quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Enevoada...


Foi uma vitória (2-0) enevoada a que obtivémos na noite de ontem, na Madeira, em casa do Nacional.Tal como o tempo, aliás.

E, a propósito, não se pode deixar de protestar, de forma veemente, contra quem (os oliveirinhas, claro!...) continua a decidir de modo absolutista e totalitário acerca das transmissões televisivas, fixando horários impróprios e sem atender a quaisquer outras condicionantes que não sejam os seus únicos e próprios interesses. Um autêntico nojo, este estado de coisas!!!
No caso do jogo de ontem, a situação do nevoeiro que se abateu sobre o campo, situado na zona alta da ilha, é reincidente e era inteiramente previsível. Não se compreende porque se impôs aquele horário, naquele recinto, e nas condições previsíveis, lesando espectadores e telespectadores. Absolutamente lamentável!!!

O jogo foi muito prejudicado pelo estado do tempo. Esteve suspenso por duas vezes e correu, mesmo, o risco de não ser concluído.
Entrámos mal no jogo. Artur foi, mais uma vez, providencial, evitando males maiores.
Pouco depois dos vinte minutos, já depois da primeira interrupção do jogo, Cardozo correspondeu da melhor maneira a um bom centro de Gaitán e, de cabeça, rematando de cima para baixo, como mandam as regras, fez o primeiro golo. Daí em diante o Nacional quebrou bastante, mas, como vem sendo hábito, nunca conseguimos resolver o jogo, nomeadamente aumentando o score, mau grado algumas boas ocasiões criadas.
Na 2ª parte, o Nacional voltou a entrar com alguma intensidade, mas o Benfica recompôs-se e voltou a mandar no jogo, por inteiro. Contudo, não materializou em golos o seu domínio.
Creio que o desacerto na finalização - e também em grande parte do jogo ofensivo... - se fica a dever a uma grande inconstância na atitude de alguns dos nossos jogadores que, fiados na sua maior valia técnica, são displicentes, lentos e nem sempre determinados e empenhados na disputa dos lances.
Em função desse facto, bem como da falta de eficácia e consistência uma vez mais reveladas, referi que a nossa vitória havia sido enevoada. E foi-o, efectivamente.
E sofrida, também. Muito sofrida. Tão sofrida que, mesmo a jogar contra dez, por expulsão de um adversário, o Benfica passou por uma ou outra (poucas, é certo...) situações de maior aperto. Uma delas foi já no último minuto do período de compensação, na sequência de um canto. Nessa jogada, no entanto, Bruno César acabou por recuperar a bola, correu da nossa grande área para a baliza do Nacional, adiantando-se aos defesas adversários, e, com grande confiança, com o guarda-redes adversário pela frente, rematou para o fundo da baliza, estabelecendo o 2-0 final.
Um sufoco, outra vez...
O facto positivo é que, finalmente, não sofremos golos. Aleluia!!!

Da artbitragem, pode-se dizer que esteve ao nível do que era esperado. O nomeado foi (claro... tinha de ser assim, ou parecido!) Artur Soares Dias que, uma vez mais, deu provas de estar, totalmente, ao serviço da máfia nortenha. Não nos marcou nenhum golo, é verdade - embora não lhe faltasse vontade, certamente... - mas apitou sempre contra nós. E, muito importante, deixou os sarrafeiros do Nacional carregarem forte e feio sobre os nossos jogadores, com particular incidência sobre Aimar, Witsel, Cardozo, Gaitán e, mais tarde, Enzo Peres e Bruno César. Um tal de Felipe - sim, o mesmo que no ano passado, no jogo com o clube da fruta, pôs, inacreditavelmente, a mão à bola, dentro da sua grande área, para originar a marcação de um penalty... - carregou violentamente, num espaço de três minutos, o Witsel, da primeira vez pisando-lhe o pé, já sem a bola por perto, e, depois, agredindo-o com o cotovelo, nas barbas do árbitro, e viu apenas o cartão amarelo, nessa segunda situação. Incrível!!! E vergonhoso!!!
O Nacional é, claramente, um clube da esfera da máfia que controla o nosso futebol. À semelhança do seu presidente, Rui Alves, conhecido naquelas paragens atlânticas por o "Quinhentinhos", numa alusão aos subornos que aceitava para desenrascar quem lhe pagava...

O Benfica, mesmo que esteja a jogar abaixo daquilo que os adeptos anseiam, é a estrela mais candente e pura deste charco que é o futebol português...

Sem comentários:

Enviar um comentário