terça-feira, 19 de abril de 2011

Porquê não aprender?...



O Benfica venceu, ao fim da tarde de domingo, na Luz, o Beira-Mar, por 2-1.
Foi mais um jogo para cumprir calendário, em que Jorge Jesus fez alinhar (adivinhem...), mais uma vez, uma equipa provadamente incapaz de dar garantias de vitória.
Ao contrário do que acontecera no domingo anterior, em que não me tinha, deliberadamente, deslocado à Figueira da Foz, para assistir ao nosso jogo com a Naval, desta vez não consegui resistir e fui ao Estádio, apesar de ter uma profunda sensação que iria vir de lá com a alma a um canto, como se costuma dizer.
Bastou apenas ficar a  conhecer a constituição das equipas, para logo perceber que jogo iríamos ter. Uma equipa que apresenta como centrais Roderick e Sidnei, numa defesa sem qualquer habitual titular, com um meio campo totalmente atípico e pouco verosímil, e com uma frente de ataque entregue a Kardec e Jara, não pode ter grandes pretensões, nem a nível do resultado, nem em termos exibicionais.
E o jogo confirmou isso mesmo. Em especial na 1ª parte, Sidnei e Rodereick acumularam uma infinidade de erros incríveis, quase parecendo estar ao despique para ver quem fazia mais e maiores asneiras. E esses erros só não deram em golo, porque os adversários (felizmente para nós...) estiveram francamente mal em termos ofensivos e de concretização. Foi valendo um Júlio César que, então, se exibiu a um nível bem melhor do que na Figureira. Do meio campo para a frente, nada de novo: egoísmos de Jara, opções incríveis de Carlos Martins, perdas de bola e passes infantis de Aimar para os adversários, a total ineficácia de Kardec e o cinzentismo - quase ausência... - de Fernandez.
O pior é que isto se pega, como já se viu!!!

Jorge Jesus, porquê não aprender com os erros?...
Aprender e, subsequentemente, corrigir, seria o processo natural e regular de toda e qualquer gestão. Com Jesus parece que não...
Infelizmente para o Benfica...


PS - Vou para a neve, com a família. Tenho pena de não estar cá para ver a 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal (4ª feira, na Luz), nem a final da Taça da Liga (sábado, em Coimbra). Apesar de estar muito renitente, por via da recente gestão do plantel e das exibições e resultados que a mesma produziu, gostava muito que os resultados desses dois jogos servissem para provar que Jorge Jesus teve razão em gerir como geriu a equipa...

domingo, 17 de abril de 2011

De olhos fechados...


Estou como o Luisão: de olhos fechados, a querer acreditar num milagre...

Na 5ª feira, em Eindhoven, viveu-se mais um penoso/desgastante episódio no nosso futebol actual. Por um lado, conseguimos um empate que bastou para os nossos objectivos mais imediatos; por outro, tivémos uma partida em que até nem começámos mal, resvalávamos para pior, estivémos à beira do abismo (2-0), depois tivémos alguma felicidade em marcar ao cair da primeira parte (Luisão), equilibrámos a contenda (mesmo jogando mal...) e, no final, até nos podemos queixar de alguma infelicidade por não termos saído da Holanda com a vitória no jogo.
Percebe-se? Não? Eu, sinceramente, também fico muito baralhado (e preocupado...) com as nunaces das nossas exibições, prestações e resultados...

Mesmo a mais de 48 horas do final do jogo com o PSV Eindhoven, continuo aturdido com as (reais) incidências do jogo, nomeadamente:
a) Como é possível começar tão bem o jogo, criando jogadas bonitas e oportunidades flagrantes (não concretizadas...) e, no imediato, essa dinâmica desaparecer por completo?
b) Como é possível jogadores de grande rendimento e regularidade (como, por exemplo, Maxi Pereira...) terem períodos do jogo tão paupérrimos como aconteceu na passada 5ª feira?
c) Como é possível consentir dois golos, num curto espaço de tempo, sem que se tenha oferecido um mínimo de oposição, credível, ao adversário?
d) Como é possível uma sucessão tão volumosa de erros individuais e colectivos, em tempos e espaços inadmissíveis, sabendo-se que os mesmos poderiam (como foram...) ser aproveitados implacavelmente pelos adversários?
e) Como é possível que alguns jogadores se permitam a uma postura de completo laxismo e inacção, nomeadamente quando são batidos e ultrapassados em pelos adversários mais directos, abdicando totalmente da luta desde o momento em que são vencidos?

