sábado, 28 de dezembro de 2013

Inadmissível!... outra vez!!!


Mais uma exibição miserável! Pode dizer-se, mesmo, que inadmissível!
Outra vez!!!
A questão é saber-se até quando o clube, os adeptos e a própria sociedade civil, aguentam esta situação...
 
Não basta soprarem-nos, de todos os quadrantes, de dentro e de fora do clube, a dizer que é apenas uma questão de tempo até acertarmos o passo...
Isso é manifestamente desencontrado da grandeza e da responsabilidade do Benfica. E, tal como a exibição de Setúbal, inadmissível!
E não basta ao presidente vir dizer-nos que devemos "apoiar e exigir". É preciso uma acção mais enérgica e efectiva, que tenha uma consequência concreta.
E isso tem que acontecer no imediato!...
 
O jogo da passada 6ª feira, dia 20, no Bonfim, foi mais um triste episódio da história recente do nosso futebol...
É verdade que o adversário vinha em crescendo, e apresentando um futebol consistente e capaz. Mas... porra! estamos a falar do Setúbal, que luta para se manter no escalão principal, e do Benfica, que tem a obrigação de ser campeão!...
A primeira parte foi absolutamente para esquecer - ou melhor, para nunca esquecer!... - tal foi a pobreza do futebol praticado e a baixíssima intensidade do mesmo. Como resultado, nesse período o Benfica não fez um único remate à baliza, nem criou qualquer oportunidade de golo, embora tivesse o domínio do jogo...
Miserável! Absolutamente miserável...
 
Na segunda parte, com Sulejmani no lugar de Fejsa, o nosso jogo melhorou um pouco.
Apesar disso, foi o Setúbal quem primeiro criou perigo, na sequência de uma - mais uma!... - imbecilidade do Garay, que, na saída para o ataque, entregou a bola a um adversário que, de imediato, cruzou para a nossa área, valendo a pronta e capaz acção de Oblak, a segurar a bola e a conjurar o perigo.
O golo inaugural surgiu de um centro da direita, de Gaitán, que Rodrigo aproveitou da melhor maneira, antecipando-se ao central Ruben Vezo e penteando a bola com um ligeiro toque de cabeça e fazendo-a entrar junto ao ângulo inferior direito da baliza de Kieszek, sem hipótese de defesa para este. Foi o segundo (!) remate do Benfica no jogo, três minutos depois de Gaitán ter rematado para uma defesa segura do guarda-redes polaco do Setúbal.
 
 
O jogo animou um pouco mais, mas a qualidade foi sempre medíocre. No mínimo...
Apesar do adversário não ter deitado a toalha ao chão, o jogo esteve quase sempre controlado. E aos 69 minutos, na sequência de uma grande penalidade, por mão na bola, do defesa setubalense, Lima fez o 2-0. Daí em diante as coisas ficaram ainda mais facilitadas e, mesmo a jogar com a pouca intensidade com que o fez, dificilmente o Benfica poderia ser surpreendido...
E o 3-0 poderia mesmo ter surgido quando, em período de compensação, depois da melhor jogada do desafio, com Sulejmani a cruzar desde a linha de fundo para Markovic, não fosse o central Cohene a surgir, in extremis, a cortar pela linha de fundo.
 
Em suma, uma vitória justa e incontestável, mas uma exibição paupérrima e inadmissível para uma equipa como o Benfica, que tem a obrigação - sim, a obrigação!... - de fazer muito mais e muito melhor.
A nação benfiquista não só não merece, como não tem como aceitar tão pouco de um grupo - estável, que se conhece e tem todas as condições necessárias... - que já mostrou ser capaz de muito, mas muuuuiiiito mais, do que aquilo que nos tem dado nos últimos tempos...
Exigimos mais! Muito mais! Dê por onde der!!!...
 

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SETÚBAL, 0  -  BENFICA, 2

20/12/2013, 21:00 horas, Estádio do Bonfim, cerca de 4.500 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Paulo Baptista; José Braga e Paulo Ramos; Rui Rodrigues.

SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Rúben Vezo, Cohene e Nélson Pedroso; Dani e Tiba (Tiagp Terroso, 84 min.); Ricardo Horta (Bruno Sabino, 62 min.), Miguel Pedro (Diogo Rosado, 72 min.) e Rafael Martins; Ramon Cardozo.
Suplentes: Carlos Servín, Ney, Frederico Venâncio, Coronas, Tiago Terroso, Bruno Sabino e Diogo Rosado.


BENFICA: Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Sílvio; Fejsa (Sulejmani, 45 min.), Matic, Enzo Pérez e Gaitán (Markovic, 88 min.); Rodrigo (Rúben Amorim, 77 min.) e Lima.
Suplentes: Paulo Lopes, Jardel, Rúben Amorim, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Sulejmani e Markovic.


MARCADOR: 0-1, Rodrigo (54 min.); 0-2, Lima (69 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

R-I-D-Í-C-U-L-O-!!!



O que se passou no jogo de domingo, no Estádio Algarve, com o Olhanense, foi mais um episódio ridículo - grotescamente ridículo!... - no presente do futebol do Benfica!!!...
 
