terça-feira, 22 de março de 2011

Temos que dar o nome aos bois!!!...


Ontem à noite, depois da grande vitória do Benfica na Mata Real, quando regressava pacatamente a casa, a comitiva do Benfica foi, de novo, cobardemente atacada, com pedras arremessadas de um viaduto sobre a A-41.
Têm sido bolas de golfe. Agora são pedras. Qualquer dia são balas...
Até agora tem sido mais intimidação do que outra coisa, embora o Vice-Presidente Rui Gomes da Silva tenha sido, recentemente, atacado de forma cobarde e vil, à saída de um restaurante onde almoçou com a sua esposa, nessa cidade que bem pode, sem qualquer tipo de favor, ser chamada da Palermo portuguesa...


Desta vez, porém, as pedras arremessadas contra o autocarro do clube, que ressaltaram para o carro de Luís Filipe Vieira, que seguia atrás dele, estiveram muito perto de provocar uma ocorrência de contornos dramáticos e fatais.
As forças da ordem, ao que parece, estavam em todos os viadutos, menos naquele. Curioso, sem dúvida. E intrigante. Se estava em todos, o que terá faltado para estarem também naquele?...

(Quando foi despoletada a operação Apito Dourado, Giorgio di Bufa não foi apanhado porque terá sido avisado para dar de frosques para Espanha. Agora, a GNR estava em todos os viadutos menos naquele. Enfim... dirão os ingénuos que são apenas coincidências...)

Ao fim da tarde de hoje o Benfica deu a conhecer um comunicado em que dizia o seguinte:
"O que se passou ontem – que fique bem claro – não representa o futebol ou os seus adeptos. Não representa uma região ou uma cidade. Representa, apenas, um grupo de vândalos, que tem beneficiado da clandestinidade das suas acções."

Não me posso calar, nem calar a minha revolta. É preciso chamar os bois pelos nomes!!!
O que se passou ontem, mais uma vez, representa o estado de impunidade de que beneficiam certos indivíduos de uma dada região (a região do Grande Porto e Braga), de uma dada cidade (Porto... e também Braga), de um dado clube (fcp... e também braga, com letrinha pequena, pois claro!), muito possivelmente orquestardos, a soldo e a mando de gente (como Giorgio di Bufa e associados...) que não merece outra coisa senão provar do mesmo prato que serve aos outros!!!
Estou farto!!!
E farto, também, de gente que, tendo responsabilidades na matéria, mais não faz do que desculpar-se e prometer intervenção mais acutilante... no futuro, claro!!!

Para mim, o país futebolístico acabava no eixo Coimbra - Figueira, se Académica, Naval e Leiria se demarcassem, de forma clara e inequívoca, dos corruptos e mafiosos que estão a dar cabo do nosso futebol!!!