Infelizmente, o Benfica é um adversário fácil demais para um equipa que actue como tal, que pressione e dispute o jogo no campo todo, que discuta cada lance até ao limite. Somos, hoje, uma equipa que tem inegavelmente uma gama de recursos técnicos de grande qualidade, mas, também - porquê, não sei... - uma forma estupidamente macia de jogar, um modo quase suicida de (não) disputar os lances, um rol infindável de erros individuais e colectivos, uma atracção especial por fracassar quando tal seja absolutamente proibido, enfim... uma predisposição incompreensível para defraudar expectativas e contrariar os mais recônditos desejos de sócios, adeptos e simpatizantes!

Ao ver o Benfica jogar, hoje, apreende-se a imagem de uma equipa insegura, pouco obejctiva, com um grave défice de confiança, que joga muito para trás e para os lados, e muito pouco para a frente, com jogadores que se decidem por opções desconformes e nada produtivas (como rematar à baliza do meio do campo, ou, ao contrário, não assumir um remate em zona frontal...), numa espiral de infelicidades que angustiam e deprimem a nação benfiquista.
Jorge Jesus bem podia estar convencido que dando descanso aos titulares estaria a semear para colher melhores frutos. Continuo inteiramente convencido do contrário. A meu ver, a equipa precisa mesmo é de jogar, cimentar rotinas, ganhar confiança e interiorizar um alto ritmo competitivo, habituar-se a ganhar...
Ver Maxi Pereira, ou Cardozo, ou Javi Garcia, ou Carlos Martins, entre outros, jogar como jogaram na 5ª feira passada, é uma dor de alma. Como diz o povo, é na forja que se molda o aço, e na luta que se ganha a unidade!

Este domingo, com o Beira-Mar, estou muito curioso para ver se Jorge Jesus terá, finalmente, começado a acordar.
Estou de olhos fechados, a querer acreditar num milagre...

domingo, 10 de abril de 2011

EXECRÁVEL!!!


Realmente execrável, este benfiquinha que Jorge Jesus teima em servir-nos repetidamente!!!
Como já tinha previsto, tivémos esta noite na Figueira um benfica (com letra pequena, sim, infelizmente...) ridículo, mesmo patético, que me envergonhou profundamente...
Jorge Jesus é prepotente, teimoso como uma mula, arrogante, e continua a gerir o futebol do clube como se fosse o seu dono. Ele que até é um assumido lagarto...
Jesus deve ser o único treinador de um clube grande que se dá ao luxo de o gerir - de forma incompetente, diga-se, porque os resultados estão à vista... - a seu bel-prazer, marimbando-se para os sócios e adeptos, sem respeito por eles nem pela história e pelas responsabilidades do clube, delapidando continuadamente o nível exibicional e prestacional de um grupo de trabalho que tem todas as condições para entrar em campo sempre para vencer. Como é sua obrigação, aliás!!! E, para isso, devem jogar efectivamente os melhores, claro!!!
Esta gestão que Jesus tem feito (e hoje, cobardemente, nem sequer prestou declarações, como podia e devia, mesmo estando castigado!!!...) só me merece um comentário, curto e grosso:
JORGE JESUS, VAI PRÓ CARALHO, PÁ!!!

Entre erros, teimosias e factos...