A jogar com um dos últimos da nossa liga doméstica, com apenas 9 pontos, que não vencia há quatro jornadas e nunca tinha marcado mais que um golo por jogo, conseguimos vencer por 3-2, depois de ter estado a perder por duas vezes!!!...
Na primeira vez que rematou à baliza, depois de uma perda incrível de bola, de Sílvio, e com seis (!!!) jogadores dentro da nossa área, para apenas dois do Olhanense, sofremos um golo!!!
FODA-SE!!!!!
A defesa, como tem sido costume, meteu água, não atacou a bola e permitiu um cruzamento, inofensivo, para a zona da pequena área, que Artur sacudiu (porquê?!?!?...) para a frente e permitiu ao outro jogador adversário fazer o golo, sem ser incomodado pelos restantes defesas...
E, apesar de termos empatado, num lance em que Lima estava ligeiramente adiantado (e, portanto, em fora-de-jogo...), voltámos a permitir que o adversário se recolocasse em vantagem, através de um remate de longe - correcção: de muuuuito longe!... - a cerca de 30 metros da baliza, rasteiro e não muito forte, face ao qual Artur voltou a responder... com mais um franguito! Artur está claramente a custar-nos desnecessários sofrimentos. E alguns pontos... ou, até, mais do que isso, conforme aconteceu no final da época passada!
No final da primeira parte, lá apareceu, outra vez, Matic. Agora, num remate bem colocado, à entrada da área, repôs a igualdade. E foi com ela que se atingiu o intervalo de mais um jogo paupérrimo... e ridículo!
Logo no reinício Sulejmani começou e concluiu, à entrada da área, com um pontapé de trivela, a jogada que deu o golo da vitória.
Com mais de 40 minutos para jogar, em vantagem e com um opositor claramente mais fraco, seria de esperar que a vitória se consolidasse. Nada disso! Apesar de controlarmos mais o jogo, continuou-se a ver um espetáculo ridículo - e deprimente! E acabámos o jogo, depois de uma paragem prolongada para assistência a Artur, com o coração nas mãos - como tem acontecido em outras situações... - passando por riscos absolutamente inaceitáveis para quem tem os recursos que nós temos.
VÃO-SE FODER!!!
VÃO-SE FODER!!!
VÃO-SE FODER!!!
 
O positivo do jogo... pode ter sido a lesão de Artur, que saiu, aos 70 minutos, com queixas no ombro direito e deu lugar a Oblak...
(Veja-se ao que chegou o nosso futebol, para se entender esta incidência como o mais positivo de um jogo...)
 
A propósito, Oblak esteve muito bem em todas as situações em que foi chamado a intervir...
 

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OLHANENSE, 2  -  BENFICA, 3

15/12/2013, 18:15 horas, Estádio Algarve, cerca de 6.500 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Vasco Santos; Alexandre Freitas e Ludovico Franco; Jorge Faustino.

OLHANENSE: Belec; Coubronne, Diakhite, Kroldrup e Mladen; Regula (Koné, 78 min.), Pelé, Celestino (Bigazzi, 61 min.) e Femi; Mehmeti (Murilo, 88 min.) e Dionisi.
Suplentes: Ricardo, João Ribeiro, Vitor Bastos, Ricardo Ferreira, Bigazzi, Koné e Murilo.


BENFICA: Artur (Oblak, 70 min.); Maxi Pereira, Luisão, Garay e Sílvio; Fejsa, Matic, Ivan Cavaleiro (Sulejmani, 45 min.) e Gaitán; Rodrigo (Ola John, 60 min.) e Lima.
Suplentes: Oblak, Jardel, André Gomes, Ola John, Djuricic, Sulejmani e Funes Mori.


MARCADOR: 1-0, Femi (7 min.); 1-1, Lima (19 min.); 2-1, Regula (30 min.); 2-2, Matic (37 min.); 2-3, Sulejmani (47 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

domingo, 15 de dezembro de 2013

Evidências...


Continuo desencontrado com o actual futebol do Benfica.
... Ou, mais precisamente, continuo desencontrado com aqueles que servem o actual futebol do Benfica!...
 
Depois de uma confrangedora e vergonhosa exibição frente ao Arouca, para a liga, que resultou na perda de mais 2 pontos em casa, veio o PSG, para a Liga dos Campeões.
O jogo teve aquilo que o nosso futebol nos tem dado (também!...) este ano: erros individuais e colectivos, idiotices em barda, extrema fragilidade defensiva, inexistente pressão sobre o adversário, exasperante lentidão na construção de jogadas, alta ineficácia ofensiva, enfim... um inferno perfeito!
A única diferença foi que se correu mais e se mostrou mais garra. E isso terá feito a diferença no resultado final: vitória, por 2-1 (depois de se ter estado a perder, com mais um golo em que toda a defesa - com Artur em destaque!... - esteve ao nível do que tem estado, ou seja, uma merda!...), a qual não serviu para nada, em termos práticos, porque o Olympiakos também ganhou e, embora com os mesmos 10 pontos que o Benfica, seguiu para os oitavos-de-final, fruto da vantagem no confronto directo.
 
Parece-me que a outra grande diferença terá sido o prémio de jogo...
Pelo menos foi isso que transpareceu da atitude e disponibilidade evidenciadas pelos jogadores.
 
Evidências são evidências.
E não podem ser negadas...
 
Up yours!!! UP YOURS!!!
 
 
Vocês não merecem o respeito dos benfiquistas!
E, enquanto não provarem o contrário, terão em mim um crítico feroz. E implacável!
Não fui ao estádio na 3ª feira, e não voltarei lá até que estes atletas, e esta equipa técnica, provem ser merecedores do apoio e do carinho dos benfiquistas.
Entretanto, mau grado uma profunda tristeza e uma dor extrema, o Benfica vai ter de hibernar em mim.
... Até que uma onda de calor me toque a alma e desperte o coração...


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BENFICA, 2  -  PSG, 1

10/12/2013, 19:45 horas, Estádio Da Luz, cerca de 30.000 espectadores.
Transmissão TVI

ÁRBITROS: Mark Clattenbourg; Simon Beck e Stephen Child; Jake Collin.

BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Sílvio; Matic, Fejsa e Enzo Pérez (André Gomes, 89 min.); Markovic (Ivan Cavaleiro, 69 min.), Lima e Gaitán (Sulejmani, 76 min.).
Suplentes: Oblak, André Almeida, Jardel, André Gomes, Ivan Cavaleiro, Sulejmani e Rodrigo.

PSG: Sirigu; Traoré, Camara, Marquinhos e Digne; Rabiot, Thiago Motta (Matuidi, 61 min.) e Pastore; Lucas, Cavani (Lavezzi, 60 min.) e Menez.
Suplentes: Douchet, Jallet, Maxwell, Matuidi, Kingsley Coman, Ongenda e Lavezzi.