Finalmente... um recital


O Benfica brindou-nos, ontem, com trinta minutos à Benfica! Assim, sim!
O jogo com o Paços de Ferreira revestia-se de naturais dificuldades, atendendo ao campeonato que os pacenses vêm fazendo. E só a entrada absolutamente demolidora do Benfica descomplicou o que, à partida, poderia ser (pelo menos teoricamente...) difícil de gerir. A equipa entrou com um ritmo muito forte, a dar mostras de um querer e de uma garra que nem sempre tem revelado. É verdade que o penalty assinalado logo aos 4 minutos veio ajudar aos nossos intentos, mas, mesmo depois disso, a equipa nunca tirou o pé e acabou por resolver o jogo na meia hora inicial da partida.
Depois... depois foi apenas gerir a vantagem. Desde essa altura, e até ao final da primeira parte, o jogo da equipa decaíu de qualidade, com alguns jogadores a revelarem displicência e, até, de certa maneira, alguma sobranceria. Este tipo de episódios irrita-me sobremaneira, porque nos faz correr riscos desnecessários e porque desrespeita a grandeza e a história do Benfica, que sempre foi um clube respeitador de todo e qualquer adversário, e de grande entrega aos desafios, independentemente do resultado verificado.
Depois do intervalo a atitude foi mais adequada, embora se notasse um futebol mais pausado e calculista. Não me agrada, mas compreendo-o. Para mim, parafraseando os Gato Fedorento, um bom resultado é aquele superior a "quinge a zero"...
De qualquer forma, creio que a jogar contra dez, depois da expulsão de Cohene, aos 42 minutos, a equipa poderia ter feito mais. A propósito da expulsão de Cohene, ela aconteceu com um atraso de 38 minutos, já que, em bom rigor, deveria ter acontecido logo aos 4 minutos, quando o pacense agrediu, dentro da sua grande área, a soco, num gesto premeditado e digno de um bom combate de boxe, o Javi Garcia. Só mesmo um porco azul, nogento e corrupto, como o Artur Soares Dias (quem sai aos seus não degenera, e o pai - Martins dos Santos - já era assim) poderia ter transformado a cor do cartão de vermelho em amarelo! Aliás, voltámos a jogar contra 14, já que também Maykon deveria ter sido expulso, por andar a esmurrar por diversas vezes os adversários (Saviola, Jara, Maxi Pereira...) e não foi, e o golo do Paços de Ferreira (ou melhor, o auto-golo de Carole...) foi marcado na sequência da marcação de uma (suposta) falta de um defesa do Benfica que disputa uma bola junto à lateral, ombro-a-ombro com o atacante pacense, e que é inexplicavelmente assinalada pelo juiz de linha...
É mais agradável vencer quando se joga contra a equipa de arbitragem também. Muito mais...


Num jogo com belíssimos apontamentos de futebol, de grande classe e magia, como o golo de Aimar (o 2º do Benfica), após passe magistral de Saviola, ou como o fenomenal golo de Gaitán (o 3º do Benfica), após tabelinha rápida e certeira de Cardozo, fica a exibição de grande querer e eficácia de Nuno Gomes que, entrado aos 77 minutos, fez os dois últimos golos da equipa, aparecendo, oportuno, a fazer o que Cardozo (embora tenha convertido o penalty que deu o 1º golo) e Jara nunca conseguiram fazer: marcar em jogada de bola corrida.
Carole fez o jogo todo e, apesar de ter deixado boas indicações, ainda não me convenceu. Comprometeu em algumas jogadas, deixando os adversários directos com espaço para jogar, e revelou alguma imaturidade na transição ofensiva.
Pelo contrário, Jardel, convenceu-me. Esteve muito mais rápido do que nos jogos anteriores, foi sempre eficaz e muito coriáceo, dobrou os colegas de sector, e até saíu a jogar, am certas alturas. Para mim, Sidnei deixou de ser problema...
Uma última referência para Jorge Jesus e para a gestão do plantel. Gerir o plantel é preservar, quando se justifique, os que precisam de ser preservados, mas apresentar uma equipa capaz de discutir o jogo. Ontem ficaram de fora Coentrão e Salvio, e foram substituídos durante o jogo o Gaitán, o Cardozo e o Saviola. É muito diferente de pôr a jogar uma equipa com um único habitual titular...
Agora espero que os compromissos da selecção não deixem mazelas, para que se dê continuidade à exibição da Mata Real.

sábado, 19 de março de 2011

Nos limites...


