segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vitória gorda... com os erros do costume


... Para não variar, claro...

Da partida da passada 6ª feira, com o Rio Ave, ficou um bom resultado, num jogo que me voltou a deixar preocupado.
Preocupado, porque voltámos a sofrer um golo absolutamente evitável, de uma equipa que, simplesmente, não o podia ter marcado... porque não estava a jogar para isso. Mais uma vez os adversários a passearem nas imediações da nossa área, sem que ninguém lhes saísse ao caminho, com um deles a marcar, de bico, num lance em que Artur também me parece mal batido.
Preocupado, porque mesmo depois de sofrermos o golo, continuámos a jogar quase sempre a passo, pelo meio do terreno, afunilando o jogo, com pouca objectividade e sem grande determinação.
Preocupado, porque só empatámos na sequência de um penalty, convertido por Cardozo, e só nos colocámos na frente do marcador na sequência de uma jogada individual de um jogador - Nolito - que foi excepção, em termos de querer, de garra e de crença...
Preocupado, finalmente, porque mesmo depois de estarmos com uma vantagem confortável no marcador, jogámos com uma intranquilidade incompreensível, falhando passes impensáveis e perdendo a bola em zonas proibidas, numa demonstração de sobranceria e de falta de humildade, mas também de insegurança e falta de confiança.

Com 3-1 ao intervalo, e com a 2ª parte a começar com o 4-1, marcado pelo Garay, na sequência de mais um lance de bola parada, a equipa tinha tudo para fazer um jogo tranquilo e uma boa exibição.
Em vez disso, vimos passes falhados uns atrás dos outros, bolas perdidas - algumas, até, entregues aos adversários de bandeja... - em zonas proibídas, permitindo jogadas de algum perigo para a nossa baliza, e uma apatia e desinteresse no jogo, em especial do meio campo para a frente.
Não sei como é possível estar a este nível, depois do jogo estar resolvido, em nossa casa, perante o nosso público, no último jogo do ano. Sinceramente, não sei. Mas que há que fazer qualquer coisa, lá isso há!...

Apesar do resultado, não tenho grandes referências individuais a fazer.
(Aliás, o culto das individualidades, a troco da desvalorização do colectivo, parece-me ser uma das grandes pechas desta equipa. No fundo, temos quem se ache artista e se comporte como tal, e não temos muitos que se assumam, realmente, como operários. Eu, gostaria de poder ter na equipa artistas-operários. Mas, não sendo possível ter os dois-em-um, então prefiro, sem dúvida, os operários...).


Pela positiva, é imperioso referir Nolito. Pelos golos que marcou, pelas jogadas que protagonizou, mas, sobretudo, pela garra com que jogou... o jogo todo. Um jogador que, depois de ter marcado o 5-1, continua a correr e a pressionar os adversários como se estivesse empatado, ou a perder, é, decididamente, um jogador à Benfica.
Aimar também esteve num plano aceitável, tal como Cardozo, Javi Garcia, Jardel e Garay. Mas, apenas e só em plano aceitável, ou seja, aquém do exigível a quem veste o Manto Sagrado.
Saviola - que marcou um bonito golo, depois de um passe de calcanhar de Aimar, na sequência de (mais) uma assistência de Nolito - continua longe do jogador que já foi. Witsel esteve apagadíssimo. Maxi Pereira também não esteve nos seus dias, tal como Emerson (embora deste se possa dizer, infelizmente, que esteve muito próximo do que têm sido os seus dias...). Os que foram lançados mais tarde no jogo (Gaitán, Rodrigo e Nélson Oliveira) também não estiveram a um nível que mereça qualquer destaque. Destes, Rodrigo esteve mexido, mas Nélson Oliveira e, em especial, Gaitán, estiveram muitos furos abaixo daquilo que a equipa precisa.

Enfim... vou passar o Natal relativamente satisfeito com a carreira da equipa - embora não esqueça a eliminação da Taça!... -  mas muito preocupado com o seu rendimento e com os resultados que daí podem advir.
Mas, há que manter acesa a chama imensa...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bom... o resultado


Sim. Foi bom... o resultado.
E apenas isso...

O jogo do passado domingo, no Funchal, antevia-se difícil, em especial pelo que se tinha visto na semana anterior, para a Taça de Portugal.
Não tanto porque o Benfica não tivesse valor de sobra para vencer esta partida - como deveria ter acontecido na eliminatória para a Taça... - mas porque a equipa está a jogar muito (mas muito, mesmo!) aquém do que sabe, pode e devia jogar.
O jogo foi marcado por muitas falhas, especialmente na acção ofensiva, muitas perdas de bola, muita falta de imaginação e muito pouca velocidade.
O Marítimo - que, continuo a dizer, não me parece valer o que se quer fazer crer, como julgo que se provará nos próximos jogos... - entrou por cima no jogo e, embora o Benfica rapidamente passasse a comandar as operações, a verdade é que isso nunca significou que estivesse ao nível que era necessário. E as excepções acabaram por ser duas oportunidades de golo: primeiro, Aimar, isolado por um passe de calcanhar de Bruno César, tentou fintar Peçanha e ficou sem a bola; depois, um cruzamento de Maxi Pereira que deixou Cardozo sózinho, na pequena área, em frente à baliza, com este a falhar escandalosamente, atirando ao lado. O resto da 1ª parte foi mau demais para ser verdade.
A 2ª parte começou quase com a expulsão de Olberdan, por ver segundo cartão amarelo (justamente mostrado), mas as coisas não ficaram diferentes. Aliás, o Marítimo, com dez elementos, passou a defender ainda mais atrás, acentuando a incapacidade da nossa equipa para gizar jogadas de ataque realmente perigosas. Por outro lado, os madeirenses lançavam perigosas e rápidas jogadas de contra-ataque, deixando sempre em aberto a possibilidade de sermos apanhados em contra-pé.
O que é facto é que a nossa produção atacante era medíocre, lenta e pouco imaginativa. Melhorou, um pouco, aos 80 minutos(!), com a entrada de Nolito que, em meu entender, aconteceu muito tardiamente. Numa posição onde já tinham alternado Bruno César e Rodrigo, Nolito fez mais em 10 minutos do que se havia ali feito nos anteriores 80...
Apesar de alguma pressão atacante, a equipa não era rápida a jogar, afunilava invariavelmente o jogo pela zona central do terreno, não rematava à baliza e, na hora da verdade, fazia sempre a opção errada.
Estava iminente a perda de pontos, e começava a desesperar-se. Até que Cardozo, após uma jogada de insistência, com a bola a correr de um lado para o outro do ataque, em frente à baliza, após uma série de ressaltos, já na pequena área, desviou para o fundo da baliza.
Daí até ao final, o Marítimo ainda tentou subir no terreno para procurar o golo do empate, mas nunca o fez com grande perigo. E poderíamos ter sido nós a matar o jogo, nomeadamente por Nolito que, lançado em profundidade, tentou passar a bola por cima de Peçanha, mas este, no limite da sua área, ofereceu o corpo à bola impedindo-a de se dirigir para a baliza.
Enfim... foi uma vitória boa, num jogo mau da nossa equipa. Mais um, diga-se...



