Voltámos a ter futebol!!!...
(Entretanto, houve para aí uns jogos de futebol, mas como não foram do Benfica, foi como se não tivessem ocorrido.
Já agora, parabéns à Espanha pela renovação do título europeu...)
Mesmo sem futebol, o Benfica esteve sempre presente. No coração e na alma...
O defeso futebolístico trouxe alegrias (hóquei, futsal, basquetebol, atletismo...), mas também alguns amargos de boca (andebol, voleibol...).
Os benfiquistas só se conformam com a vitória, pelo que não posso dizer que o intermezzo futebolístico tenha sido realmente bom...
Estive fora de portas desde meados de Maio - viajei logo após a última jornada da Liga (vitória por 1-3, em Setúbal) - e só regressei no início da semana passada.
Ainda pensei em retardar o regresso, para acompanhar o estágio da equipa em Evian, mas isso acabou por não ser viável.
Mas, perto ou longe, a ligação ao Benfica é sempre extrema...
Estes primeiros dias de preparação deixaram-me com uma sensação de alguma intanquilidade.
Tenho de confessar que, globalmente, estou satisfeito com o rendimento da equipa e dos atletas. Isto, apesar de ainda persistirem erros e posturas que não podem ocorrer, não só individual, mas também coletivamente.
Em simultâneo, noto algum adormecimento e passividade face à definição do plantel, bem como em relação a aspectos extra-desportivos que necessitam - como sente a generalidade dos benfiquistas - de ser clarificados e cuidados, para que não condicionem a verdade desportiva e tornem inúteis o empenho e a dedicação de todos - atletas, técnicos, dirigentes, sócios e adeptos - à causa benfiquista.
Ao futebol (até agora) jogado, não se pode deixar de dar nota positiva.
As vitórias sobre o Marselha (2-0) e o RH Hamm (3-0), do Luxemburgo (uma equipa muito bem estruturada, apesar de, supostamente, amadora...), e mesmo o empate desta noite com o Lille, têm de se considerar resultados positivos. Tal como as exibições, mau grado alguns erros e posturas, individuais e colectivas, que não são admissíveis. Alguns continuam a inventar, a persistir em jogar à Maradona e a fazer (e falhar!...) passes dispensáveis... e que resultam em desfavor do colectivo. E outros continuam a ser bastante eloquentes relativamente à contrariedade com que estão (ou continuam...) no plantel. Não acredito que esses atletas tenham problemas físicos ou que estejam fatigados logo no início da época!!!
E, atenção, não se podem aceitar birras e atitudes para forçar a saída ou o empréstimo. A única postura sadia e consistente é exigir que correspondam como profissionais que são... até porque são (muito bem) pagos para jogarem futebol. Disciplina e mão-de-ferro são condições imprescindíveis ao sucesso. Empréstimos para a Argentina, Brasil... ou mesmo para Braga (agora já não é possível...) não podem, nunca, ser solução. Pelo contrário: são soluções perniciosas.
Mãos à obra, pessoal.
Eu vou fazer a minha parte...
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