Afinal, depois da venda de Javi Garcia ao Manchester City - por um valor equivalente a 2/3 da cláusula de rescisão!... - e quando o universo benfiquista pensava que nada pior poderia acontecer, eis que surge o impensável: os russos do Zenit pagam (diz-se que pagam...) a cláusula de rescisão (40 milhões de euros...) e levam Witsel...
Ou seja, de uma assentada ficamos sem duas pedras fundamentais da equipa. Precisamente no cerne da mais importante zona de manobra, onde tudo se decide. E, mais grave, sem soluções à altura das perdas, nem capazes de garantir um mínimo de eficiência...
Se, para o lugar de Javi Garcia, a segunda escolha seria Matic, para o lugar de Witsel muito provavelmente não arranjaremos substituto.
É verdade que as transferências aconteceram no limite da janela de transferências - e a de Witsel já mesmo depois da deadline para as inscrições na nossa liga... - mas, também, não é menos verdade que não nos prevenimos minimamente para essas eventualidades.
Amadorismo? Sim, como se pode facilmente constatar...
Burrice? Também, como se percebe sem necessidade de grandes raciocínios...
Algo mais do que amadorismo e burrice? Sinceramente, julgo bem que sim. Ainda para mais quando se sabe que, em nenhum dos casos foi efectivamente paga a cláusula de rescisão: no caso de Javi Garcia, porque se vendeu por 20 milhões e a cláusula era de 30 milhões; no caso de Witsel, porque afinal não recebemos os 40 milhões, mas apenas uma tranche desse valor, arrastando-se o restante pagamento da dívida por mais duas tranches anuais de igual valor...
No fundo, ficámos com uma mão cheia de... pouca coisa, e com um buraco sem tamanho no miolo da equipa...
Além de me cheirar muito mal, deixa-me uma sensação de perda irreparável e um tremendo bad feeling...
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