A equipa está intranquila, e não produz o que pode, sabe e deve.
Jorge Jesus, depois de duas épocas e meia e muitos milhões investidos, tem que ter a equipa a jogar muito mais do que o que se tem visto. Olhando apenas para os factos, o resultado é satisfatório. E seria bom se não tivesse acontecido a evitável eliminação da Taça de Portugal. Mas, atendendo à substância do nosso futebol, temos motivos de sobra para estar, no mínimo, muito apreensivos.
Por outro lado, há que repensar algumas situações, deixar de parte teimosias antigas e, na reabertura do mercado, colmatar os défices da equipa já bastamente identificados. Nomeadamente, nas alas laterais da nossa defesa e, mesmo, do meio campo.
Emerson pode ser voluntarioso, mas é terrivelmente limitado. Não só a atacar, mas também a defender. E na lateral direita, Maxi Pereira vai fazendo o que pode, mas cada vez vai podendo menos. E não há alternativa...

Além de Emerson (que, apesar de tudo, esteve um pouco melhor na 2ª parte), Witsel esteve apagadíssimo e Bruno César idem aspas. Rodrigo e Cardozo ficaram também aquém das expectativas, tal como Aimar que, apesar de tudo, ainda foi remando contra a maré.
Pela positiva, embora sem grande convicção, destaco Artur, Jardel e Garay, e, sobretudo, Javia Garcia. Nolito, no pouco tempo que esteve me campo, também merece nota positiva. Saviola e Rúben Amorim trouxeram alguma frescura ao meio campo e à frente de ataque, mas não tiveram produção à altura das necessidades.

Agora, já na próxima 6ª feira, recebemos o Rio Ave. Não aceito outra coisa que não seja uma vitória... e uma exibição à altura.
Para isso, há que ter uma postura mais voluntariosa, humildade, respeito pelo adversário, e jogar com a garra que se impõe...


PS - Não gosto nada de ver a equipa de amarelo e negro. Não sabe a Benfica...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Paupérrimo... é o mínimo que se pode dizer!


Foi uma exibição muito fraca, a desta noite europeia, com o Otelul Galati. Muito para lá do medíocre. Foi, mesmo, paupérrima a nossa exibição...
Não me senti, também, especialmente satisfeito esta noite, no estádio. Foi, de longe, a pior assistência em jogos para a Champions, nos últimos tempos. O ambiente estava pouco animado, e foi ficando pior com o passar do tempo. Com o golo de Cardozo, logo aos 7 minutos, ainda se sentiu um acréscimo de entusiasmo, que poderia ter sido alimentado - e, talvez, até aumentado... - se a exibição tivesse tido algo de interessante, se a equipa tivesse estado empenhada, decidida e tivesse feito um jogo aguerrido e de vontade.
Incompreensivelmente, nada disso aconteceu. E tínhamos tudo para fazer um jogo agradável, bem jogado e que apagasse a má imagem das últimas partidas. Tínhamos tudo, mesmo. Porque já estávamos apurados e, por isso, a pressão não existia, porque o adversário era realmente acessível, e porque jogávamos em nossa casa, perante o nosso público.
Afinal, o jogo foi miserável. Pobre, muito pobre mesmo...
Valeu a vitória por 1-0, e o 1º lugar no grupo. Apenas isso. Tudo o resto foi mau demais!
Saí do estádio de tal maneira macambúzio que nem me apeteceu ir tomar um copo com os amigos, como acontece habitualmente depois dos jogos em casa. Estou, mesmo, preocupado.
A jogar como jogámos hoje - e como temos jogado os últimos jogos - não vamos lá. Não vamos, de certeza!...

O jogo do próximo Domingo, na Madeira, tem tudo para ser um autêntico desastre!
... À atenção de dirigentes, técnicos e jogadores...

domingo, 4 de dezembro de 2011

MERDA!!!...


Uma merda!!!...
Não é possível conceder qualquer crédito a um bando que é capaz de se comportar como ontem se comportaram aqueles fulanos que se vestiram de vermelho, na parvónia do chulo-que-se-chama-alberto!!! Não é, não!!!
Nem a essa tropa, nem ao cabo que os guia de perto!!!
Não tenho outro desejo que não seja o de os mandar, a todos, comer merda!!!

Se aqueles indivíduos que ontem por ali andaram, a fazer que jogavam, nitidamente a deixar correr o marfim, sonhassem, sequer, com que paixão e intensidade os verdadeiros benfiquistas vivem o Benfica, tremeriam só de pensar nas consequências das suas atitudes e posturas...

Temos que ser honestos e objectivos: um resultado destes estava para acontecer há muito tempo, tal a pobreza e a irregularidade do nosso desempenho em campo, desde o início da época. Ou melhor, desde a pré-época. Com uma ou outra intermitência positiva, é verdade. Mas nunca com a classe, a consistência ou a segurança que deveríamos ter.
Estamos na liderança do campeonato, depois de termos ido ao estádio dos porcos e ao braguita, e de termos recebido os viscondes falidos. Empatámos nos dois primeiros, e ganhámos, à tangente, em nossa casa, aos rivais da segunda circular. Mas, em qual desses jogos fomos uma equipa à altura das nossas capacidades. Não foram sempre jogos muito sofridos, a deixar algum amargo de boca, apesar dos resultados não terem sido negativos? Fomos claramente melhores que os nossos adversários, apesar de nas duas saídas ao norte os nossos adversários terem jogado aquém do que lhes é comum?...
Estamos, também, na liderança do nosso grupo da Champions, é verdade! Mas quando é que fizémos algo de verdadeiramente épico, ou transcendente? Empatámos, em casa, com um Manchester de segunda. Vencemos, com muita felicidade, sem termos sido claramente melhores, os romenos do Otelul Galati e, sobretudo, com muita, muita sorte, o Basileia. Depois, empatámos com o Basileia em nossa casa, acabando o jogo com o credo na boca, aguentando o resultado a muito custo. Fomos, a seguir a Old Traford - onde o Manchester foi recentemente eliminado da Taça da Liga por uma equipa secundária... - disputar o jogo com uma equipa que está a anos-luz do que habitualmente é, tivémos a felicidade de marcar aos 3 minutos de jogo, num auto-golo, e passámos o tempo daí para a frente a gerir um resultado que, como todos sabem, é traiçoeiro. E o resultado foi o adversário reverter a situação, colocando-se na posição de vencedor. Só mais um golpe de sorte permitiu que, quase no imediato, voltássemos a marcar, empatando o jogo. E, daí em diante, foi mais do mesmo, ou seja, defender forte e feio, e esperar que não acontecesse o golo adversário.
(Aliás, tem sido sempre um pouco assim, seja no campeonato, na taça, ou na Champions. Até com a Naval!!!...)
MERDA!!!


