terça-feira, 8 de março de 2011

Jesus tinha razão...


Quando já ninguém se lembra dos insignificantes, eis que os mesmos, numa desesperada tentativa de não se afundarem, se colam aos realmente significantes, para serem notícia...

Jesus tinha razão. Quim foi um guarda-redes vulgar, que se guindou à condição de estrela apenas por vestir a camisola do Benfica. A sua recente declaração, acerca do lance que causou a expulsão de Javi Garcia em braga (com letrinha pequenina, pois...), veio apenas confirmar a sua pequenês, também de espírito. Quim foi um guarda-redes vulgar, como acima escrevi; agora provou que é um homem apenas medíocre...

Como o são, também, Fernando Mendes, Jorge Ribeiro, e outros que vestiram a camisola do Glorioso e, mais tarde, após terem sido dispensados - porque não tinham lugar no plantel do Benfica, essa é que é a verdade... - vieram cuspir no prato onde já tinham comido.
Até ao fim dos meus dias, nunca mais me hei-de esquecer de Fernando Mendes que, babando-se de ódio por todos os poros, no final de um jogo em que o Belenenses recebeu o Benfica, declarou estar satisfeito pelo jogo que tinha feito, por estar decidido em contribuir para "acabar de vez com esse clube foleiro" (sic.), referindo-se ao Benfica. Filho da puta! Como se ele - um reles insignificante - tivesse alguma condição de causar dano ao Grande Benfica...
Do mesmo modo não me esquecerei, nunca, em circunstância alguma, do ódio que jorrou da graganta de Jorge Ribeiro quando, num Varzim-Benfica, marcou um golo ao Glorioso e se dirigiu ao banco do Benfica a gritar "Tomem, filhos da puta!!!". Que nojo e asco me causou tê-lo visto, depois disso, voltar a vestir o Manto Sagrado... Um erro imperdoável!

Sorrio, contudo, ao lembrar a citação de Luc de Clapiers Vauvenargues, extraída da obra "Reflexões e Máximas": O ódio dos fracos não é tão perigoso como a sua amizade...

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