Foi nos limites...
Nos limites, a nossa qualificação para os quartos-de-final.
Nos limites (do aceitável...) a nossa (pobre) exibição.
Foi um jogo muito sofrido, que até poderia ter ficado resolvido, a nosso favor, ainda na primeira parte ou, então, por diversas vezes, durante a segunda metade. Parece um contra-senso, mas não é. Jogámos mal, sim. Em determinadas alturas jogámos mesmo bem aquém do aceitável e do que exigia a instituição Benfica. Mas pudémos, por mais de uma vez, resolver em definitivo a eliminatória, e evitar o sofrimento que foram os momentos finais do jogo.
O PSG nunca teve o domínio do jogo, mas andou, por diversas vezes perto de marcar. Parece um contra-senso, também. Mas também não é. O Paris Saint-Germain revelou-se, de longe, a equipa mais consistente de entre as que defrontaram adversários portugueses nesta ronda (Liverpool e CSKA). Tem bons jogadores, bem dotados, física e tecnicamente, e muito rápidos e incisivos, em especial nas transições ofensivas, permitindo, assim, que a equipa tenha uma boa dinâmica de jogo. No jogo de ontem, porém, esteve sempre muito manietado pela marcação que lhes movemos, não lhes dando espaços de manobra nem de progressão.
O grande busílis é que nós falhámos muito, não só no ataque, mas também na manobra defensiva. Valeu-nos que o PSG, nas suas acções ofensivas, fosse por estar pressionado e ansioso, fosse por se sentir intimidado e ameaçado pela nossa determinação, também falhou quase na mesma medida em que o nosso ataque falhou.
Foi positivo termos marcado primeiro; foi negativo sofrermos o empate (1-1) pouco depois. Foi negativo falharmos demasiado na transição ofensiva, na fase de finalização, e também na manobra defensiva; foi positivo (para nós, claro...) o PSG ter sido pouco eficaz na altura de rematar à baliza.

Uma referência final, pela positiva, para Fábio Coentrão. Encheu o campo todo, a defender e a atacar. Confesso que achei algo exagerado ter-se dito, na época anterior, que Coentrão seria, dentro em breve, um dos melhores laterais esquerdos do mundo. Sinceramente, hoje não só acho isso absolutamente verdadeiro, como também tenho muita dificuldade em encontrar alguém que ombreie com ele nessa posição. Bravo, Cachinas!!!
Nos antípodas, esteve Sidnei. Mais uma vez. E, por ser reincidente, é uma situação extremamente preocupante. Já aqui escrevi (e já o disse, em diversos círculos) por mais de uma vez, que Sidnei não me parece estar à altura de ser titular do Benfica. Ontem confirmou, de forma eloquente e abundante, isso mesmo. E o Benfica tem de resolver esse problema já, sem mais delongas, sob pena de pagarmos muito caro, se nada fizermos para o solucionar...

domingo, 13 de março de 2011

Tiros nos pés...


Pois, claro!!! Já cá faltavam as idiotices do costume!

Como escrevi esta tarde, cheiram-me sempre muito mal os anúncios de poupanças.
Agora, além de cheirarem mal, também, neste caso, me deixaram muito mal disposto. Porque os resultados foram os que eram previsíveis, ou seja, uma exibição miserável, um empate com o último classificado (que até poderia ter sido uma derrota!...) e uma acha para a fogueira do nosso descontentamento e do descrédito que alguns (eu também, de certa maneira...) começam a sentir, depois de uma fase mais ou menos convincente.
Mas, que raio é que é preciso fazer para que J. Jesus perceba que já não é treinador do Belenenses ou do braga (com letrinha pequena, claro...), e para que meta na cabeça que no Benfica todos os jogos são a valer e que o campeonato nunca começa nem acaba, porque o único adversário é a própria história grandiosa do clube?
Porra, que o fulano não aprende, mesmo!!!
Que vá inventar, ou gerir, para o raio que o parta!!!
Aqui, no Benfica, não pode ser assim!!!
Aqui, no Benfica, jogam sempre os melhores, desde que estejam disponíveis. O resto é treta!!!
Por isso é que o Benfica tem a história gloriosa que tem, a qual não foi feita de empatezinhos com Portimonenses ou afins, mas de vitórias. Quando as mesmas podem ocorrer, têm de acontecer!!!
Além disso, tal como é na luta que se forja a força, é com os jogos que se constroem e fortalecem as equipas. O resto é conversa. Da treta, diga-se...

Como se compreende, estou furioso com o jogo desta noite.
Estou furioso, porque J. Jesus voltou a inventar. E deu-se mal, claro...
Estou furioso, porque não aceito ver o Benfica jogar como jogou esta noite.
E estou furioso porque se mantêm no plantel jogadores que não merecem vestir aquela camisola e que, para mais, quando são chamados a jogar, o fazem com displicência e sobranceria, como se fossem os melhores do mundo, convencidos que, apesar da sua medicoridade, não é necessário correr e lutar, porque as camisolas ganham o jogo sózinhas.
Estou furioso, porque este conjunto de circunstâncias não augura nada de bom, deixando supor um resto de época bem aquém do desejado...