MARCADOR: 0-1, Cavani (37 min.); 1-1, Lima (45 min., g.p.); 2-1, Gaitán (58 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Reprise...


VÃO P'RÓ CARALHO QUE VOS FODA!!! (II)
 
 
Transcrevo, aqui, o comentário que acabei de deixar na Tertúlia Benfiquista, anexado ao post "Miserável (II)", publicado pelo D'Arcy:
 
 
O futebol do Benfica está gravemente doente!
É a equipa principal, a equipa B, os juniores... enfim, uma absoluta calamidade coletiva.
(E não vale a pena tecermos considerações sobre as modalidades amadoras... para evitar o alargar das desilusões!)
 
Já todos percebemos - aqueles que querem perceber, porque há por aí uns manuéis que continuam a ver dias de sol continuados, quando chove há cinco anos - que isto só lá vai com uma operação de limpeza geral, colocando as pessoas certas nos lugares certos, e obrigando as muitas prima-dona que temos, em todos os patamares, a correr atrás da bola e a jogar com garra e ambição - até cagarem sangue! - exigindo-lhes o profissionalismo que não demonstram ter e que... ninguém lhes exige!!!
Ontem foi a equipa principal, outra vez!
Hoje foi, outra vez, a equipa B!!!
 
VÂO P'RÓ CARALHO QUE VOS FODA!!!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

VÃO P'RÓ CARALHO QUE VOS FODA!!!!!!



VOCÊS SÃO MERDA!!!!
NADA MAIS QUE MERDA!!!!

Quando têm tudo a favor, eis que se cagam para o clube, e resolvem passar o jogo a passear o equipamento e a exibir supostos virtuosismos técnicos!!!!
FODA_SE!!!!

O jogo era em casa, com o Arouca, o último classificado, uma equipa de merda, que não joga um caralho!!!! Uma equipa que tem sido o pai da pancadaria, que em seis jogos fora de casa marcou dois golos, e que hoje veio à Luz, defrontar um grupo de bandalhos de merda, vestidos de vermelho, e marcou tantos golos como nos seis jogos anteriores, estando sempre à frente do marcador!
FODA-SSSSSSSE!!!!
Vão gozar com a real puta que vos pariu!!!!!!!!!!!

Um empate miserável, num jogo com uma equipa feita com jogadores comprados nos chineses!!!!!..............
Vão-se catar, filhos de puta!!!!!

Recuso-me a escrever o que quer que seja mais...
E nem vou referir a constituição da equipa, para não ter de escrever o nome do clube, porque assim não o enxovalho!

Só digo que têm de rolar cabeças! Muitas!!!
A começar pelo treinador, incapaz de por a equipa a jogar!!!
Que vá p'rá puta que o pariu, mais as suas idiotices e tácticas de merda!!!! E leve o Artur (frangueiro do caralho, com mais um frango dado hoje!...), mais os defesas que foi buscar (para ganhar as comissões, claro...) e mais os outros que estão por cá numa situação de muito bem instalados na vida.
Fosse eu o presidente e esses meninos eram corridos para a equipa B, para se poderem mostrar e valorizar. E ficavam desde logo informados que não haviam cá abébias relativamente a transferências: só saíam pela cláusula de rescisão!
Foda-sssseeeeeee!!!!!
Para ganhar ao Arouca basta a equipa de juniores, caralho!!!!

Bem bom que saí do estádio aos 74 minutos. Se tivesse lá ficado até ao fim, a esta hora estava sem voz, de tanto gritar e protestar. Ou, então, preso, depois de ter feito alguma asneira....
Vão p'ró caralho que vos foda a todos!!!!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Exibição sofrível, com determinação...


Depois da vitória na Bélgica, regressou o campeonato. E com uma saída que fazia prever alguma dificuldade e... riscos acrescidos, já que não convinha nada perder mais pontos para a liderança da liga.
Além disso, o clube da fruta tinha perdido (0-1) na véspera, com a Académica, em Coimbra - mau grado o nosso amigo Capela ter inventado, literalmente, um penalty a favor dos do costume...
 
O jogo foi complicado, muito por culpa nossa, que complicámos sempre as coisas, mastigando muito o jogo a meio campo e sendo muito pouco eficazes daí para a frente.
Acabámos por inaugurar o marcador, com alguma felicidade, na sequência de um cruzamento da esquerda, de Lima, que o guardião adversário não segurou, sobrando a bola para Rodrigo fazer, à vontade, o golo inaugural da partida. Pouco depois chegou o intervalo, com a diferença mínima no marcador.
 
No regresso dos balneários, o Benfica veio, incompreensivelmente, com uma postura excessivamente expectante e o adversário cresceu, embora sem criar grande perigo.
E foi de uma jogada que não fazia prever grande perigo que surgiu o empate. Um cruzamento do lado direito da nossa defesa fez a bola passar por sobre todos os nossos jogadores - mal posicionados, para não variar... - e sobrar para Ukra, que teve tempo para tudo e rematar de pé direito, desde o bico da pequena área, fazendo a bola passar por baixo de Artur que, uma vez mais, foi incapaz de fazer a diferença...
Estávamos no minuto 57, e havia pouco mais de meia hora para dar a volta ao jogo. E a equipa reagiu mais ou menos bem. Pelo menos, foi determinada na busca da vantagem.
E aos 63 minutos, na cobrança de um livre directo, Lima fez um golo de belo efeito, sem dar qualquer hipótese ao guardião adversário.
 
 
O mesmo Lima, aos 79 minutos, fechou o resultado do jogo, bisando na partida. A um cruzamento da esquerda de Rodrigo, acorreu Lima, acossado por um defesa do Rio Ave, mas disparou de primeira, fazendo a bola entrar junto ao canto inferior direito da baliza de Ederson, sem possibilidade de defesa.
Lima foi, claramente, o homem do jogo. Pelo que correu, lutou e produziu, mas também pelos golos que marcou. Rodrigo também esteve em bom plano, e Gaitán e Enzo Pérez fizeram jogos agradáveis. Maxi Pereira está a voltar a exibir o pulmão que costumava ter.
Ao invés, a acção defensiva continua a deixar-nos preocupados, com erros e omissões individuais e colectivas que, se não forem corrigidas, vão inevitavelmente ter custos...
É preciso corrigir... e exigir mais! Mais concentração, mais nervo e, já agora, mais inteligência na abordagem dos lances. É que não se pode admitir a prática de faltas absolutamente desnecessárias, em zonas complicadas, ainda mais quando se sabe que estamos a defender muito mal os lances de bola parada...
 