Esta derrota com o Marítimo (2-1) e a consequente eliminação da Taça de Portugal - já lá vão oito anos desde a última conquista, o que é absolutamente inadmissível para uma equipa como o Benfica!!!... - deveu-se aos jogadores, que por ali andaram a pastar, claramente, mas também ao auto-intitulado mestre da tática. Uns, porque não correram, foram displicentes, não tiveram garra nem empenho, e foram arrogantes e incompetentes. Outros, porque continuam a ser casmurros (ou mesmo burros!!!...), caprichosos e inoperativos, inventando e complicando aquilo que, se for atalhado de forma simples, resulta sempre positivamente!!!
Eduardo foi mau demais, estando injustificadamente adiantado no lance do primeiro golo, e tendo saído da baliza para não fazer nada no segundo!!! Se falasse espanhol, hoje estaria meia nação a desancar no Roberto!!! Como é tuga, não se tuge, nem se tuge...
Ruben Amorim e Emerson foram miseráveis. Tanto a atacar, como a defender, mau grado o Marítimo nunca tenha apresentado muitos problemas à nossa linha defensiva!!!
Até Garay esteve, ontem, muito abaixo do que é comum acontecer, em especial na segunda parte. Nesse período falhou passes incríveis, complicou, foi lento a atacar os adversários (como no lance do segundo golo...) e, consequentemente, também merece reparo negativo.
Witsel andou grande parte do tempo a dormir, deixando-se antecipar pelos adversários, e não saindo a jogar como seria conveniente à equipa. Tal como Emerson, Matic, Rúben Amorim ou Gaitán, gosta muito de jogar para trás!!! Até parece que ninguém lhes disse que o objectivo é introduzir a bola na baliza que está no meio campo oposto ao nosso...
Gaitán não acertou duas jogadas consecutivas. Está uma miséria, com a agravante de estar convencido que é o melhor do mundo e arredores!!! A jogar assim, só pode mesmo esperar que a massa adepta o queira matar, como ele próprio reconheceu na entrevista que deu a um dos nossos pasquins desportivos...
Saviola, infelizmente, é patético e deprimente a jogar. Não tem velocidade, não mostra garra nem ambição, é capaz de falhar passes a curta distância uns atrás dos outros, faz passes para os espaços mais improváveis e onde, invariavelmente, não está (porque não é expectável que lá esteja!!!...) ninguém. Enfim... miserável!!!
Rodrigo também está a perder fôlego, jogo após jogo. A perder fôlego e a ganhar maus vícios, porque já falha ocasiões umas atrás das outras, e já não corre a disputar todas as jogadas como antes fazia...
Nolito, a par de Jardel, foram , para mim, os que mais quiseram jogar à bola, emprestando sempre ao jogo uma fibra que é apanágio dos benfiquistas. O que é curioso é terem pouco tempo de casa. Os que cá estão há mais tempo, JJ incluído, estão-se a cagar para nós...
Os que entraram, saídos do banco - Aimar, Maxi Pereira e Nélson Oliveira - estiveram melhor do que os que foram substituir. Aimar, ainda que sem o fulgor de outras épocas, tem sempre lugar no Benfica. Ou, dito de outra forma, não há outro que faça o seu lugar.

Só um burro como JJ não consegue aprender com os (inúmeros) erros que tem cometido. Escolher para um jogo a eliminar uma equipa como a que escolheu ontem, só pode ser por burrice, ou... propositadamente!!! Como não acredito nesta última hipótese, confirma-se que o tipo é mesmo burro!!! Foda-ssssse!!!
Será que ele acredita que há alguém capaz de ser pior que o Emerson?!?! Capdevilla, mesmo a jogar sem uma perna, é sempre mais jogador que Emerson...
Será que JJ acredita que se o Eduardo fosse um guarda-redes seguro uma equipa que pagou quatro milhões por ele o empurrava, assim, pela porta fora?...
Será que JJ não se lembra das actuações de Ruben Amorim a lateral direito, em que sempre enterrou a equipa?...
Será que JJ ainda não percebeu que Matic não é, nem nunca será, um trinco?...
Será que JJ ainda não percebeu que Gaitán só pode jogar quando houver prémios pecuniários em jogo, ou quando estiver por perto algum olheiro encarregue de um negócio que lhe possa render algum?...
Será que JJ ainda não percebeu que Saviola está, pelo menos nesta altura, definitivamente abaixo dos mínimos exigíveis para jogar no Benfica?...
Será que JJ é mesmo burro?!?!...
MERDA!!!


Nunca, nos últimos tempos, uma derrota me deixou tão agastado como esta...
Era uma competição que tínhamos de vencer!!!
Este jogo era triplamente importante: primeiro, pela razão que já apontei; depois, porque nos permitiria desmoralizar um adversário com quem vamos disputar mais duas partidas num período imediato; e, finalmente, porque nos daria algum embalo para os próximos compromissos, que seriam o Otelul Galati (CL, em casa), o mesmo Marítimo (campeonato, fora), o Rio Ave (campeonato, em casa), o Sporting (TP, fora) e o Guimarães (TL, fora)...
Pesa-me, também, esta derrota, porque o Marítimo, apesar do 5º lugar que ocupa, não me parecer nada de especial.
E julgo que os próximos tempos vão trazer isso à evidência...

Estou preocupado. Muito preocupado...
Porque não acredito nesta equipa, nem neste treinador.
... E porque o passado recente dá-nos maus exemplos. No ano passado estivémos imensos jogos sem perder, mesmo a vencer, e seguiu-se o descalabro...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vitória justa... mas sofrida


Mais uma vitória sobre o nosso rival histórico...
Foi uma vitória justa... mas sofrida. Desnecessariamente sofrida, digo eu.
Não foi um jogo muito conseguido, do ponto de vista exibicional, mas teve períodos muito interessantes. Muito tático, com muita luta e nem sempre com o necessário discernimento da nossa parte.
A equipa entrou humilde e com grande determinação. Em resultado disso, Gaitán atirou ao poste direito da baliza do Sporting, quase fazendo um golo que seria extraordinário. A bola, caprichosamente, embateu no poste e cruzou toda a baliza, passando entre Rui Patrício e a linha de golo e saindo pela linha de fundo.
Num jogo de sentido único, mas com o Sporting a responder bem, a espaços, o golo surgiu de um pontapé de canto na esquerda do nosso ataque, aos 41 minutos, com Aimar a bater ao primeiro poste e Javi Garcia a atirar, de cima para baixo, sem hipótese para o guardião adversário.
No regresso do intervalo, foi Cardozo que, depois de sentar, literalmente, os dois centrais do Sporting, chutou forte com o pé esquerdo, descaído sobre a esquerda do nosso ataque, para uma soberba defesa do guarda-redes do Sporting.
Pouco depois caíu a máscara ao árbitro João Capela quando este, numa atitude totalmente desproporcionada, mostrou - com uma enorme pressa... - o 2º cartão amarelo a Cardozo e, consequentemente, o cartão vermelho. Não fosse Cardozo lembrar-se de fazer o gosto ao pé e, assim, retirar a hipótese da lagartagem ainda tentar discutir o jogo...
(Enoja-me, sobremaneira, a vigarice e a chico-espertice que grassa na nossa arbitragem. Mas deu-me um gozo muito grande ver que o Benfica venceu o jogo contra um bom adversário e, mais do que isso, contra um sistema que continua a servir, de forma vil e despudorada, sempre os mesmos!!! Inchem, filhos da puta!!!)
Cardozo, por seu lado, também não tem desculpa. Mesmo tendo razão no lance que protesta - o central lagarto Ony... qualquer coisa não só acotovela Cardozo como também, no momento seguinte, se desvia propositadamente para que o paraguaio caia desapoiado no chão - o nosso jogador não tinha nada que bater com a mão no relvado. E isso porque, como estava bom de ver, Capela ia tentar arranjar forma de pôr o Sporting, pela nona vez consecutiva (!!!), a jogar contra um adversário em inferioridade numérica.
Desde a altura da expulsão até ao final do jogo o adversário, naturalmente, forçou o ritmo e acercou-se com mais intensidade da nossa baliza. A propósito, Artur Moraes esteve geralmente bem, tendo até feito duas intervenções de grande classe. Porém, em outras tantas vezes ia comprometendo, fruto de desatenções que não lhe são habituais. Na defesa, a esquipa esteve bem, devendo destacar-se Jardel que, pouco utilizado, substituíu Luisão, lesionado, e deu uma boa resposta.
Gostei de Javi Garcia (muito certo e, até, empreendedor no ataque), de Aimar e de Witsel, e, mesmo, de Gaitán, que, ao contrário do que é comum acontecer, teve uma postura humilde e foi muito abnegado a defender. Rodrigo, que substituíu Aimar após a expulsão de Cardozo, também não esteve mal, e teria estado melhor se tivesse feito o 2-0 quando, ao cair do pano, foi lançado em profundidade e permitiu uma boa defesa ao guarda-redes adversário.