A luta era para manter até ao fim, em todas as frentes. Isso é que é o Benfica!
O que vimos, pelo contrário, foi o desacreditar precoce nas várias lutas. Foi assim na Champions (com inúmeros erros, de casting... e de atitude) e na Liga Sagres. E na Liga Europa, a qualificação caíu-nos do céu, depois de uma decepcionante fase de grupos, novamente marcada por muita arrogância, muitos erros e invenções, e por muita falta de atitude da equipa, em campo.
Espero estar enganado, mas, como já aqui escrevi, creio que teremos na 5ª feira próxima, um dia muito complicado, com desfecho previsivelmente negro.
Infelizmente...

Nestas coisas sou muito ortodoxo...


Estou de saída para a Catedral da Luz.
Esta manhã dizia-me um amigo que a partida com o Portimonense era um jogo sem muito interesse.Felizmente que a nossa amizade, de longa data, nos permite abordagens mais genuínas. Isto porque, desde logo, fui muito contundente com ele: "Com o Benfica, todos os jogos são especiais!", disse-lhe, de forma quase agressiva.
De facto, é asim que eu penso. Só o facto do Benfica jogar, já é especial. É quase uma dádiva divina.
E o Benfica é sempre uma finalidade suprema.

... Por isso é que vou sempre de pé atrás quando se anunciam poupanças,mesmo que a razão possa ser, eventualmente, compreensível.
Para mim, o Benfica é tudo. E, sobretudo, é o momento presente!
Até porque o amanhã a Deus pertence...

PS - Com isto, quero dizer que não concordo com o que J. Jesus parece ter preparado para o jogo desta noite com o Portimonense. Espero que os resultados - o de hoje e o da próxima 5ª feira... - venham a revelar-se propícios...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Uma pequena-grande desilusão...


Acabei de chegar da Luz, aonde já não ia desde há quase três meses.
E, sinceramente, venho desiludido. Muito desiludido. E preocupado. Esperava ver a equipa mostrar outros argumentos, atendendo ao interesse que agora ganhou a Liga Europa, depois do campeonato estar praticamente fora de hipótese.
Defrontámos um adversário ao nosso alcance - embora servido por bons executantes, taticamente evoluídos... - e nunca conseguimos jogar ao nível que devíamos ter jogado. Para não variar, o PSG marcou primeiro (e até podia ter voltado a marcar...), e depois tivémos de correr atrás do prejuízo. O que fizémos, mais uma vez, de forma muito atabalhoada, muito em esforço, sem lucidez... e sem grande qualidade. Ganhámos por 2-1, é verdade. Mas soube-me a pouco. A muito pouco, mesmo. E estou convencido que deve ser curto. Muito curto...
Estivémos particularmente mal na defesa (onde comprometemos diversas vezes), fizémos mal a transição ofensiva e os alas não estiveram em campo.
Individualmente, reforcei a ideia que já tinha intuído acerca do Sidnei. Para mim, é mesmo um jogador vulgaríssimo (muito lento, pesado, displicente, pouco voluntarioso, complicativo...) que, obviamente, não merece um lugar na defesa do Benfica. Para mim, qualquer dos outros centrais do plantel fazem melhor o lugar. Mesmo Roderick, mau grado a sua juventude. No imediato, apostava em Jardel. E mandava regressar à base, já, Miguel Victor.
Hoje, o único destaque, pela positiva, terá de ser para Maxi Pereira. Um senhor jogador, que não podemos, de maneira nenhuma, perder. Aos nossos dirigentes, é urgente dizer: metam lá os pruridos que tem, relativamente ao empresário, para trás das costas, e tratem mas é de prolongar já o vínculo contratual do jogador.
Pela negativa - embora me custe muito fazê-lo... - terei que destacar, além do Sidnei, o Nico Gaitan e o Sálvio. Foram, hoje, duas nulidades, quer a atacar, quer a defender. Jesus também não esteve bem, porque se os atletas não davam garantias, não deviam ter iniciado o jogo a titulares. É verdade que, depois, Jesus emendou o erro, tirando-os do jogo. Mas isso foi já para cobrir o prejuízo, para minimizar as perdas e, consequentemente, deixámos de ganhar o que poderíamos ter ganho se outros tivessem sido os escolhidos.
Se quisesse ser corrosivo, poderia muito bem dizer que hoje jogámos apenas com oito, porque Sidnei, Gaitan e Salvio não contaram para nada. Ou melhor, Sidnei até contou, mas foi para complicar bastante e comprometer.
Tenho um sentimento de perda muito grande. A julgar pela amostra, devemo-nos estar a despedir da Europa do futebol, este ano...