 
Queremos um futebol vistoso? Sim, sem dúvida!
Mas, sobretudo, precisamos de ser agressivos na recuperação da bola, ter consistência e eficácia no desenrolar da partida, e sermos autoritários no modo como assumimos e controlamos o jogo.
É que, nós queremos o Benfica campeão. A vencer... e a convencer!
E, para isso, é preciso mais do que aquilo que temos presentemente. Muito mais...
 
 
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RIO AVE, 1  -  BENFICA, 3

1/12/2013, 17:45 horas, Estádio do Rio Ave FC, cerca de 6.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Bruno Paixão; António Godinho e Pais António; Manuel Mota.

RIO AVE: Ederson; Lionn, Marcelo, Rodriguez e Edimar; Wakaso e Tarantini; Ukra, Diego Lopes (Roderick, 82 m.) e Braga (Del Valle, 82 m.); Hassan (Joeano, 82 m.).
Suplentes: Salin, Tiago Pinto, Vilas Boas,Renato Santos, Roderick, Del Valle e Joeano.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e André Almeida; Matic, Fejsa, Enzo Pérez (André Gomes, 89 m.) e Gaitán (Markovic, 75 m.); Rodrigo (Sulejmani, 82 m.) e Lima.
Suplentes: Oblak, Jardel, André Gomes, Markovic, Djuricic, Sulejmani e Funes Mori.


MARCADOR: 0-1, Rodrigo (38 min.); 1-1, Ukra (57 min.); 1-2, Lima (63 min.); 1-3, Lima (79 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

Um bom registo, apenas...


 
Apenas isso: um bom registo estatístico...
 
Porque foi uma vitória (3-2) sobre o campeão belga...
Porque foi a primeira vez que uma equipa portuguesa venceu aquele adversário no seu estádio...
Porque valeu mais uns milhões para os cofres do clube...
Porque mantem, embora apenas matematicamente, as hipóteses de qualificação para a próxima fase da Champions...
 
De resto, foi tudo mau demais para ser verdade.
Um jogo frente a um adversário notoriamente mais fraco, em que estivemos a perder, empatámos ao cair do pano sobre a 1ª parte, chegámos à vantagem nos instantes iniciais da etapa complementar e permitimos que os belgas empatassem e, até, ameaçassem chegar à vantagem no marcador, e em que acabámos por chegar à vitória no último minuto do tempo regulamentar.
A ligar tudo isto, uma exibição muito descolorida, com falhas imperdoáveis individuais e colectivas, com uma displicência e passividade que iam custando muito caro, e com imensas culpas em não ter matado o jogo quando se podia, ou seja, quando estivemos em vantagem e com imenso espaço para jogar em contra-ataque.

 
Ficaram, apesar disso, alguns bons apontamentos, tanto colectivos como individuais, em determinadas alturas do jogo. Matic (claro!...), Gaitán e, de certa forma, Enzo Pérez, tiveram bons pormenores. Em sentido oposto, Artur esteve como tem sido habitual, ou seja, sem fazer qualquer diferença em sentido positivo - está, mesmo, um guarda-redes banal... - tendo a generalidade da defesa comprometido, também, por mais de uma vez. Markovic também está em claro declínio de forma, tendo estado particularmente desinspirado e complicativo.
Enfim, é uma dor de alma o nosso futebol actual...

 
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ANDERLECHT, 2  -  BENFICA, 3

27/11/2013, 19:45 horas, Estádio Constant Vanden Stock, cerca de 17.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Daniele Orsato; Mauro Tonolini e Alessandro Giallatini; Riccardo Di Fiori.

ANDERLECHT: Proto; Vanden Borre, Mbemba, Nuytinck (Vargas, 73 m.) e Deschacht (Acheampong, 55 m.); Kouyaté; Gillet, Dennis Praet, Massimo Bruno e N'Sakala; Mitrovic.
Suplentes: Kaminsky, Vargas, Acheampong, Demy de Zeeuw, Milivojevic, Andy Najar e Tielemans.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e André Almeida; Matic, Fejsa, Enzo Pérez (Rodrigo, 87 m.) e Gaitán (Sulejmani, 72 m.); Markovic (Ivan Cavaleiro, 89 m.) e Lima.
Suplentes: Oblak, Jardel, André Gomes, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Sulejmani e Rodrigo.


MARCADOR: 1-0, Mbemba (18 min.); 1-1, Matic (34 min.); 1-2, Mbemba (52 min.); 2-2, Massimo Bruno (77 min.); 2-3, Rodrigo (90 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mas... que é isto?!?...


Depois de um interregno de três semanas, voltou a jogar-se para a Liga.
Esperava-se que, embalado por uma vitória sobre o eterno rival - mau grado a exibição... - o Benfica fizesse um regresso em força, para manter viva a chama de lutar pelo campeonato.
 
Era imperioso vencer o Braga, e fazer uma exibição segura e convincente!
Mas não foi preciso mais do que uns poucos minutos, para se perceber que as coisas não seriam nada disso...
 
O nosso jogo foi paupérrimo, desinspirado, eivado de erros e omissões, individuais e colectivas, sempre jogado a passo e sem grande objectividade. E com Cardozo de fora, por lesão, cedo se percebeu que estávamos bastante diminuídos...
No oposto, o adversário jogou sempre muito compacto, com grande entrega e entreajuda, seguro na defesa, pressionante quando não tinha a bola e muito rápido a sair para o contra-ataque.
Em resultado destes desempenhos, não criámos um único lance de perigo, digno desse nome. Ou os passes eram longos demais, ou os nossos jogadores chegavam mais tarde à bola, ou os adversários eram mais lestos a conjurar a jogada, enfim... uma miséria indisfarçável.
Do lado oposto, contaram-se jogadas de rápidas e envolventes, remates intencionais e perigosos, como aquele em que, logo aos 13 minutos, a bola foi sacudida (mal, diga-se...) por Artur e foi à barra da nossa baliza.
 