Porém, continuo a achar que é preciso mais qualquer coisa. Seja qualidade, seja eficiência, seja objectividade...
É que vêm aí muitos e grandes desafios, que vão exigir muito pulmão e coração. Já na próxima 6ª feira, com o Marítimo, para a Taça...




PS - Após o fim do jogo, alguns adeptos do Sporting - que gostam de se dizer bons desportistas e pessoas educadas... - entretiveram-se a dar mostras da sua boa educação e sentido de fair-play e, sem qualquer razão que o justificasse, largaram fogo a uma série de cadeiras, na zona do estádio que lhes fora reservada, e onde eles próprios viram o jogo.
Quer dizer, perderam (e de forma justa!...) o jogo, contaram com a ajuda do árbitro para jogarem meia hora contra dez e disso não tiraram qualquer vantagem, e deram conta da sua javardice queimando cadeiras. De facto, poucas vitórias, nos últimos tempos, me souberam tão bem como esta...

sábado, 26 de novembro de 2011

Apesar de tudo, foi fraquinho...



Os últimos compromissos do nosso futebol tinham graus de dificuldade diferentes: a Naval, para a Taça de Portugal, na Figueira da Foz, e o Manchester United, para a Champion's League, em Old Traford.
Num, e noutro, fiquei com um travor a pouco...

Na Figueira, com a Naval, independentemente do autêntico dilúvio que aconteceu no decurso do jogo, e de ter jogado uma equipa quase só de segundas escolhas, a partida foi muito mal jogada, com inúmeras falhas (técnicas e tácticas...) individuais e colectivas, numa espiral de ansiedade que apenas acalmou com o golo de Rodrigo, já para lá do minuto 70, dois ou três minutos depois de ele ter entrado em campo. E, mesmo assim, ainda se permitiu que a Naval desenhasse algumas jogadas no nosso meio campo defensivo, que poderiam ter tido consequências menos agradáveis...
Enfim, mesmo não querendo ser redutor, tem de admitir-se que foi muito pouco para o que deveria ter sido. O jogo, e o resultado...

Em Manchester a tarefa era de extrema dificuldade. Embora, como continuo a crer, o Benfica tem sempre boas hipóteses de sucesso contra equipas do futebol inglês, essencialmente se souber ser rápido nas acções ofensivas e organizado no desempenho defensivo.
O jogo não podia ter começado melhor para nós. Aos 3 minutos, Gaitán cruzou do lado direito do nosso ataque, depois de uma jogada de bom recorte técnico, colectiva e individualmente, e a bola foi rechaçada pelo central Jones... para dentro da sua baliza!
Até aos 30 minutos o Benfica fez um jogo relativamente conseguido, controlando bem a meio campo e não dando espaços na zona defensiva próxima da grande área. Apesar de tudo, já dentro do último quarto de hora da primeira parte, de um lance de bola parada (livre marcado do lado direito da nossa defesa) nasceu o golo do empate, da cabeça de Berbatov, que apareceu entre os nossos centrais (Luisão deveria ter feito melhor...) a cabecear de cima para baixo, cruzado, para o poste mais longe, não dando hipóteses a Artur Moraes.
Na 2ª parte, à passagem do primeiro quarto de hora, já depois da saída de Luisão, por lesão, Fletcher apareceu nas costas da defesa, acorrendo a uma bola metida no coração da grande área, para marcar o segundo do Manchester. Afortunadamente, logo depois, aos 61 minutos, após uma jogada de insistência na asa esquerda do nosso ataque, Aimar aproveitou um desentendimento entre o guarda redes e o central do United para, já na pequena área, atirar para o fundo das redes, repondo a igualdade.
Até ao final do jogo assistiu-se a um jogo vivo, mas não muito bem jogado, com o Benfica a tentar controlar as operações. Neste particular, a entrada de Matic (para o lugar de Aimar, avançando Witsel para o apoio a Rodrigo...) para fazer companhia a Javi Garcia no meio campo defensivo, surtiu efeito, já que a partir daí não mais o Manchester chegou com verdadeiro perigo à nossa baliza. Foi, até, o Benfica quem poderia ter marcado, em duas ocasiões claras, nomeadamente através de Rodrigo que, ao contrário do que sucedera nos jogos anteriores, não foi tão eficaz quanto tem sido.
Apesar de tudo, ficou a sensação de algum sabor a pouco...
É preciso mais qualquer coisa. E vencer, claro!

Os próximos desafios são de grande dificuldade e vão exigir mais qualidade, mais intensidade e mais eficácia. E o facto de se jogar por mais de uma vez com o mesmo adversário, num curto espaço de tempo, também não ajuda nada...
Para já, vamos ter amanhã o derby. Sem Luisão, quase garantidamente, o que é uma contrariedade de monta. E o adversário está forte...
Vamos a ver.
Mas que é preciso mais, e melhor, disso não há dúvidas...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Num sobe e desce contínuo...


De Braga a Genebra, uma viagem da medicoridade à normalidade...
De facto, esta frase traduz o que foi o Benfica de Braga (empate 1-1, com o "benfiquista" Pedro Proença a inventar, claramente, um penalty para o braga, numa noite em que a iluminação do estádio tosco faliu por três convenientes vezes, para impedir alguma continuidade na partida...) e o de Genebra, no particular com o Galatasaray (vitória por 2-0, nitidamente escassa para o futebol produzido pelo Benfica...).
Em Braga fomos (quase) miseráveis, sem chama, nem querer, num jogo que poderíamos ter vencido sem grande dificuldade, somando três pontos que nos deixariam na frente do campeonato, isolados. Não quisémos. Porque estivémos quase sempre encolhidos  - em especial na 1ª parte... - e porque aquele energúmeno - a quem alguém, em boa hora, partiu um dente do frontispíco cavalar do dito - inventou, de forma despudorada, um penalty a favor do braga. Que da próxima vez acerte um camião TIR na dentição frontal do animal, são os meus sinceros desejos!!!
O jogo de Braga, além do roubo de Proença, teve aquele filme de terror da iluminação eléctrica estar a falhar de pouco a pouco, impedindo liminarmente que o Benfica pudesse impor algum ritmo ao jogo. E, no final, ainda pudémos apreciar o decrépito Quim, nitidamente ressabiado, a tentar passar a mensagem de que o Benfica não tinha sido a equipa mais consistente. Soou tão a falso o seu testemunho que, mesmo que as estatísticas do jogo não o provassem, à saciedade, a sua postura não deixaria dúvidas a ninguém. Como pode alguém descer a um nível tão degradante?...


