Um sabor muito especial...

... porque o apuramento para a final da Taça da Liga foi conseguido no recinto do clube da fruta, com uma equipa formada por muitos jogadores pouco utilizados, e porque ainda tivemos de suportar um árbitro do sistema, que expulsou um dos nossos centrais à passagem da meia hora da primeira parte!

Teve, por isso, um sabor muito especial a qualificação para a final da Taça da Liga, conseguida no desempate por grandes penalidades, depois de se ter verificado um empate sem golos no final da partida...

A pensar na 2ª mão da meia-final da Liga Europa, o Benfica apresentou uma equipa com demasiadas alterações para o meu gosto, e disso se ressentiu o jogo colectivo.

Apesar de tudo, a equipa foi controlando o jogo a contento, embora tenha sido menos eficaz na acção ofensiva.

À passagem do minuto 32, Steven Vitória fez falta sobre Jackson Martinez e o semilha Marco Ferreira não deixou de aproveitou a oportunidade para nos reduzir a dez jogadores. É verdade que existiu a falta, mas o jogador estava a fazer um movimento desencontrado com a baliza, numa diagonal dirigida para a linha de fundo e não para a baliza, havendo outros defesas nossos em linha com Steven Vitória. Enfim... nada que nos possa deixar muito surpreendidos.

Curiosamente, a partir daí, e em especial durante o segundo tempo, a equipa uniu-se ainda mais e, em sentido oposto, os corruptos nunca mais criaram qualquer situação real de grande perigo...

E foi até o Benfica quem, numa jogada conduzida por Ivan Cavaleiro, já perto do final do encontro, poderia ter marcado, demorando este, no entanto, muito tempo na finalização da jogada...

Atingidos os 90 minutos, com um empate a zero, seguiu-se a decisão por pontapés da marca de grande penalidade.

Siqueira marcou, tal como Herrera; depois Garay acertou na barra e Jackson atirou para as nuvens; Jardel e Ghilas converteram, antes de André Gomes e Maicon permitirem as defesas de Fabiano e Oblak; depois Enzo Peréz e Varela converteram; por fim, Ivan Cavaleiro converteu e Fernando atirou ao poste, com Oblak a estar também no lado certo...

O apuramento soube muito bem, porque foi conseguido sobre uma equipa que, apesar de ter dado a ideia de não valorizar a prova, usou de todos os estratagemas para a vencer, como aconteceu com o atraso deliberado no reatamento do jogo com o Estoril, para tirar vantagem do resultado que fizessem os viscondes falidos no seu jogo.

Por isso, soube mesmo muito bem!

Sabe sempre bem derrotar a corrupção e a chico-espertice...

... Tal como soube muito bem a declaração de Jardel, no final do jogo, à reportagem televisiva, quando referiu:

"O FC Porto não deve estar muito triste por não ter chegado a esta final, já que os seus jogadores e dirigentes não davam muita importância a esta prova. Nós damos e estamos em duas finais."

Nessa altura, devem ter estilhaçado uma série de ecrãs de televisão, na Palermo portuguesa...

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PORTO, 0  -  BENFICA, 0

27/04/2014, 18:15 horas, Estádio do Dragão, cerca de 26.000 espectadores.

Transmissão SIC

ÁRBITROS: Marco Ferreira; Nélson Moniz e Sérgio Serrão; Manuel Mota.

PORTO: Fabiano; Danilo (Ricardo, 83 min.), Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour (Quintero, 55 min.), Fernando e Herrera; Varela, Jacskon Martinez e Quaresma (Ghilas, 72 min.).
Suplentes: Kadú, Reyes, Josué, Quintero, Carlos Eduardo, Ricardo e Ghilas.

BENFICA: Oblak; André Almeida, Jardel, Steven Vitória e Siqueira; Rúben Amorim (Enzo Peréz, 80 min.), André Gomes, Ivan Cavaleiro e Sulejmani; Lima (Garay, 37 min.) e Cardozo (Markovic, 63 min.).

Suplentes: Paulo Lopes, Maxi Pereira, Garay, Enzo Pérez, Djuricic, Markovic e Funes Mori.

MARCADOR: 0-1, Siqueira; 1-1, Herrera; 1-2, Jardel; 2-2, Ghilas; 2-3, Enzo Peréz; 3-3, Varela; 3-4, Ivan Cavaleiro.

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PS - Buonanotte Principessa...