No regresso dos balneários, a toada manteve-se rigorosamente inalterada.
E, para não destoar, logo aos 48 minutos voltámos a ver uma bola acertar na barra da nossa baliza, com Artur completamente batido.
Apesar de muitos rodriguinhos a meio campo, era o adversário quem rematava, criava perigo e parecia capaz de fazer funcionar o marcador.
E, por falar em rodriguinhos, uma referência para Rodrigo, protagonista de um lance merecedor de entrada directa para o cardápio das idiotices do ano: na recepção a uma bola endossada em arco, chutou, com a intenção de mandar o esférico para trás de si, mas este acertou em si mesmo...
Só aos 70 minutos é que se viu um remate digno desse nome, da parte do Benfica. Ivan Cavaleiro, entretanto lançado na partida, tabelou com um companheiro, à entrada da área, sobre a esquerda, e, já dentro dela, desferiu um potente remate, a que se opôs, em vôo, o guarda redes bracarense, Eduardo.
Esse lance talvez tenha tido o condão de despertar o nosso jogo da monotonia vigente e, aos 73 minutos, Matic, após pressão sobre um adversário (Mauro), ficou com a bola, progrediu para a área do Braga, desviou-se do central, fletindo ligeiramente para a esquerda e, de fora da área, com o pé desse lado, desferiu um remate colocado, que entrou junto do poste contrário da baliza dos minhotos.
Numa jogada individual, de grande querer, Matic fez aquilo que toda a equipa não foi capaz de fazer.
Matic foi, claramente, o homem do jogo. Não que tenha feito um jogo isento de falhas, mas porque foi aquele que mais quis ganhar e que mais se entregou ao jogo.
Até ao final da partida, voltámos a ver um Braga sempre muito empenhado, mas agora já sem o discernimento nem o vigor físico capazes de dar frutos.
 
Em suma, foi mais um jogo em que se jogou pouco, mesmo muito pouco, para as necessidades. E, desta vez, com uma inegável pontinha de sorte...
Enfim, uma vitória que não pode deixar nenhum benfiquista tranquilo. Porque, a jogar desta maneira, vamos jogar muitos jogos que não vamos vencer!...
 
Está cada vez mais difícil acreditar nesta equipa - jogadores e equipa técnica...
Ou alguém faz qualquer coisa, urgentemente, ou vamos ter uma época totalmente negativa, tanto em títulos como em qualidade de jogo...
 
Apesar da chama imensa, está cada vez mais difícil ser benfiquista...
 
 
 

 
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BENFICA, 1  -  BRAGA, 0

23/11/2013, 18:15 horas, Estádio Da Luz, cerca de 35.000 espectadores.
Transmissão BenficaTV

ÁRBITROS: Nuno Almeida; Paulo Ramos e Luís Ramos; Hélder Malheiro.

BENFICA: Artur; Sílvio, Luisão, Garay e Siqueira (André Almeida, 71 min.); Matic, Enzo Pérez e Djuricic (Rodrigo, 60 min.); Markovic (Ivan Cavaleiro, 65 min.), Lima e Gaitán.
Suplentes: Paulo Lopes, André Almeida, Jardel, Fejsa, Ivan Cavaleiro, Rodrigo e Funes Mori.

BRAGA: Eduardo; Baiano, Santos, Nuno André Coelho e Elderson; Mauro, Luís Carlos (Custódio, 80 min.) e Rúben Micael (Hugo Vieira, 76 min.); Alan, Éder e Rafa Silva (Pardo, 73 min.).
Suplentes: Cristiano, Hebert, Tomás Dabó, Vukcevic, Custódio, Pardo e Hugo Vieira.

MARCADOR: 1-0, Matic (73 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...
 

sábado, 23 de novembro de 2013

Assim não pode ser...


Depois da jornada europeia - que tão mal correu... - a recepção ao Sporting, para a Taça. Vencer era o único resultado aceitável. Porque temos mais valor, e porque é sempre imperioso vencer o eterno rival...
 
O jogo começou em toada contida, mas cedo o Benfica começou a tomar conta do jogo, empurrando o adversário para o seu reduto defensivo.
Aos 12 minutos, Cardozo fez o 1-0, na marcação de um livre direto, ligeiramente descaído sobre a direita do nosso ataque, a pouca distância da grande área leonina. E três minutos depois, o mesmo Cardozo quase fazia o segundo, não fosse uma espectacular defesa de Rui Patrício, a um remate desferido com violência, à entrada da área.
A nossa equipa controlava as operações por completo, fazendo um jogo seguro, redando a bola por todo o campo, sem deixar que o adversário tivesse sequer hipótese de jogar.
Mas, aos 37 minutos, na sequência de um cruzamento feito desde a esquerda da nossa defesa, apareceu Capel sobre o lado contrário, a rematar de primeira, fazendo o golo do empate. Sem que o justificasse, o Sporting igualava o marcador.
Porém, cinco minutos depois, Cardozo voltou a gelar o adversário. Enzo Pérez pegou na bola a meio campo, percorreu espaço sobre a zona central e meteu em Gaitán, na esquerda. Este correu em direcção à linha de fundo e cruzou, primorosamente, para o segundo poste, onde apareceu Cardozo, de cabeça, a atirar para o poste mais distante, sem dar qualquer hipótese de defesa a Rui Patrício. E aos 45 minutos, Gaitán ganha uma bola a meio-campo, mete na esquerda em Rúben Amorim e este corre ao longo da linha, até cruzar, atrasado, para Cardozo que, em zona frontal à baliza, dispara uma autêntica bomba, de pé esquerdo, fazendo o terceiro golo, outra vez sem dar qualquer possibilidade de defesa ao guardião adversário.
Cardozo, com um hat-trick, destroçou por completo o Sporting!...
Depois do intervalo, o cariz do jogo manteve-se inalterado, sempre com o Benfica no comando do jogo. O adversário, embora mostrasse vontade, não tinha argumentos para contrariar o nosso poderio. E nós continuámos a jogar, e a criar ocasiões de finalização.
Até que, aos 63 minutos, na marcação de um canto, apareceu o central Maurício a saltar sozinho, antecipando-se a uma defesa inconcebivelmente apática, fazendo o 3-2. Um lance miserável, inadmissível em alta competição, e muito reincidente neste início de época.
E, apesar de mais uma série de ocasiões para finalizar, de uma bola no poste e de uma mão cheia de defesas do guardião adversário, não conseguimos voltar a marcar. Pior do que isso foi que, aos 92 minutos - no segundo de cinco mintos de compensação... - novamente na sequência de um lance de bola parada, neste caso um livre sobre a direita da nossa defesa, voltámos a falhar clamorosamente, permitindo o empate ao adversário. Culpas, escandalosamente comprometedoras, da nossa defesa, guarda-redes incluído!...