É assim que tem estado Jorge Jesus: entre erros, teimosias e factos...
Quem tem de tomar decisões, estará, humanamente, condenado a errar, mais cedo ou mais tarde. Errar uma, duas, três vezes... será admissível, e ainda mais quando se acredita na validade das opções tomadas. Mas, quando se persiste no erro, muito para lá do razoável, e quando todos apontam soluções diferentes das que defendemos, é preciso - é urgente, imperioso... - reflectir honestamente sobre a situação.
Ora, Jorge Jesus continua a ser irredutivelmente teimoso. Pelo menos na maioria das situações...

No jogo da passada 5ª feira, com o PSV Eindhoven, substituíu Sidnei por Jardel, como era defendido por inúmeros benfiquistas, devido à pobreza das últimas exibições e da postura do atleta dentro de campo. Obviamente, resultou. Como era, naturalmente, previsível. Jorge Jesus tomou essa opção depois de Sidnei ter comprometido descaradamente em todas as últimas partidas que disputou.
Roberto, que tem comprometido, igualmente, foi mantido na equipa. Resultado: mais um golo sofrido em condições absolutamente inconcebíveis, que só não nos causará maiores engulhos (previsivelmente...) porque, mesmo sobre o final do jogo, o Benfica fez o 4-1, garantindo algum (e apenas algum...) conforto para o jogo da 2ª mão. Até quando se persistiria em Roberto, era a pergunta que se impunha.

Tivémos, ontem, uma meia resposta. Isto é, Roberto não foi convocado para o jogo com a Naval. O que isto quer dizer, não sei bem. Mas cheira-me que vamos ter Roberto a continuar a comprometer na nossa baliza...

A propósito, Jesus volta a cometer o erro do jogo com o Portimonense, na Luz. Ou seja, trata o jogo desta noite, na Figueira, como se se tratasse de um desafio menor, deixando de fora, por opção, jogadores fundamentais na manobra da equipa e, cheira-me, vai promover a titulares todas as segundas escolhas que puder!
Mas que raio!!! Alguém lhe explica que o Benfica não é o Braga ou o Belenenses?...
Só de pensar que a dupla de centrais para esta noite deve ser o Sidnei e o Roderick, com o Luís Filipe na direita e, talvez, o Carole na esquerda, fico de cabelos em pé!

Este não é o meu Benfica. Nem o dos benfiquistas, decerto...
É que o Benfica é uma entidade sempre de corpo inteiro. Nunca é meio-Benfica...
É, também, por todas estas envolvências que hoje não vou à Figueira da Foz. Custa-me imenso, mas não consigo ir...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Não consigo estar muito tempo longe do Benfica"


Vou repetir:
Não consigo estar muito tempo longe do Benfica
Nuno Gomes é um verdadeiro capitão. Sente a camisola como ninguém, e não merece a forma como tem vindo a ser preterido em favor de outros atletas do plantel.
Nuno Gomes é um jogador em final de carreira, mas tem uma inegável qualidade, joga com uma garra e determinação constantes, e dá sempre tudo quanto tem para dar.
Para lá do profundo envolvimento e da sua extrema dedicação, os números também confirmam o bom rendimento do nosso capitão, mau grado a reduzidíssima utilização a que tem sido sujeito.

Como é possível que Nuno Gomes nem sequer seja convocado?
Eu não sei. Sinceramente...

Só sei que me enche de orgulho ouvir um jogador que, mesmo sendo injustiçado - mal tratado, para sermos mais correctos... - após sofrer uma grave lesão, que pode ser muito difícil de ultrapassar, enche o peito de sentimento e diz que não consegue estar muito tempo longe do Benfica.

Este é o meu Benfica, do qual muito me orgulho e envaideço, e do qual também não consigo estar longe muito tempo. Mesmo quando alguns dos nossos atletas, técnicos e dirigentes me desiludem, por não ostentarem a postura guerreira e determinada que sempre foi, e deve continuar a ser, apanágio do Benfica e dos benfiquistas...

Muito obrigado, grande capitão!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

P'RÓ RAIO QUE VOS PARTA!!!...


