quarta-feira, 19 de março de 2014

Vitória sofrida... por erros próprios!!!

 
Ontem, na Madeira, tivemos uma vitória justa, mas sofrida, sobre o Nacional. Muito sofrida...
E, apesar de nada o fazer prever, até podíamos ter tido um resultado adverso, quando, mesmo sobre o final, esteve perto de acontecer o empate a três golos.
E porquê?!?
Apenas por culpa própria! Porque não tivemos a atitude que se impunha, e abdicámos de fazer o que melhor fazemos: jogar futebol!
 
O jogo começou mal para nós.
Logo aos 6 minutos, um filho da puta a quem chamam Manuel Mota, numa jogada em que a bola sofre um ressalto no joelho de Luisão e lhe vai ao braço, com o nosso capitão a esticar o braço para trás das costas, para evitar o contacto, o dito palhaço assinala penalty.
A perder desde cedo, a equipa ainda levou algum tempo a reagir.
A nossa primeira ocasião real de perigo foi criada por Rodrigo, pouco depois dos 20 minutos, com um remate violento, que passou a rasar a barra da baliza de Gottardi.
No minuto 24, Markovic, Rodrigo e Lima combinaram muito bem na área adversária, sobre a direita do nosso ataque, com Rodrigo a fazer um passe curto para Lima e este a fuzilar a baliza do Nacional.
 
 
E no minuto seguinte foi Gaitán a rematar em boa posição, mas o remate saiu ao lado.
Aos 33 minutos, depois de uma brilhante jogada individual de Markovic, pela direita, este cruzou para o centro da área, onde Rodrigo se fez ao lance e deixou passar a bola para Gaitán, com o nosso ala esquerdo, sozinho frente a Gottardi, a rematar de primeira, fazendo a bola passar um pouco sobre a barra da baliza adversária.
Mas, no minuto seguinte, Rodrigo, descaído sobre a direita do nosso ataque, ganhou a bola, progrediu em direcção à área e, depois de tirar dois defesas do caminho, rematou, violentamente, de pé esquerdo, enfiando a bola junto ao canto superior esquerdo da baliza do Nacional. Um golaço, daqueles de fazer saltar até as cadeiras do estádio...
 
 
Não tirou o pé do acelerador o Benfica e, aos 43 minutos, depois de um período de grande pressão, na sequência de um pontapé de canto, Garay fez, de cabeça, e de ângulo difícil, o terceiro golo.
 
Na 2ª parte, o Benfica baixou deliberadamente o ritmo, deixando que o adversário tivesse mais bola e pudesse preparar o ataque com algum à-vontade.
Além da baixa pressão colocada sobre os jogadores adversários, a equipa foi acumulando erros inadmissíveis, individuais e colectivos. E se o Nacional não criava situações reais de perigo, nós também não fazíamos nada de significativo, embora pudéssemos - e devêssemos!... - aproveitar o espaço que o antagonista deixava na sua zona mais recuada.
Enfim, incompreensivelmente, em termos práticos, fechámos a loja e deixámos de jogar...
Inadmissível!!!
E o que é facto é que isso ia custando pontos...
Aos 80 minutos, uma desatenção na esquerda da nossa defesa, com Sílvio acantonado a meio campo, uma hesitação entre Luisão e Oblak permitiu que um jogador adversário ganhasse a bola - embora em situação muito discutível... - e cruzasse atrasado para o Djaniny, no centro da área, à saída do nosso guarda-redes, fazer o golo e reduzir o marcador para diferença mínima.
E minutos depois, na cobrança de uma falta cometida, de forma absolutamente gratuita e imbecil, por Gaitán, poderia ter acontecido o empate, quando um adversário chegou um pouco atrasado à bola, que cruzou a área, frente à baliza, sem que ninguém lhe tocasse...
Imcompreensível!!! E totalmente inadmissível!...
Valeu-nos que, aos 89 minutos, na sequência de um bom cruzamento de Sílvio, da esquerda, surgiu Garay, no centro da área do Nacional saltou à bola e, num gesto técnico perfeito, cabeceou para o fundo da baliza de Gottardi, sem hipótese de defesa para este.
 

 
Foi uma vitória justa, mas muito sofrida. Sofrida demais! E eivada de erros próprios, que não são admissíveis e não podem, simplesmente, acontecer!...
 
 
Ainda para mais porque, sem dúvida, vamos ter de levar com arbitragens como a de Manuel Mota, da noite de ontem.
Esse filho da puta - sem ofensa para a senhora sua mãe... - estivesse, ou não, ameaçado pelas lagatixas, fez uma arbitragem descaradamente tendenciosa, e mesmo vergonhosa!
 
 
Logo aos 6 minutos aquele penalty incrivelmente assinalado.
E, ao longo de todo o tempo, contemporizando com as repetidas entradas faltosas sobre os nossos jogadores, em contraste com a ligeireza com que assinalava livres contra o Benfica e não se coibia de mostrar cartões, por dá cá aquela palha.
Claro que só com uma arbitragem destas seria possível ao Nacional acabar o jogo com onze em campo. Gomaa e a Marçal só acabaram o jogo dentro das quatro linhas, porque o filho da puta do talhante-carniceiro não cumpriu a lei. O caso de Marçal, então, é escandalosamente nojento. É que, já depois de ter visto o cartão amarelo, por falta violenta sobre Markovic, aos 12 minutos, deu-se ao luxo de, perto dos 40 minutos, já sem bola, e com Rodrigo de joelhos fletidos, para lá da linha lateral, o ir empurrar, violenta, deliberada e descaradamente, com o braço direito, projectando-o sobre os painéis publicitários, sobre os quais ficou estatelado!
Que vá para a puta que o pariu!!!
 
 
Quanto ao nosso futebol, que é o factor que podemos controlar, não pode voltar a ser como foi na 2ª parte do jogo de ontem...
Para não termos de lamentar algum desgosto!...
 
 
 
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NACIONAL, 2  -  BENFICA, 4

17/03/2014, 20:00 horas, Estádio da Madeira, cerca de 5.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Manuel Mota; Alfredo Braga e José Gomes; Hugo Pacheco.

NACIONAL: Gottardi; João Aurélio, Mexer, Miguel Rodrigues e Marçal; Ghazal (Rafa, 18 min.), Rondon (Lucas João, 49 min.), Gomaa, Diego Barcellos (Reginaldo, 67 min.) e Candeias; Djaniny.
Suplentes: Ricardo Batista, Camacho, Zainadine, Jota, Rafa, Reginaldo e Lucas João.


BENFICA: Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Siqueira (Sílvio, 72 min.); Rúben Amorim, Enzo Peréz, Markovic (Sálvio, 61 min.) e Gaitán; Rodrigo (Sulejmani, 90 min.) e Lima.
Suplentes: Paulo Lopes, Sílvio, Jardel, André Gomes, Sulejmani, Sálvio e Cardozo.


MARCADOR: 1-0, Candeias (g.p., 6 min.); 1-1, Lima (24 min.); 1-2, Rodrigo (34 min.); 1-3, Garay (43 min.); 2-3, Djaniny (80 min.); 2-4, Garay (89 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

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