 
O prolongamento foi um castigo merecido, pela forma absolutamente confrangedora como a equipa defende lances de bola parada. Não é compreensível como é que uma equipa que joga junta desde há muito, com centrais de grande valor, falha, de forma sistemática e repetitiva, em lances de bola parada.
A vitória acabou por chegar, através de um golo de Luisão, na sequência de um pontapé de canto, no qual o nosso capitão foi placado, e atirado ao chão, pelo central sportinguista Rojo. A bola acabou por encontrar a cabeça de Luisão que, em queda, de costas para a baliza, fez acidentalmente o golo da vitória.
Não era preciso que fosse assim!!!
Correcção: Não podia ter sido assim!!!............
A equipa tem de se disciplinar e banir, por completo, estas comprometedoras falhas. É que, assim não vamos conseguir nada...
 
 
 
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BENFICA, 4  -  SPORTING, 3

09/11/2013, 19:45 horas, Estádio Da Luz, cerca de 48.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Duarte Gomes; Venâncio Tomé e André Campos; Tiago Martins.

BENFICA: Artur; André Almeida, Luisão, Garay e Sílvio; Matic, Enzo Pérez (Lima, 96 min.) e Rúben Amorim (Ivan Cavaleiro, 70 min.); Markovic (André Gomes, 90 min.), Cardozo e Gaitán.
Suplentes: Oblak, Bruno Cortez, Jardel, Ivan Cavaleiro, André Gomes, Djuricic e Lima.

SPORTING: Rui Patrício; Piris, Maurício, Rojo e Jefferson; André Martins (Slimani, 70 min.), William Carvalho e Adrien Silva; Wilson Eduardo (Carrillo, 60 min.), Fredy Montero e Capel (Mané, 81 min.).
Suplentes: Marcelo Boeck, Eric Dier, Vitor Silva, Rinaudo, Carrillo, Mané e Slimani.

MARCADOR: 1-0, Cardozo (12 min.); 1-1, Capel (37 min.); 2-1, Cardozo (42 min.); 3-1, Cardozo (45 min.); 3-2, Maurício (63 min.); 3-3, Slimani (92 min.); 4-3, Luisão (98 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Com os dois pés fora da Champions...


Depois de uma exibição miserável em Lisboa, com um empate (1-1) caído do céu por obra de São Roberto, eis que agora, na Grécia, fizemos talvez a melhor exibição da época e... perdemos (1-0)!
Por obra de um autêntico milagre de São Roberto...
 
Foi um dos jogos que me deixou mais magoado. Porque fomos, de longe, a melhor equipa, durante todo o jogo. Porque ficámos, praticamente, fora da fase seguinte da Champions. Porque sofremos um golo que nem ao Arrentela FC se pode admitir. Porque um tal de Roberto, guarda-redes espanhol que nos levou a todos ao desespero quando por cá passou - com frangos e lapsos para todos os gostos e feitios... - nos negou, literalmente, a vitória, safando 7 (!!!) remates com selo inequívoco de golo...
 
Com a equipa a jogar num clássico 4-3-3, com um meio-campo bem povoado e tacticamente muito disciplinado, o Benfica entrou no jogo por cima do adversário, e manteve essa postura durante todo o jogo. Impressionante tal facto, atendendo ao que tem sido a mediocridade do futebol praticado nos últimos (largos!...) meses...
Logo aos seis minutos, já depois de antes ter ameaçado, Cardozo rematou forte e colocado, correspondendo Roberto com uma soberba defesa, daquelas que nos fazem levar as mãos à cabeça, com vontade de nos esfarriparmos todos.
E pouco depois, aos oito minutos, foi a vez de Markovic, em excelente posição, isolado, não conseguir desfeitear Roberto, permitindo-lhe fazer a mancha a um remate que saiu em jeito.
E como quem não marca se arrisca a sofrer, acabámos por permitir o golo adversário. E o termo é mesmo esse: permitir. Foi precisamente isso que aconteceu. Na cobrança de um canto, da direita da nossa defesa, apareceu um grego, sozinho, na zona frontal à baliza, numa clareira inconcebível, a saltar à vontade para, de cabeça, fazer um remate meio enrolado que foi parar ao fundo das redes. Culpas por inteiro para a defesa, em especial para os centrais e, em particular, para Garay - que ficou a ver o adversário saltar... - e para Artur Moraes (claro!...) que voltou a não fazer, nem de perto nem de longe, tudo o que estava ao seu alcance para, no mínimo, esboçar a defesa. Isto para já nem referir que, naquela zona, o guarda-redes tem de disputar as bolas com os adversários, até porque tem de chegar com as mãos mais alto do que chegam os adversários com as cabeças!
Depois assistiu-se a um período mais incaracterístico, em que o Benfica, embora continuando por cima, exibiu alguma ansiedade e cometeu erros, individuais e colectivos, daqueles que tem sido habituais nos tempos mais recentes. Claro que a isso não terá sido alheio o facto de os gregos aumentarem o nível de agressividade sobre os nossos jogadores, em alguns casos mesmo chegando-nos até ao osso, com a complacência do árbitro, um tal Damir Skomina, que já nos tinha calhado em sorte no passado recente, roubando-nos, literalmente, num jogo com o Chelsea, em Londres. Nessa altura dediquei-lhe algumas linhas, para o mimosear com o cognome (meigo, para a merda que então fez...) de filho de puta.
De entre os gregos, um dos maiores distribuidores de fruta - se não mesmo o maior!... - foi um velho conhecido, de nome Leandro Salino, que levou o jogo todo a atirar para o osso nos nossos que lhe apareciam por perto, com especial incidência no Gaitán, que lhe pôs a cabeça em caldo. O filho de puta do Salino deve ter pensado que ainda estava a jogar em Portugal, num jogo contra (mesmo contra...) o Benfica, apitado por um qualquer Olegário Benquerença, Artur Soares Dias, Elmano Santos, Pedro Proença, Carlos Xistra ou afins. A verdade, porém, é que o boi de preto esloveno teve a mesma condescendência que os avençados nacionais atrás referidos...
 
