quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Num sobe e desce contínuo...


De Braga a Genebra, uma viagem da medicoridade à normalidade...
De facto, esta frase traduz o que foi o Benfica de Braga (empate 1-1, com o "benfiquista" Pedro Proença a inventar, claramente, um penalty para o braga, numa noite em que a iluminação do estádio tosco faliu por três convenientes vezes, para impedir alguma continuidade na partida...) e o de Genebra, no particular com o Galatasaray (vitória por 2-0, nitidamente escassa para o futebol produzido pelo Benfica...).
Em Braga fomos (quase) miseráveis, sem chama, nem querer, num jogo que poderíamos ter vencido sem grande dificuldade, somando três pontos que nos deixariam na frente do campeonato, isolados. Não quisémos. Porque estivémos quase sempre encolhidos  - em especial na 1ª parte... - e porque aquele energúmeno - a quem alguém, em boa hora, partiu um dente do frontispíco cavalar do dito - inventou, de forma despudorada, um penalty a favor do braga. Que da próxima vez acerte um camião TIR na dentição frontal do animal, são os meus sinceros desejos!!!
O jogo de Braga, além do roubo de Proença, teve aquele filme de terror da iluminação eléctrica estar a falhar de pouco a pouco, impedindo liminarmente que o Benfica pudesse impor algum ritmo ao jogo. E, no final, ainda pudémos apreciar o decrépito Quim, nitidamente ressabiado, a tentar passar a mensagem de que o Benfica não tinha sido a equipa mais consistente. Soou tão a falso o seu testemunho que, mesmo que as estatísticas do jogo não o provassem, à saciedade, a sua postura não deixaria dúvidas a ninguém. Como pode alguém descer a um nível tão degradante?...


Em Genebra, a equipa não fez um grande jogo, mas já esteve a um nível mais próximo do que é o seu valor.
Perante um adversário difícil, com currículo nacional e internacional, e a alinhar com muitos atletas que nem segundas escolhas têm sido, a equipa esteve bem. Apresentou garra, boa atitude táctica e uma apreciável consistência nas movimentações, apenas falhando, de forma preocupante, na finalização. De facto, foram 2-0 apenas; mas poderiam ter sido meia dúzia, porque oportunidades não faltaram.
Gostei de ver Saviola - apareceu renascido, a comandar o jogo de ataque da equipa... - e dos miúdos da formação, em especial de Cafú. Luís Martins não me agradou especialmente, embora também não tenha comprometido. Dos velhinhos, voltei a gostar do Garay e do Artur, estando também Jardel num plano bem aceitável. Já Capdevilla desiludiu-me bastante, pois estava à espera de mais qualidade, de um maior acerto e de uma postura mais autoritária e experiente. Pior do que Capdevilla, no entanto, esteve Emerson, pese o facto de estar a jogar fora do seu lugar habitual.

Sexta-feira temos o jogo com a Naval, para a Taça de Portugal.
Fico a aguardar o que nos trará. Jorge Jesus já anunciou que vai utilizar alguns dos que jogaram em Genebra e isso, atendendo ao que produziram nesse jogo, poderá ser bom para o Benfica.
Mas é preciso não inventar. E, sobretudo, jogar à Benfica: com garra, crença e vontade de ganhar.
E, atenção, a Naval também vai jogar com onze...
Faço votos para que jogue apenas com onze...

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