 milhões (!!!) em passes de jogadores. Tem de perguntar-se, inevitavelmente, PARA QUÊ?

J. Jesus vai morrer de fartura. Porque não sabe comer. Porque come mais com os olhos do que com a barriga.
Dar um plantel destes a J. Jesus é o mesmo que entregar o volante de um fórmula 1 a um vendilhão de peixe que só consegue conduzir um triciclo com motor de 50 c.c..
Daquela cabeça não sai nada. Ou melhor, saem inúmeras invenções, equívocos imensos, pequenos ódios e muitas condenações prévias e, ainda e sempre, uma sede imensa de recursos que só interessam até serem possuídos, após o que nunca medram. Vá lá saber-se porquê...

Nos últimos anos, na nossa liga doméstica, não têm faltado exemplos de treinadores que não são mestres da táctica nem dispõem de plantéis milionários e acabam por levar as suas equipas a obter exibições seguras e resultados sólidos, que se traduzem, habitualmente, em algumas conquistas. Na nossa casa, com mestres da táctica e dinheiro em quantidade, continuamos a rodopiar num redemoinho que ameaça seriamente engolir-nos cruelmente, e ainda há quem assobie para o lado e ache que isto é absolutamente normal (como dizia o inefável Artur Jorge, quando por cá passou, depois de ter sido desprogramado o seu cérebro...).
Até quando continuarão a assobiar para o lado, como se nada - de muito grave! - se esteja a passar?...

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