 
Ainda antes da passagem da meia hora de jogo, já o Benfica regressara à situação de domínio total e absoluto do jogo, criando mais duas ou três oportunidades para marcar, numa das quais Luisão atirou, de cabeça, com muito perigo, levando a bola a rasar a barra da baliza grega.
Antes do minuto quarenta, num curto espaço de tempo, Markovic e Cardozo, isolados por Rúben Amorim e Sílvio, respectivamente, também podiam ter marcado, mas complicaram na altura da concretização e perderam a oportunidade de repor um mínimo de justiça no marcador.
E já mesmo nos minutos finais da 1ª parte, Matic, na sequência de um canto, ficou isolado e, de costas para a baliza, tentou concretizar de calcanhar, falhando displicentemente.
 
Logo a abrir a 2ª parte, Markovic voltou a ter nos pés a possibilidade de marcar quando, isolado, no centro da grande área grega, rematou forte e colocado, mas Roberto, com uma incrível estirada desviou a bola pela linha final...
E no minuto seguinte foi Cardozo a rematar forte, de cabeça, ligeiramente sobre a barra da baliza de Roberto.
Daí até ao final, o jogo teve sempre um sentido: o da baliza grega, com o Benfica a asfixiar o adversário, que nunca teve hipóteses de jogar, limitando-se a defender de forma aguerrida - e por vezes violenta... - sem ter bola para fazer o que quer que fosse.
Maxi Pereira e Lima - que entretanto rendera Cardozo, que saiu lesionado por volta dos 70 minutos... - tiveram boas hipóteses de fazer golo, mas a bola não levou a melhor direcção. E quando levava, estava lá Roberto para fazer aquilo que parecia ser impossível. Fez defesas assombrosas a remates de Gaitán (55 e 88 min.), Enzo Pérez (60 min.) e, sobretudo, a um remate potentíssimo e muito bem colocado de Djuricic, que defendeu com a ponta dos dedos, passando ainda assim a bola a rasar o poste direito da sua baliza.
É inacreditável como é que um guarda-redes que nos pôs literalmente os nervos em frangalhos, com exibições miseráveis, falhas incríveis e frangos monumentais, faz uma exibição como a que lhe vimos na passada 3ª feira!...
 
 
(Custa ainda mais porque, como muito bem sabemos, Roberto é ainda jogador do Benfica, estando apenas cedido ao Atlético de Madrid que, entretanto, o cedeu ao Olympiakos...)
 
 
De qualquer maneira, o que sobra do jogo é o resultado do mesmo, que nos desilude e, pior do que isso, nos deixa praticamente fora da Champions, subtraindo-nos receitas que tanta falta nos vão fazer...
E, além disso, por via dessa saída prematura, talvez ainda venhamos a perder alguns jogadores na janela de transferências de Janeiro, enfraquecendo a equipa e, simultaneamente, reduzindo as possibilidades (pelo menos em teoria...) de sucesso desportivo.
 
Por falar em sucesso desportivo, fico abismado com a mudança da qualidade do futebol apresentado, e com a alteração drástica da postura dos atletas...
O prémio de jogo era muito grande?...
 
Agora vem aí o Sporting, no sábado à noite, para a Taça de Portugal.
Estou muito curioso para ver o que vai acontecer...
Voltaremos a ter uma equipa a jogar futebol, ou pelo menos a querer jogar futebol? Ou vamos voltar a desesperar com a nossa prestação e com a postura de atletas e técnicos?...
 
 
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OLYMPIAKOS, 1  -  BENFICA, 0

05/11/2013, 19:45 horas, Estádio Georgios Karaiskakis, cerca de 30.000 espectadores.
Transmissão TVI
ÁRBITROS: Damir Skomina; Matej Zunic e Bojan Ul; Promiz Arhar.

OLYMPIACOS: Roberto; Salino, Manolas, Siovas e Holebas; Maniatis e Samaris; Yatabaré (Ndinga, 55 min.), Saviola (Dominguez, 45 min.) e Fuster (Bong, 75 min.); Mitroglou.
Suplentes: Megyeri, Papadopolous, Medjani, Campbell, Ndinga, Dominguéz e Bong.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Sílvio; Matic, Enzo Pérez e Rúben Amorim (ivan Cavaleiro, 80 min.); Markovic (Djuricic, 74 min.), Cardozo (Lima, 70 min.) e Gaitán.
Suplentes: Oblak, André Almeida, Jardel, Ola John, Ivan Cavaleiro, Djuricic e Lima.


MARCADOR: 1-0, Manolas (13 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...
 