Em Genebra, a equipa não fez um grande jogo, mas já esteve a um nível mais próximo do que é o seu valor.
Perante um adversário difícil, com currículo nacional e internacional, e a alinhar com muitos atletas que nem segundas escolhas têm sido, a equipa esteve bem. Apresentou garra, boa atitude táctica e uma apreciável consistência nas movimentações, apenas falhando, de forma preocupante, na finalização. De facto, foram 2-0 apenas; mas poderiam ter sido meia dúzia, porque oportunidades não faltaram.
Gostei de ver Saviola - apareceu renascido, a comandar o jogo de ataque da equipa... - e dos miúdos da formação, em especial de Cafú. Luís Martins não me agradou especialmente, embora também não tenha comprometido. Dos velhinhos, voltei a gostar do Garay e do Artur, estando também Jardel num plano bem aceitável. Já Capdevilla desiludiu-me bastante, pois estava à espera de mais qualidade, de um maior acerto e de uma postura mais autoritária e experiente. Pior do que Capdevilla, no entanto, esteve Emerson, pese o facto de estar a jogar fora do seu lugar habitual.

Sexta-feira temos o jogo com a Naval, para a Taça de Portugal.
Fico a aguardar o que nos trará. Jorge Jesus já anunciou que vai utilizar alguns dos que jogaram em Genebra e isso, atendendo ao que produziram nesse jogo, poderá ser bom para o Benfica.
Mas é preciso não inventar. E, sobretudo, jogar à Benfica: com garra, crença e vontade de ganhar.
E, atenção, a Naval também vai jogar com onze...
Faço votos para que jogue apenas com onze...

sábado, 5 de novembro de 2011

Crónica de um desastre anunciado...

 


Já todos estávamos à espera...
Sabia-se que seria uma questão de tempo até começar a pagar-se pela sobranceria dos nossos jogadores. Ou, dito de forma diferente, sabia-se que, a jogar como o vinhamos fazendo, era certo que viríamos a sofrer dissabores.
Num jogo que, à semelhança dos mais recentes, começou bem para nós, com a equipa a pressionar o adversário e a procurar cedo o golo, voltámos a marcar nos primeiros minutos, durámos meia hora e, depois, desaparecemos por completo. E não pode ter sido por cansaço, certamente, porque ninguém dura apenas meia hora!
O que é facto é que os nossos jogadores andam aburguesados, armados em artistas, a jogar a passo e para trás, sem ambição e a deixar correr o marfim, como se fosse inevitável que as camisolas ganhassem os jogos...
Já tinha aqui escrito, e comentado com os amigos, que o resultado de tal postura seria, necessariamente, o comprometimento dos nossos objectivos. Neste caso, o empate (1-1) com o Basileia, depois de estarmos a vencer desde o quarto minuto, não só nos retirou o apuramento imediato, como também nos desalojou do primeiro lugar do grupo (por troca com o Manchester United), expondo publicamente a falta de atitude e disponibilidade física e mental da equipa e dos seus jogadores (e técnicos também...).
Estiveram alguns a roçar a mediocridade, outros exiberam-se a um nível absolutamente banal, enquanto que, pela positiva, poucos há a referir.


De entre estes, Rodrigo merece referência pelo belo golo que marcou, pelo anterior remate ao poste e pela dinâmica que emprestou ao sector mais avançado da equipa; por outro lado, esteve perdulário em inúmeras situações, a fazer lembrar uns outros que, no passado recente, naquela posição jogaram.
Luisão, Garay e Artur também tiveram prestações positivas, embora com falhas pontuais.
Nos antípodas estiveram Matic, Maxi Pereira (que se passa com ele, a perder infantilmente inúmeras bolas e a comprometer por diversas vezes?...), Gaitán, Witsel, Aimar, Bruno César e Cardozo. Não pressionaram (Cardozo, então, esteve miserável neste aspecto em concreto!...), falharam passes sem conta, complicaram o que era fácil, remataram de forma totalmente despropositada, enfim... estiveram a um nível absolutamente inconcebível!!!
Nolito, quando entrou, ainda deu outro ritmo ao ataque, mas foi sempre um elemento isolado no marasmo geral da equipa.
No banco, Raúl José foi de uma pobreza confrangedora. Estive no estádio, mesmo por trás do banco da nossa equipa, e, que me lembre, só por volta do minuto 85 (talvez mais...) é que o adjunto de Jesus (ausente por castigo) disse qualquer coisa para os jogadores, para dentro do campo!!!!!!...
Depois, quanto às opções técnicas, tem de se questionar, vivamente, a situação da lateral esquerda da nossa defesa. Sejamos honestos: Luís Martins não é, nem de perto, nem de longe, jogador para o Benfica. Pelo menos não o é nesta altura! Melhores do que ele, naquela posição, dispensámos alguns no passado recente. Foi um autêntico furo a defender, foi caricato a atacar (apesar de alguma voluntariedade patenteada...) e esteve sempre perdido em campo, também por falta do apoio de quem fez a ala esquerda do nosso meio campo.
E aqui volta à baila, necessariamente, a questão da não inscrição do Capdevilla na Champions. Como é possível que JJ continue a ter autoridade para impor as suas birras e imbecilidades, depois de já ter ficado provado que só é mestre da treta, e não da táctica?
JJ é um péssimo condutor de homens, um teimoso sem tamanho e um grotesco e inconsequente gabarola que, de cada vez que abre a boca, desprestigia o Benfica e se cobre de ridículo. À conta das suas baboseiras, estamos a começar a ver passar os navios...

O ciclo de jogos que aí vem é de grande dificuldade.
Assim, como estamos, e com as opções assumidas, certamente não vamos conseguir os nossos intentos...

domingo, 30 de outubro de 2011

Vitória... miserável


Depois de um mês fora de casa, voltei esta noite à Luz.
O jogo com o Olhanense deixava-me de pé atrás, porque, apesar de nunca nos terem vencido, costumam ser incómodos, criar dificuldades e, até, por vezes, tirar-nos alguns pontos. Além disso, Daúto Faquirá construíu uma equipa que costuma ser aguerrida e actuar como um bloco. O Olhanense, aliás, empatara já esta época em Alvalade...
Apesar dos meus receios, um golo marcado pouco mais de vinte segundos após o pontapé de saída, um caudal ofensivo considerável (da nossa parte, claro...) e um segundo golo de Rodrigo ainda dentro do primeiro quarto de hora da partida, deixaram-me bem mais confiante e descansado.
Só que, a partir da meia hora de jogo, o Benfica começou a complicar, a querer adornar em demasia as jogadas, a ser displicente e a falhar passes incríveis no nosso meio campo defensivo, e as coisas começaram a ficar muito pouco agradáveis. E, gradualmente, foram caminhando para a vulgaridade excessiva e, mesmo, para o miserável.
No arranque da segunda parte do jogo, o Olhanense veio mais afoito, acreditando que, se lutasse, poderia causar algum estrago e, logo ao minuto 47, na sequência de um cruzamento feito com todo o à vontade a partir do lado esquerdo da nossa defesa (andavam por ali a passear Bruno César, Matic e, claro, Emerson!...), a bola atravessou lentamente toda a nossa grande área (passou a queimar Luisão e Maxi Pereira...) e Wilson Eduardo adiantou-se a Gaitán (que ali estava quase estacionado junto ao segundo poste) e rematou para o fundo da baliza, sem que Artur Moraes pudesse fazer o que quer que fosse. Foi um autêntico balde de água fria. Não apenas pelo golo do adversário, a reduzir a vantagem no marcador para a margem mínima, mas porque o Benfica, a jogar como estava, iria certamente passar por dificuldades e muito sofrimento até ao fim da partida.
E, de facto, foi assim. Não pelo que o Olhanense tenha jogado, mas antes pelo que o Benfica deveria ter jogado e não jogou.
Em resumo: foi uma segunda parte (... e já a parte final do primeiro tempo tinha sido assim...) miserável, muito sofrida, em que os jogadores pareciam ter desaprendido por completo de jogar futebol, não acertavam uma jogada e, mais grave, refugiavam-se nas jogadas para trás, falhando muitas delas e propiciando as acções ofensivas do adversário.
Acabámos todos com o credo na boca. Embora o Nolito tivesse feito um golo limpo que foi anulado por um fiscal de linha com anti-vermelhite crónica, a qualidade do nosso futebol foi, nesse período e até ao final do jogo, muito aquém do minimamente aceitável.



