segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Roubo descarado, em Coimbra...


O jogo desta noite, em Coimbra, foi o que se esperava.
Ou o que encomendaram...
 
Com Carlos Xistra em cena, foi o roubo esperado, numa palhaçada medonha.
 
Jorge Jesus ajudou, com a habitual surpresa no onze inicial. Desta vez, foi a inclusão de Bruno César, que tem tido um horrível arranque de época, com exibições de provocar esgares de repulsa em qualquer estátua das nossas cidades e vilas. E logo a jogar como ala, sobre a esquerda!...
 
É certo que aos dez minutos de jogo já poderíamos estar a vencer por 3-0.
Logo aos 3 minutos Cardozo rematou, em posição frontal, quase sobre a linha de pequena área, levando a bola a esbarrar com estrondo no poste. E aos 5 minutos, Rodrigo acorreu a um centro, levando a bola ao poste da baliza da Académica. Aos 9 minutos, Rodrigo saltou à entrada da área e, de cabeça, tocou para Cardozo, que rematou para uma defesa difícil do guarda-redes adversário, com a bola a ir, ainda, à barra. Mais uma vez...
Com tanto infortúnio, e algum desperdício, fiquei com a desagradável sensação que tudo isso, somado à presença de Xistra, só podia dar mau resultado...
 
Aos 25 minutos de jogo, Xistra abriu o anedotário. Num cruzamento feito da direita do ataque da Académica, Maxi Pereira saltou com um adversário, na zona central do terreno, claramente fora da nossa grande área. A bola escapou a ambos, mas o adversário acabou por cair, atirando-se para dentro da área. O filho de puta do Xistra, protagonista de episódios inenarráveis do nosso futebol, e figura comprovadamente ligada ao Apito Dourado, apontou de imediato para a marca de grande penalidade. Ninguém queria acreditar, mas estava mesmo a acontecer!...
Em desvantagem, a equipa tentou reverter a situação. Apesar disso, e mau grado alguns bons apontamentos, voltámos a cometer muitos dos já identificados erros, a falhar vários passes, a mastigar demasiado o jogo, e a não tirar nenhum partido do avanço dos nossos laterais sobre as alas. Bruno César, Rodrigo, Cardozo e Salvio, na frente, estavam cada vez mais complicativos e menos eficazes. Quase sobre o intervalo, Cardozo rematou de cabeça, com perigo, por duas vezes. Da primeira vez, execelente defesa do guardião adversário. Da segunda, remate ligeiramente por cima da trave, quando tinha todas as condições para fazer o empate.
Para a 2ª parte, veio Nolito no lugar de Bruno César (que nem devia ter chegado a entrar!!! Jogámos meio jogo só com dez...). Logo aos 3 minutos da 2ª parte, Cardozo recebeu um passe de Salvio e rematou, em posição quase frontal. O defesa da Académica pôs a mão à bola, dentro da área. Xistra não teve como não marcar o penalti... e expulsar o defesa adversário. Deve ter-lhe custado imenso...
Na conversão do penalti, Cardozo fez o empate...
 
 
Quando se pensava que, finalmente, as coisas iam ficar mais fáceis, eis que voltamos a não conseguir resolver um jogo, a jogar contra dez. Bem, na verdade era contra treze, como se veria...
Aos 60 minutos, Nolito foi apertado dentro da área da Académica, quando se esgueirava pela esquerda e se viu ensanduichado por dois adversários. Xistra nada assinalou, claro...
Quando se pensava que já se tinha visto tudo, eis que o cabrão do Xistra vê, onde mais ninguém viu, razão para assinalar penalti contra o Benfica. O atacante adversário, que deambulava sózinho lá na frente, lembrou-se de embicar para a nossa baliza. Sobre o limite da área estava Garay e, um metro mais ao lado, ligeiramente atrás, estava Jardel, para o que desse e viesse. À chegada do adversário, Garay esticou o pé e desviou a bola para Jardel. O atacante forçou o contacto do seu pé com o de Garay e atirou-se para o chão, à entrada da grande área. Penalty, assinalou Xistra, de pronto. Claro!...
Sem saber ler nem escrever, a Académica estava outra vez na frente...
Jesus, que já tinha feito entrar Aimar para o lugar de Enzo Pérez (que até estava a jogar bem...) decidiu, então, fazer entrar Lima, tirando Rodrigo. A jogar contra dez, e a perder, não tinha que ter sido mais atrevido?...
O nosso futebol era, nessa altura, muito pouco esclarecido, com a exibição a ficar cada vez mais pobre. Cardozo rematou... sem sucesso. Aimar foi muito pouco para o que se precisava. Melgarejo e Maxi Pereira estiveram esforçados, mas inconsequentes. Nolito esteve um pouco melhor que Bruno César (portanto, medíocre...) e Salvio está, agora, a entrar naquela fase em que já começa a irritar. Lima fez o empate, aos 85 minutos, num bom remate de fora da área... e pouco mais.
Os últimos minutos foram de alguma pressão, mas de muito pouco discernimento e de nenhuma eficácia.
Como benfiquista, estou desiludido. Com o nosso futebol.
Como homem, estou indignado. Com o nojo que é a nossa arbitragem.
 
 
Como sócio e adepto, exijo ver a instituição S. L. Benfica vir a público tomar uma posição clara e consequente, relativamente às arbitragens. Que passa, obviamente, por retirar todo e qualquer apoio a quem dirige a arbitragem e o nosso futebol. (E vou ter isso em atenção quando das próximas eleições no Benfica...).
Como homem, de convicções e firmes princípios, espero que haja alguém que, estando fisicamente próximo de Carlos Xistra, lhe espete um tiro nos cornos. Sinceramente. Montes de esterco como ele, não merecem enfernizar a vida de quem, como eu, nutre uma paixão pura por um clube...
 Justiça extrema!!! Já!!! Sem dó nem piedade!...
 

Sem comentários:

Enviar um comentário