O jogo da passada 2ª feira, com o Moreirense, a contar para a última jornada da 1ª volta da Liga, foi mais um teste à nossa capacidadede sofrimento.
Uma vitória (2-0), que poderia ter tido uma expressão maior, acabou por ser algo complicada, por culpa própria.
A nossa primeira parte foi má demais para ser verdade. A equipa jogou sempre a passo, sem alma, à espera que o jogo se resolvesse por si. De resto, muitos passes falhados, pouca objectividade e acutilância, e, deste modo, o jogo foi-se arrastando para o intervalo... à medida das aspirações do adversário. Adversário que queria mais do que o Benfica, mas que, obviamente, podia muito menos.
É verdade que o estado do relvado, algo pesado e um pouco maltratado, em nada ajudava. Mas a nossa falta de querer foi ainda mais decisiva.
Irrita-me, profundamente, este tipo de postura. E se, a jogar com um adversário limitado isso não tem repercussões, com um adversário mais apetrechado as coisas complicam-se significativamente. E muitas vezes sem hipótese de recuperação...
Apesar de tudo, e depois do Moreirense ter ameaçado logo no primeiro lance do jogo, pelo argelino Ghilas, a verdade é que o Benfica foi construindo algumas ocasiões em que poderia ter feito o golo. Cardozo (7 e 21 min.), Matic (12), Lima (16), Luisão (32, de cabeça) e Gaitán e Salvio, na mesma jogada, já em período de compensação no final da 1ª parte, poderiam ter marcado. A ocasião de Gaitán foi a mais flagrante: depois de ter entrado na área pela esquerda, driblado dois defesas e atirado para o poste mais distante, a bola sobrou para Salvio que, de angulo apertado, rematou e acertou no poste esquerdo da baliza de Ricardo. E, aos remates de Cardozo e Lima, opôs-se muito bem o guardião moreirense, em duas ocasiões, com defesas de recurso, para canto.
Na 2ª parte, a equipa entrou bem mais determinada.
Logo aos 2 minutos de jogo, Matic colocou a bola na baliza do Moreirense, na sequência de um canto, marcado da direita do nosso ataque. O jogador estava, porém, ligeiramente adiantado e, por isso, o golo não foi validado. (Se fosse com outros, até poderia estar dois metros para lá da defesa...).
Mas, logo no lance seguinte, Salvio recuperou a bola no nosso meio campo ofensivo, arrastou consigo três adversários, fintou-os e, à saída de Ricardo, atirou colocado, com um remate cruzado, para o poste mais distante. Estava feito o 1-0... e em boa altura!
Pouco depois dos 50 minutos poderia ter aparecido o 2-0, quando Cardozo cabeceou para uma defesa apertada do guardião adversário e Salvio, em posição frontal, em cima da linha da pequena área, fez a recarga, fazendo a bola subir muito.
Daí em diante, o ritmo voltou a baixar, ao mesmo tempo que a chuva aparecia com mais intensidade.
Apesar do ritmo agora mais frouxo, ainda houve ocasião para João Capela não marcar uma grande penalidade a nosso favor, numa jogada em que a bola, rematada para a baliza, sofre um ressalto e encontra a mão do central do Moreirense. Não se pode dizer que seja uma falta claramente indiscutível. Mas é indiscutível que, se fosse na nossa grande área, era assinalado penalty, de imediato...
Pouco depois Rodrigo substituíu Cardozo e Ola John rendeu Gaitán, mas o jogo não sofreu grande alteração. Talvez um pouco mais de rapidez no armar das jogadas, mas nada de significativo.
No entanto, foi Ola John quem, pouco depois dos 70 minutos, desmarcou Lima, que se adiantou à defesa e, à saída de Ricardo, fez-lhe um chapéu com as medidas certas e dilatou a vantagem no marcador. Lima que acabou por ser substituído, ao minuto 85, por André Almeida.
Daí até final, Rodrigo (76 min.) ainda tentou a sua sorte, mas a bola saíu ao lado. Aos 90 minutos, Maxi Pereira sacou um bom cruzamento, mas os nossos homens mais adiantados chegaram atrasados. E já no último minuto do período de compensação, Matic teve uma excelente ocasião, mas a bola acabou por sair ao lado da baliza de Ricardo.
Jogaram de início: Artur; Maxi, Jardel, Luisão e Melgarejo; Matic, Enzo Pérez, Salvio e Gaitán; Lima e Cardozo.
Para mim, o melhor em campo foi Salvio, embora perca sempre alguns lances. Lima também esteve bastante bem. Aliás, como tem sido habitual. As restantes exibições foram medianas, a meu ver. O centro da defesa esteve à altura e Melgarejo, apesar de um começo muito titubeante, acabou por cumprir. Enzo Pérez está em baixo, tal como Cardozo, que se está a apagar progressivamente. É preciso muito mais!!!
A exibição soube a pouco. E, sobretudo, fica a preocupação pelo facto da equipa facilitar em demasia, cometer muitos erros, individuais e colectivos, e não ter o killer instinct que nos poderia valer a consumação das vitórias sem termos que passar por sobressaltos. Não foi o caso do jogo de Moreira de Cónegos mas, convenhamos, o adversário era bem modesto...
O pior é quando os adversários são mais consistentes e coreáceos na sua acção...
Sábado há mais. E o adversário, que é duro de roer, costuma enraivecer-se e espumar pela boca quando joga contra o Benfica.
A mando do patrão, sem dúvida, mas também porque se habituou a cuspir no prato onde lhe temos servido imerecidas iguarias...
Filhos da puta!!!
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