Foi uma pequena-grande desilusão o meu regresso a Portugal e aos jogos ao vivo. E pergunto a mim mesmo se não deveria ter ficado mais uns tempos lá por fora.
Para mais, olho também para o meu país, e sou quase forçado a responder que sim, que era melhor ter ficado por lá...

terça-feira, 8 de março de 2011

Jesus tinha razão...


Quando já ninguém se lembra dos insignificantes, eis que os mesmos, numa desesperada tentativa de não se afundarem, se colam aos realmente significantes, para serem notícia...

Jesus tinha razão. Quim foi um guarda-redes vulgar, que se guindou à condição de estrela apenas por vestir a camisola do Benfica. A sua recente declaração, acerca do lance que causou a expulsão de Javi Garcia em braga (com letrinha pequenina, pois...), veio apenas confirmar a sua pequenês, também de espírito. Quim foi um guarda-redes vulgar, como acima escrevi; agora provou que é um homem apenas medíocre...

Como o são, também, Fernando Mendes, Jorge Ribeiro, e outros que vestiram a camisola do Glorioso e, mais tarde, após terem sido dispensados - porque não tinham lugar no plantel do Benfica, essa é que é a verdade... - vieram cuspir no prato onde já tinham comido.
Até ao fim dos meus dias, nunca mais me hei-de esquecer de Fernando Mendes que, babando-se de ódio por todos os poros, no final de um jogo em que o Belenenses recebeu o Benfica, declarou estar satisfeito pelo jogo que tinha feito, por estar decidido em contribuir para "acabar de vez com esse clube foleiro" (sic.), referindo-se ao Benfica. Filho da puta! Como se ele - um reles insignificante - tivesse alguma condição de causar dano ao Grande Benfica...
Do mesmo modo não me esquecerei, nunca, em circunstância alguma, do ódio que jorrou da graganta de Jorge Ribeiro quando, num Varzim-Benfica, marcou um golo ao Glorioso e se dirigiu ao banco do Benfica a gritar "Tomem, filhos da puta!!!". Que nojo e asco me causou tê-lo visto, depois disso, voltar a vestir o Manto Sagrado... Um erro imperdoável!

Sorrio, contudo, ao lembrar a citação de Luc de Clapiers Vauvenargues, extraída da obra "Reflexões e Máximas": O ódio dos fracos não é tão perigoso como a sua amizade...

Se ainda restassem dúvidas...


... ficariam desfeitas com estas imagens recolhidas pela SportTV no estádio e que, inexplicavelmente - ou talvez não... - não foram incluídas na transmissão realizada.
Não ficam dúvidas quanto ao que efectivamente ocorreu: um falta grosseira, a roçar a agressão, do jogador Alan (essa bailarina exótica e fingida...) sobre o Javi Garcia. Deveria ter sido marcada falta contra o braga (com letra pequena, mesmo...) e, a haver sanção disciplinar, deveria ter sido objecto da mesma aquela bailarina exótica, figura de um qualquer bordel da zona do Porto gerido pela mulher do Reinaldo Teles.

Ingénuos são aqueles que ainda pensavam que a missão de qualquer bom jornalista ou realizador se programas de TV seria a de esclarecer os factos e ter uma conduta o mais isenta possível...
Decididamente, cá no burgo, não é assim. E, se for da SportTV, então, estamos conversados. Já sabiamos ao serviço de quem ela está. Esta foi apenas mais uma confirmação, se isso fosse necessário.