Em termos individuais, tenho que destacar o Rodrigo, pelo jogo que fez, pelos dois golos que marcou, e pelo modo sempre empenhado com que se entregou à luta.
Também Artur, Garay, Matic, Bruno César e Luisão (mau grado o lance do golo do Olhanense...), estiveram a um nível aceitável. Mas, Gaitán, Aimar, Cardozo e, muito especialmente, Emerson, estiveram muito abaixo do razoável.
As entradas de Witsel, Saviola e, especialmente, Nolito, ainda deram uma outra vida e solidez à equipa. Mas mesmo isso foi muito pouco para as necessidades.
Vêm aí jogos muito complicados, num ciclo curto e inferal, com viagens longas e jogos da selecção pelo meio. E, ou as coisas mudam muito, ou, então, vamos comprometer seriamente os nossos objectivos...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Obrigado, Benfica...


Acabo de regressar a Portugal, depois de mais um mês de trabalho fora do país, envolvido num projecto académico que me vem permitindo continuar a  acreditar que vale a pena ser empeendedor e voluntarioso.
Reencontro um país que está literalmente pelas pontas, descrente dos seus líderes - nomeadamente dos políticos e dos economistas... - que caminha indubitavelmente na direcção errada, envolto em injustiças e minado pela corrupção e pelo compadrio.
Neste quadro, negro, só me aconchega uma idéia: vou voltar à Luz, a estar perto do Benfica. E ensaio, mesmo que em surdina, uma exclamação: obrigado, Benfica! Afinal, ainda há algo que vale a pena, neste país tristonho e sombrio...


Enquanto estive fora, aliás, nunca o Benfica me saíu do pensamento. E embora não tenha podido acompanhar os jogos senão à distância, estive sempre em dia com as incidências do nosso futebol.
A vitória na Roménia, sobre o Otelul Galati (1-0), e as vitórias domésticas sobre o Paços de Ferreira (4-1, na Luz), o Portimonense (2-0, em Portimão, para a Taça de Portugal) e o Beira-Mar (1-0, em Aveiro), foram adoçando a minha estadia no estrangeiro.
Mas, a cereja no cimo do bolo foi mesmo o jogo com o Basileia, na Suiça (vitória por 2-0, para a CL), que tive o especial prazer de presenciar. De facto, estando relativamente perto, não resisti a fazer a viagem até Basileia e, na companhia de um amigo, também benfiquista... mas menos fundamentalista, pude assistir no St. Jakob-Park a uma boa vitória da nossa equipa. Fizémos um jogo muito conseguido, ostentando uma segurança e maturidade que muito me agradou, e que apenas ficou manchado pela lesão do Maxi Pereira e pela expulsão do Emerson. O Maxi, pelo que sei, já vai estar de volta no próximo jogo, mas o Emerson ficará de fora. Um problema para o qual não temos (aparentemente...) solução, e cuja ocorrência não cuidámos devidamente...


O nosso futebol, nomeadamente a nível interno, tanto quanto sei, tem sido o bastante para ir dando conta das encomendas, e a entrada na equipa de alguns jogadores menos utilizados pode vir a ajudar nas próximas batalhas. Em sentido contrário, a perda de gás de alguns outros, frequentemente utilizados, pode ser preocupante. Nolito, Gaitán e outros, têm de estar em forma, porque quando não estão a equipa ressente-se, como já se viu...

Vamos esperar pelos próximos compromissos.
... E não esquecer que, quando o Benfica está bem, Portugal fica menos amargo...

domingo, 25 de setembro de 2011

Aquém do possível, mas...



Do Benfica, espero sempre a vitória. Mesmo quando se sabe que o sistema é avesso a que ela aconteça...

Mais uma vez ficámos aquém do efectivamente possível, mas, atendendo às circunstâncias (jogámos no curral do CRAC, com um árbitro da Palermo portuguesa, ante uma horda de selvagens...) e às incidências do jogo (entrámos mal, criámos e falhámos a primeira ocasião de golo, sofremos o primeiro golo de bola parada, de forma consentida...) não devemos estar totalmente insatisfeito.
De facto, corrigimos alguma coisa na 2ª parte, empatámos o jogo num lance muito bem construído pelo Nolito e finalizado pelo Cardozo, depois de ludibriar um central e o guarda redes e, embora tenhamos voltado a facilitar apenas três minutos depois, permitindo ao adversário voltar à vantagem, estivémos a um nível globalmente agradável e dominámos o jogo por completo. Empatámos, com um belo golo de Gaitán, após assistência magistral de Saviola, e já antes o poderíamos ter feito quando Cardozo, isolado sobre o lado esquerdo da área adversária, atirou rasteiro e Helton defendeu com os pés, sem saber muito bem como.
Considero que a equipa esteve empenhada, e destaco, neste particular, a fúria de Nolito, a raça de Maxi Pereira, o voluntarismo de Emerson e Gaitán, e o estoicismo de Cardozo.
Menos bem esteve novamente a defesa, permitindo espaços e veleidades que não se poderiam ter verificado. Os golos do adversário foram, em meu entender, muito consentidos. No primeiro, Kléber salta no bico da pequena área sem a oposição de quem o marcava (Maxi Pereira), e faz um remate de cabeça, de cima para baixo, para o canto mais distante da nossa baliza. No segundo, após a marcação de um canto à maneira curta, a bola é metida, paralelamente à linha de fundo, para o interior da pequena área onde aparece Otamendi entre os nossos centrais (aqui lentos e sem reacção...) a empurrar para a baliza. Pelo meio ficaram algumas desconcentrações, de que resultaram um centro para um adversário isolado na pequena área (valeu Artur Moraes...) e uma ou outra progressão dos adversários, sem grande oposição nossa, culminadas com remates, embora sem grande perigo.
No miolo, Javi Garvia e Witsel foram garantindo alguma consistência e estabilidade, permitindo aos alas (Nolito e Gaitán), bem como aos laterais (Emerson e Maxi Pereira) construir transições rápidas em direcção à área adversária.
Lá na frente, Cardozo esteve sempre muito empenhado e activo, embora actuasse algo isolado, já que Aimar nunca conseguiu aparecer no jogo, perdido entre o meio campo e as costas do ponta de lança.