P'ró raio que te parta, Jorge Jesus!!!...
P'ró raio que te parta, Roberto!!!...
P'ró raio que te parta, Sidnei!!!...
P'ró raio que te parta, Cardozo!!!...

Estou farto das burrices, das imbecilidades e das teimosias de Jorge Jesus. F**a-se!!!
Alguém tem que dizer, claramente, a esse fulano, que o Benfica não é um feudo seu, e que não pode ser gerido unilateralmente por alguém que já provou, por mais de uma vez, que é burro, que dificilmente aprende com os erros, que é mais teimoso que uma mula e que, além disso tudo, nem sequer tem um ADN benfiquista! F**a-se!!!
Alguém tem de o instruir para estar calado e, quando tiver de falar, não dizer asneiras!
Alguém tem de o obrigar a ter um discurso e uma postura condizente com o Benfica - se é que isso é possível... - exigindo-lhe que seja humilde, ambicioso, lutador e tenaz, e que deixe de ser arrogante, conformado, cobarde e mole!
Alguém tem de explicar a Jorge Jesus que ele é apenas um elo, menor, de uma entidade maior - o Benfica - essa sim superior a tudo e a todos.

Se Jorge Jesus não fosse burro, teimoso e arrogante, provavelmente não teríamos de aturar os repetidos frangos e as fífias de Roberto, as reiteradas asneiras (enormes!!!) do Sidnei e as atitudes despropositadas e lesivas do Cardozo!!!
Jorge Jesus é, realmente, burro, teimoso e arrogante, e isso tem-nos saído muito caro...

Não tenho por hábito ser ingrato. Mas, claramente, Jorge Jesus já me esgotou, totalmente, a paciência!
Tal como Roberto, ou Sidnei, com as suas repetidas e comprometedoras actuações, que nos têm causado dano de monta, ou seja, perda de inúmeros pontos. Com outras soluções no plantel, está mais do que na hora de irem aquecer o banco.
O mesmo acontece com Cardozo, que não só não contribui como devia para o sucesso exibicional e classificativo da equipa, como ainda a tem prejudicado, de forma repetida, nomeadamente com expulsões de campo. Nuno Gomes, pelo menos, sempre deu o litro, contribuindo para somar e não para diminuir...

Que jogo miserável, com um resultado que permitiu aos porcos da Palermo portuguesa festejar o título em nossa casa...
F**a-se!!!

sábado, 2 de abril de 2011

A grandeza do Benfica é quase uma ofensa...



Ser benfiquista é uma dádiva dos céus.
Para muitos. Para milhões, espalhados pelas quatro partidas do mundo...

Para outros, o Benfica, é um esmagador motivo de ofensa.
De facto, não podem ficar indiferentes ao Benfica aqueles que, independentemente dos seus sucessos desportivos, financeiros ou de gestão, olhando para a referência mundial que é o Benfica, constatam a sua microscópica dimensão, esmagada pela dimensão universal do Benfica!

Nos últimos dias, muitos dos actuais atletas do Benfica - de renome mundial, com uma carreira desportiva onde constam passagens em grandes clubes do mundo (Real Madrid, por exemplo...) - têm vindo a público dar conta da grandiosidade e universalidade do Benfica e da família benfiquista, a qual superou tudo o que a sua imaginação pudesse ter conjecturado. Saviola, Aimar, Javi Garcia ou Roberto, testemunharam que, embora conhecendo clubes de enorme dimensão, nunca imaginaram o que vieram encontrar no Benfica.
E pelo mesmo diapasão têm afinado os reforços recentemente contratados...

O Benfica é, realmente, um inigualável fenómeno de paixão universal...
Como alguém referia recentemente, num programa televisivo, a grandiosidade do Benfica é tal que, se jogar uma final e a perder, a notícia do dia seguinte será que o Benfica perdeu a final, e não que o adversário a ganhou.
É mesmo assim... embora existam para aí uns pigmeus que se julgam gigantes.