 
 

domingo, 3 de novembro de 2013

Bom resultado, em exibição razoável


Cheguei do aeroporto ainda a tempo de ver, na net, em directo, a segunda parte do jogo.
O que vi não foi um grande jogo. Pelo contrário. Mas também não foi uma exibição tão miserável como algumas das últimas...
Percebi, depois de rever algumas imagens da 1ª parte, e de ler algumas crónicas, que a etapa inicial tinha sido também fraquinha, embora na parte final da mesma, e particularmente depois dos dois golos do Benfica, as coisas tinham corrido um pouco mais a contento...
 
A segunda parte valeu, essencialmente, pelo grande golo de Markovic, aos 87 minutos, num chapéu ao guarda-redes academista, executado de forma brilhante, após um passe primoroso de Rúben Amorim, que rasgou por completo a defesa adversária, isolando Markovic, ligeiramente descaído para a direita do nosso ataque.
 
 
Já antes o Benfica havia enjeitado, por Lima, Luisão e Cardozo - este por duas vezes... - a possibilidade de voltar a marcar.
E isto sem que o adversário tenha criado qualquer ocasião de perigo real...
Apesar de tudo, e mau grado a segurança exibida ao nível do controle da bola e do ritmo de jogo, e a qualidade técnica dos nossos jogadores mais criativo, com destaque para Enzo Pérez e Gaitán, a verdade é que continuámos muito complicativos e pouco esclarecidos na hora de concluir as jogadas.
A equipa parece estar mais empenhada e confiante, mas... continuo a ter muitas reservas em relação ao futuro...
Precisamos de uma equipa a jogar bem, e a vencer de forma inequívoca. É fundamental para voltarmos a acreditar...
 
 

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ACADÉMICA, 0  -  BENFICA, 3

01/11/2013, 20:30 horas, Estádio Cidade de Coimbra, cerca de 15.000 (??) espectadores.
Transmissão SportTV
ÁRBITROS: Hugo Pacheco; Nélson Moniz e Pedro Ribeiro; Manuel Oliveira.

ACADÉMICA: Ricardo; Marcelo Goiano, Aníbal, João Real e Djavan; Bruno China (Ivanildo, 61 min.) e Fernando Alexandre; Diogo Valente (Marinho, 78 min.), Cleyton e Abdi; Rafael Oliveira (Manoel, 61 min.).
Suplentes: Peiser, Haliche, Reiner, Nuno Piloto, Ivanildo, Marinho e Manoel.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Bruno Cortez; Matic; Ivan Cavaleiro (Markovic, 63 min.), Enzo Pérez e Gaitán; Lima (Rúben Amorim, 74 min.) e Cardozo (Rodrigo, 90 min.).
Suplentes: Paulo Lopes, André Almeida, Jardel, Rúben Amorim, Sulejmani, Markovic e Rodrigo.


MARCADOR: 0-1, Cardozo (34 min.); 0-2, Marcelo Goiano, pb (37 min.); 0-3, Markovic (87 min.);
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PS - Buonanotte Principessa...
 

Serviços mínimos...



Serviços mínimos, segundo rezam as crónicas...
 
Não pude ver o jogo do passado domingo, dia 27, com o Nacional, por estar ausente do país.
Tive pena, porque, apesar de não ter recordações particularmente doces dos últimos jogos, gostaria de ter estado lá, naquele que foi o primeiro jogo após a passagem do 10º aniversário do Estádio da Luz.
 
É que, a 25 de Outubro de 2003, na inauguração do Estádio, eu estive lá. E emocionei-me como nunca, num estádio completamente lotado - mais de 65.000 pessoas - com todos os presentes a entoarem, de forma quase mística, o "Ser benfiquista", imersos num mar imenso de vermelho e branco, feito das cores das indumentárias e dos flashes de luz e cor...
Esse jogo, em que vencemos o Nacional de Montevideu por 2-1, com dois golos de Nuno Gomes, marcou-me para toda a vida.
Tal como me tinha marcado o último jogo no velhinho Estádio da Luz, em que também estive, e em que vencemos o Santa Clara, para a Liga, por 1-0, com um golo de Simão Sabrosa...
 
 
Mas, voltando à realidade, rezam as crónicas - que acompanhei via net... - o Benfica venceu o Nacional de forma justa, com uma exibição esforçada, mas sem grande nota artística, com golos de Siqueira, na 1ª parte, e Cardozo, a abrir a 2ª parte.
 
 
Cardozo foi, aliás, o homem do jogo, depois de ter assistido, numa tabela primorosa com Siqueira, o lateral esquerdo brasileiro, e de ter feito o golo da confirmação logo a abrir a etapa complementar.
Depois, segundo se escreveu, o Benfica baixou claramente o ritmo e controlou, sempre com grande segurança, o desenrolar do jogo, acabando por juntar os três pontos em disputa.
Também Ivan Cavaleiro terá estado bem no jogo, embora tenha acusado um pouco a responsabilidade de jogar em pleno estádio da Luz, sob o olhar do público benfiquista...
Enfim... um bom resultado. Mas com serviços mínimos...
 
 

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BENFICA, 2  -  NACIONAL, 0

27/10/2013, 17:15 horas, Estádio Da Luz, cerca de 35.000 espectadores.
Transmissão BenficaTV

ÁRBITROS: Jorge Ferreira; Inácio Pereira e Cristóvão Moniz.

BENFICA: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Siqueira (André Almeida, 28 min.); Matic; Ivan Cavaleiro (Ola John, 82 min.), Enzo Pérez  e Gaitán; Rodrigo (Rúben Amorim, 65 min.) e Cardozo.
Suplentes: Oblak, André Almeida, Jardel, Rúben Amorim, Ola John, Djuricic e Lima.

NACIONAL: Gottardi; Marçal, Mexer, Miguel Rodrigues e João Aurélio (Rafa, 63 min.); Claudemir; Ghazal  (Diego Barcellos, 56 min.) e Jota; Candeias, Djaniny e Rondon (Lucas João, 63 min.).
Suplentes: Ricardo Batista, Renato, Diogo Coelho, Nuno Campos, Diego Barcellos, Rafa e Lucas João.

MARCADOR: 1-0, Siqueira (15 min.); 2-0, Cardozo (50 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...