De realçar, ainda, as atitudes muito pouco dignas de Hulk e, muito especialmente, de Guarin e Fucile, que passaram o jogo todo em simulações e a tentar criar situações que resultassem no sancionamento disciplinar dos nossos jogadores. É um autêntico nojo ver aqueles vermes descerem tão baixo como o fizeram, sem qualquer pudor, nem um pingo de vergonha na cara. É verdade que estão habituados a essas cenas e, habitualmente, os bois de preto vão na cantiga. Ontem, porém, Jorge Sousa (muito estranhamente, para mim...) não se prestou a colaborações, nesse âmbito.
Depois de outras cenas vergonhosas no plano internacional, Guarin e Fucile voltaram agora à cena. O que nos vai valendo é que a imprensa internacional não cala, nem branqueia, essas situações. Já está a correr mundo um vídeo do Fucile a simular ter sido agredido pelo Cardozo com um toque na nádega, e a queixar-se de imediato... da cara!!! Essa situação é de uma idiotice só ao alcance de palermas como ele. E acaba por colocar em cheque todos aqueles que, habitualmente, dão cobertura a este tipo de encenação. Até o jornal O Jogo e (pasme-se!!!...) Jorge Coroado se viram na obrigação de dizer que não tinha havido nada de anormal no lance me causa.
Na merda ficou também o chuleco infeliz do Vitor Pereira que, na conferência de imprensa do pós-jogo (certamente instruído pelos chico-espertos da torre das antas...) disse que Cardozo devia ter sido expulso. Palhaço!!!

Ontem, no final do jogo, o empate (2-2) deixou-me como se tivéssemos perdido. Agora, mais calmo, tenho de reconhecer que, não sendo bom, é melhor do que uma eventual derrota.
E, sobretudo, fica a satisfação de ver tanta besta tentar justificar o facto de os andrades terem sido (claramente) dominados, com argumentário tão anedótico e balofo...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entre o cravo e a ferradura...


Nem sempre a vida nos deixa tempo para fazer o que mais nos apetece...
Neste período, em que por motivos profissionais não me foi possível vir aqui deixar registos, o Benfica voltou a estar irregular, com o martelo a acertar uma vez no cravo e outra na ferradura.
Salvaram-se os resultados, mau grado o amargo de boca que deixou o empate com o Manchester United (1-1), depois de termos estado em vantagem.

No jogo com o Guimarães, sofremos desnecessariamente. Controlámos sempre o jogo, fomos sempre mais fortes, marcámos dois golos através da conversão de duas grandes penalidades, pelo Cardozo, e ainda falhámos uma outra, pelo meio, com o Cardozo a atirar à barra. Mas acabámos todos em sobressalto, com o estádio à beira de um ataque de nervos...
Pelo meio ficou o golo do Guimarães, que resulta de uma perda de bola no nosso meio campo ofensivo, com o atacante vimaranense a trazer a bola desde cerca de 50 metros da baliza e, depois de flectir para a baliza, a partir do bico da grande área, com dois defesas à ilharga e de ângulo quase impossível, remata, fazendo a bola passar por baixo de Artur Moraes... que me pareceu claramente mal batido. E ficaram, também, muitas oportunidades falhadas, alguns (muito poucos, na verdade...) perigosos contra-ataques adversários, muitas faltas contra nós incrivelmente assinalados pelo boi de preto, a tentar empurrar-nos para junto da nossa baliza, à espera de, num lance casual, sofrermos prejuízo.
No final da partida, com o resultado de 2-1, o presidente do Guimarães carpia por todos os lados, contestando o facto do árbitro ter assinalado três grandes penalidades contra a sua equipa. Esqueceu-se, porém, que as imagens falam por si. E, na verdade, não só as três assinaladas foram muito justamente assinaladas, como ainda ficou por marcar uma outra, assim como ficaram por sancionar duas expulsões a jogadores do Vitória, uma por acumulação de amarelos e outra com vermelho directo (agressão nítida e evidente do jogador do Guimarães). Evidentemente que, hoje, o homem não deve saber onde se meter, depois de as evidências provarem, com tanta eloquência, que, afinal, o beneficiado foi apenas um: o Guimarães.

Na 4ª feira passada, com o Manchester, a tarefa que tínhamos pela frente era muito mais complicada, tal a indiscutível valia do adversário. De facto, o campeão inglês não costuma facilitar e, a prova disso, é que se apresentou na Luz com uma equipa praticamente idêntica àquela que alinhou na final da Champions, com o Barcelona, na época passada.
Entrou melhor o Manchester, mas, aos poucos, fomos equilibrando a partida, discutindo os lances em todo o campo, e perturbando as linhas mais recuadas do United. Quando Cardozo, depois de receber um passe de Gaitán, que amorteceu com o peito, rodou sobre o central inglês e disparou de primeira, de pé direito (!!) fazendo um golo de levantar o estádio, a Luz quase veio abaixo!


Daí em diante, o Manchester passou por dificuldades, e o Benfica, galvanizado, foi fazendo o seu jogo, trocando a bola e chegando com perigo à baliza do adversário. Porém, qual filme já tantas vezes visto, foi falhando sucessiva e assustadoramente na hora de finalizar, ou dando ao guarda-redes dos ingleses a possibilidade de fazer defesas impossíveis e brilhar no jogo.
Ao cair da 1ª parte, o galês Giggs interceptou (mais um passe mal endossado...) uma bola a meio-campo, correu com ela em direcção à baliza e, sem que alguém lhe desse oposição digna desse nome, teve tempo para preparar o remate e, de fora da grande área, disparar para a baliza. Pareceu-me, uma vez mais, que Artur poderia ter feito mais do que fez...
A verdade é que, como em outros jogos recentes, com equipas inglesas, transpareceu, de forma intensa, a sensação de que aquele era um jogo que poderíamos ter vencido. Claramente.
Não porque o adversário fosse fácil - estávamos perante o finalista vencido da última Liga dos Campeões... - mas porque fomos, efectivamente, mais fortes, globalmente, e criámos mais oportunidades, as quais, uma vez mais, fomos desperdiçando consecutiva e exasperadoramente.

Ontem voltei ao estádio.
A primeira sensação foi de alguma tristeza. Depois da moldura humana da noite europeia, 30.000 espectadores era um número desanimador...
(Claro que os jogos dos nossos adversários directos juntam muito menos do que esse número, mas... isso é problema deles. Não deixa de ser sintomático que, por exemplo, no jogo do Feirense com o clube da fruta, tenham estado cerca de 8.000 espectadores...)
O nosso jogo com a Académica - que tantos pontos nos roubou em casa, nos últimos anos... - foi um bom espectáculo, com a equipa a desenvolver, embora a espaços, um bom futebol, solto, rápido e versátil, mas com os mesmos défices: finalização deficiente (e aquém do necessário...) e uma fragilidade defensiva e (in)segurança de passe bastante comprometedoras.
Foi assim que, já no final da 1ª parte, inúmeras vezes depois de termos desperdiçado lances de golo, a Académica acabou por marcar, mais uma vez num remate de fora da área, depois de uma nossa perda de bola a meio-campo. Mais uma vez Artur Moraes ficou muito mal na fotografia: o remate até nem foi muito forte e Artur meteu as mãos à bola, deixando-a escapar para dentro da baliza.
Quis o destino que, apenas volvidos dois minutos, Nolito entrasse na área academista e, com grande determinação, repusesse a justiça no resultado.