Ontem escrevi que só quando houvesse SANGUE se poderia esperar - por medo, obviamente... - algum pudor e contenção da parte de certos agentes do nosso futebol. Juntem à lista, se fazem o favor, um ou dois escroques da SportTV, para que o efeito surtido seja mais eficaz...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Nem de propósito...


Regressei a Portugal na passada 6ª feira, depois de mais dois meses de trabalho num apaixonante projecto académico.
Voltei entusiasmado com a carreira recente do Glorioso, feita de 18 vitórias consecutivas, de muita garra e querer, de muita paixão e emoção, com exibições convincentes ao longo da série. Pelo menos tanto quanto pude acompanhar, quer através de breves resumos, quer de crónicas e de conversas mantidas com os amigos. Vitórias muito saborosas e merecidas - em especial aquelas sobre os rivais de sempre... - e outras tiradas a ferros, sobre clubes "menores", mas que, por isso mesmo, também foram bem festejadas.
Chego eivado deste espírito, imbuído deste espírito e, nem de propósito, sai-nos aquele jogo em Braga. Desculpem, queria dizer braga. É mesmo com letra pequena, porque aquela espécie de cidade não merece outra coisa, tal o modo como trataram (como têm tratado, melhor dizendo...) o Benfica e os benfiquistas.
Como é óbvio, nao tive condições de ir ver o jogo. E, mesmo que tivesse, não creio que tivesse ido, tal é o asco que me causa aquele bordel azul, em especial depois do que tem acontecido nos últimos tempos por aqueles lados, com pessoas e bens. Mas, continuando: segui o jogo pela televisão. E só tenho um comentário a fazer: grande Benfica, que a tanto resiste!!!
Aquele bordel azul está cada vez mais parecido com o estádio do ladrão, onde vale tudo e só não se tiram olhos porque não se consegue chegar aos jogadores do Benfica. Bolas de golfe, braceletes, isqueiros, moedas...enfim, tudo serve para arremessar. Os seguranças da 2045 são parte da organização e, no túnel ou na zona VIP, fartam-se de provocar, empurrar... e só não esmurram porque não calha. De facto, nem no tempo do guarda Abel era assim!
Carlos Xistra voltou ao seu melhor, aos bons velhos tempos do Apito Dourado, e isso deve estar a reflectir-se na conta bancária, obviamente.
E é tudo feito tão à descarada que, muito sinceramente, só vejo uma saída para banir, de uma vez por todas, os corruptos, os corruptores e toda a corja nogenta que lucra ilicitamente com o futebol: MATAR UNS QUANTOS TIPOS, PARA SERVIR DE EXEMPLO AOS OUTROS.
Considero-me mentalmente são e equilibrado, e avalio a verdadeira dimensão das minhas afirmações. Mas, de facto, só com SANGUE se poderá moralizar o futebol português. Se um qualquer porco, que faça o que fez Xistra este fim de semana, for morto e for anunciada a sua morte como consequência dessa conduta, os outros porcos muito dificilmente repetirão a gracinha...
Durante o período em que estive fora do país, vi apenas dois jogos ao vivo, em estádios do país que me acolheu. Lá, o campeonato é incomparavelmente mais competitivo do que o nosso, e rolam muitos milhares de euros em interesses desportivos e económicos. Mas, apesar de tudo, as arbitragens não deixam, sequer, supor a mínima dúvida de isenção. Os árbitros são profissionais, é verdade. Apesar de tudo, é verdade que também erram. Mas qualquer Carlos Xistra, Elmano Santos, Jorge Sousa ou outros do género estariam, à partida, condenados à morte. Por desprezo... e não só!!!
Hoje, a Carlos Xistra, esse sintomático espécie da arbitragem portuguesa, aqui deixo uma imagem, em jeito de homenagem:


... E um desejo expresso: que alguém te encontre numa rua escura e te faça gemer até à morte!!!