A 2ª parte foi do mesmo teor, embora a Académica começasse a abrir mais espaços, em especial a partir dos 65 minutos, quando se aventurou mais no ataque para tentar chegar ao golo.
Mesmo assim, os nossos atacantes estiveram perdulários, e o golo da traquilidade acabou por aparecer de uma falha do guarda-redes da Académica que, desentendendo-se com o central, deixou a bola sobrar para Aimar que, de cabeça (!!), fez o 3-1. Já no período de compensação, Nolito fez o 4-1, num lance de bonito recorte.

É preciso estar, ainda, melhor, em especial ser-se mais consistente, pois só assim poderemos encarar de forma mais confiante o desenrolar das partidas.
Faço votos para que assim seja!

Uma referência final, apenas para homenagear aquele que é, indiscutivelmente, um jogador à Benfica: Nolito.
Nolito ataca, defende, faz assistências, remata e faz golos, enfim... realmente um jogador à Benfica!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Jara, Urreta, César Peixoto... de entre outros dramas


Jara e Urreta renovaram os seus contratos e... foram cedidos ao Granada e ao Guimarães, respectivamente.
César Peixoto recusa-se a jogar como lateral esquerdo, apenas aceitando interpretar as posições de "10" ou de médio ala esquerdo.
Joan Capdevilla fica de fora da Champions, depois de JJ o ter utilizado no jogo com o Feirense e ter dito que "alguma vez ele havia de ser utilizado" (sic.)...
O capitão Nuno Gomes, depois de mais de 10 anos de águia ao peito, é empurrado para Braga, no defeso, depois de, na última jornada do anterior campeonato, no jogo com a União de Leiria, ter jogado cerca de 10 minutos e de JJ ter dito, no final dessa partida, no flash-interview que Nuno Gomes "tinha de jogar aquele jogo" (sic.)...

Qual o denominador comum de todos estes episódios?
Pois claro! Jorge Jesus...

Só eu é que estou a ver o filme?...

Como?!?!?...


Joan Capdevilla, lateral esquerdo campeão do mundo pela selecção de Espanha, contratado pelo Benfica a custo zero há dois meses, não será inscrito para a disputa da fase de grupos da Champions...
Palavra de honra que, a princípio, pensei que fosse mais uma das muitas atoardas que a nossa reles comunicação social se lembra de inventar, para vender jornais. Mas, depois de ouvir JJ confirmar, fiquei completamente estupefacto...
O que se passa no nosso Benfica, meu Deus?...

Então, ficamos apenas com um lateral esquerdo inscrito? Como se justifica que seja essa a única posição para a qual apenas se inscreve um jogador, enquanto para outras se chamam, no mímino, sempre dois atletas e, para algumas, se convocam mesmo quatro jogadores?
Haverá quem seja capaz de, racional e objectivamente, clarificar o que se passa e repor o bom senso nesta pseudo-gestão da equipa de futebol?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Enevoada...


Foi uma vitória (2-0) enevoada a que obtivémos na noite de ontem, na Madeira, em casa do Nacional.Tal como o tempo, aliás.

E, a propósito, não se pode deixar de protestar, de forma veemente, contra quem (os oliveirinhas, claro!...) continua a decidir de modo absolutista e totalitário acerca das transmissões televisivas, fixando horários impróprios e sem atender a quaisquer outras condicionantes que não sejam os seus únicos e próprios interesses. Um autêntico nojo, este estado de coisas!!!
No caso do jogo de ontem, a situação do nevoeiro que se abateu sobre o campo, situado na zona alta da ilha, é reincidente e era inteiramente previsível. Não se compreende porque se impôs aquele horário, naquele recinto, e nas condições previsíveis, lesando espectadores e telespectadores. Absolutamente lamentável!!!

O jogo foi muito prejudicado pelo estado do tempo. Esteve suspenso por duas vezes e correu, mesmo, o risco de não ser concluído.
Entrámos mal no jogo. Artur foi, mais uma vez, providencial, evitando males maiores.
Pouco depois dos vinte minutos, já depois da primeira interrupção do jogo, Cardozo correspondeu da melhor maneira a um bom centro de Gaitán e, de cabeça, rematando de cima para baixo, como mandam as regras, fez o primeiro golo. Daí em diante o Nacional quebrou bastante, mas, como vem sendo hábito, nunca conseguimos resolver o jogo, nomeadamente aumentando o score, mau grado algumas boas ocasiões criadas.
Na 2ª parte, o Nacional voltou a entrar com alguma intensidade, mas o Benfica recompôs-se e voltou a mandar no jogo, por inteiro. Contudo, não materializou em golos o seu domínio.
Creio que o desacerto na finalização - e também em grande parte do jogo ofensivo... - se fica a dever a uma grande inconstância na atitude de alguns dos nossos jogadores que, fiados na sua maior valia técnica, são displicentes, lentos e nem sempre determinados e empenhados na disputa dos lances.
Em função desse facto, bem como da falta de eficácia e consistência uma vez mais reveladas, referi que a nossa vitória havia sido enevoada. E foi-o, efectivamente.
E sofrida, também. Muito sofrida. Tão sofrida que, mesmo a jogar contra dez, por expulsão de um adversário, o Benfica passou por uma ou outra (poucas, é certo...) situações de maior aperto. Uma delas foi já no último minuto do período de compensação, na sequência de um canto. Nessa jogada, no entanto, Bruno César acabou por recuperar a bola, correu da nossa grande área para a baliza do Nacional, adiantando-se aos defesas adversários, e, com grande confiança, com o guarda-redes adversário pela frente, rematou para o fundo da baliza, estabelecendo o 2-0 final.
Um sufoco, outra vez...
O facto positivo é que, finalmente, não sofremos golos. Aleluia!!!

Da artbitragem, pode-se dizer que esteve ao nível do que era esperado. O nomeado foi (claro... tinha de ser assim, ou parecido!) Artur Soares Dias que, uma vez mais, deu provas de estar, totalmente, ao serviço da máfia nortenha. Não nos marcou nenhum golo, é verdade - embora não lhe faltasse vontade, certamente... - mas apitou sempre contra nós. E, muito importante, deixou os sarrafeiros do Nacional carregarem forte e feio sobre os nossos jogadores, com particular incidência sobre Aimar, Witsel, Cardozo, Gaitán e, mais tarde, Enzo Peres e Bruno César. Um tal de Felipe - sim, o mesmo que no ano passado, no jogo com o clube da fruta, pôs, inacreditavelmente, a mão à bola, dentro da sua grande área, para originar a marcação de um penalty... - carregou violentamente, num espaço de três minutos, o Witsel, da primeira vez pisando-lhe o pé, já sem a bola por perto, e, depois, agredindo-o com o cotovelo, nas barbas do árbitro, e viu apenas o cartão amarelo, nessa segunda situação. Incrível!!! E vergonhoso!!!
O Nacional é, claramente, um clube da esfera da máfia que controla o nosso futebol. À semelhança do seu presidente, Rui Alves, conhecido naquelas paragens atlânticas por o "Quinhentinhos", numa alusão aos subornos que aceitava para desenrascar quem lhe pagava...

O Benfica, mesmo que esteja a jogar abaixo daquilo que os adeptos anseiam, é a estrela mais candente e pura deste charco que é o futebol português...