quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Completamente à deriva...


... e, muito provavelmente, em rota directa para um naufrágio grandioso...
 
A recepção ao Olympiakos era crucial para o apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões e, por isso, exigia-se que o Benfica se transcendesse. Pois sim...
Afinal, tivemos, muito naturalmente, mais do mesmo. Uma equipa que não joga a ponta de um chavo, que não é eficaz, que é terrivelmente lenta e permissiva a defender, enfim... uma autêntica miséria! Uma dor de alma, pungente, mesmo para quem clama "ter na alma a chama imensa"...
O adversário até entrou encolhido, à espera do que deveria ter sido um início de partida decidido da nossa equipa. Mas cedo percebeu que, connosco a jogar a um ritmo baixíssimo, desinspirados, lentos e ineficazes a defender, poderia ter uma abordagem diferente ao jogo.
Cardozo ainda obrigou o guarda-redes Roberto a uma defesa mais difícil, logo aos 3 minutos, mas nada mais de realmente relevante aconteceu depois.
O adversário foi-se atrevendo aos poucos e, depois de um primeiro aviso, do avançado Mitroglou, este mesmo fez um passe de calcanhar, a desmarcar um colega de equipa e este, com tempo para tudo, nas costas de Luisão, tirou Garay da jogada e rematou para o poste mais distante, em jeito. Para não variar, Artur ficou a ver a bola entrar na nossa baliza. É revoltante ver como Artur não trás rigorosamente nada de especialmente bom à equipa, já que cada remate que seja mais difícil de parar, acaba invariavelmente no fundo das redes. Porra!!! Já chateia!!!...
A jogada do golo resultou de um passe de Matic para um adversário, na nossa intermediária defensiva, o que, aliás, se repetiu vezes demasiadas.
Se antes do golo as coisas estavam más, depois do golo ficaram ainda piores. Passes falhados, em catadupa, e uma absoluta nulidade no jogo ofensivo, foram as características mais marcantes do nosso jogo.
 
Nessa altura, a chuva era já quase diluviana. E durante o intervalo acentuou-se ainda mais, em intensidade e em quantidade, preparando um cenário altamente complicado para o que restava do jogo.
 
Para a 2ª parte veio Ivan Cavaleiro no lugar de Ola John - uma nulidade completa durante todo o jogo!... - e a equipa pareceu querer disputar um pouco mais a contenda.
Porém, a qualidade do nosso futebol e a eficácia do mesmo, mantiveram-se num nível muito abaixo da decência...
Aos 60 minutos quase acontecia o segundo golo adversário, depois de mais uma jogada em que a nossa defesa foi embrulhada pelos atacantes gregos e, com Artur já batido, a bola foi travada por uma poça de água que entretanto se formara junto da marca de grande penalidade. Enfim, um filme de terror, capaz de pôr os cabelos em pé até ao maior dos carecas!!!...
O jogo foi-se arrastando, penosa e dolorosamente para nós, até que, aos 83 minutos, na sequência de um canto, Roberto falhou a intercepção da bola e permitiu a Luisão cabecear para junto do poste, onde apareceu Cardozo a pontapear para o fundo das redes. Um empate caído do céu, diga-se em abono da verdade...
 
 
O drama é que, depois disso, quando devíamos forçar o ritmo para ainda tentar a vitória, foi o adversário a fazê-lo...
Infelizmente, e por muito que me custe, nós estamos decididamente fora da próxima fase da prova. Creio, até, que já teremos feito todos os pontos nesta fase de grupos. Falta-nos ir à Grécia e à Bélgica, e receber o PSG. Se a jogar qualquer coisa já seria difícil pontuar, a jogar desta maneira é praticamente impossível!...
 
E se tivermos a sorte de levar com árbitros como o espanhol desta noite, então é que não haverá rigorosamente nada a fazer...
O cabrón não foi capaz de assinalar um penalty, claríssimo, numa jogada em que até estava perto, e em que o defesa grego mete a mão entre as pernas do Lima e, positivamente, lhe levanta os dois pés do chão, atirando-o ao solo! Foda-se! Incrível!!!...
 
 
Pela amostra desta noite, e atendendo a que o Barcelona costuma destinar uma parte muito significativa do seu orçamento a investimentos na área da sedução dos bois do apito, o Real Madrid, no próximo fim de semana, está bem fodido...
 
 
Por falar em próximo fim de semana, vem aí aquela equipa treinada pelo Chicharro, grande amigo do nosso mestre das tácticas. Aquela equipa que se rasga sempre toda quando nos defronta, seja na terra das semilhas, seja na civilização.
Pelo menos no domingo, por o jogo ser na Luz, não teremos de suportar o suplício adicional de escutar a claque feminina do Nacional, qual autêntico coro de gatas com cio, a soldo desse poço de virtudes que é o presidente-engenheiro, mais popularmente conhecido por Quinhentinhos.
Apesar disso, o que é realmente urgente e imprescindível, é mudar radicalmente a qualidade e a eficácia do nosso futebol, porque sem isso não faltará muito para descermos a assistências ao nível das dos nossos adversários internos mais directos.
Hoje estiveram cerca de 35.000 pessoas na Luz. Apenas meia casa, num jogo da Champions, com um adversário com algum cartaz. Impensável! E, claro está, muito preocupante...
A verdade é que a equipa nem sequer merece a presença dos poucos que lá vão...


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BENFICA, 1  -  OLYMPIAKOS, 1

23/10/2013, 19:45 horas, Estádio Da Luz, cerca de 35.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Alberto Undiano; Raul Martinez e Roberto Palomar; Cebrián Devis.

BENFICA: Artur; André Almeida, Luisão, Garay e Siqueira; Matic; Ola John (Ivan Cavaleiro, 45 min.), Enzo Pérez (Rúben Amorim, 82 min.) e Gaitán (Rodrigo, 82 min.); Lima e Cardozo.
Suplentes: Paulo Lopes, Maxi Pereira, Jardel, Rúben Amorim, Ivan Cavaleiro, Djuricic e Rodrigo.

OLYMPIAKOS: Roberto; Leandro Salino, Manolas, Siovas e Holebas; Maniatis  e Samaris; Fuster (Yatabaré, 68 min.), Domínguez (Medjani, 88 min.) e Weiss (Ndinga, 55 min.); Mitroglou.
Suplentes: Megyeri, Campbell, Ndinga, Yatabaré, Medjani, Saviola e Olaitan.

MARCADOR: 0-1, Domínguez (28 min.); 1-1, Cardozo (83 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Fraquinho, fraquinho, fraquinho...


... assustadoramente fraquinho, o jogo da Taça, em casa do Cinfães, na tarde de ontem.
Apesar da vitória, magra (1-0), e da exibição muito descolorida, a verdade é que o resultado do jogo nunca esteve em causa, tal a diferença de valor entre as duas equipas. E é mesmo por isso que o facto assusta...
 
O adversário foi aguerrido e corajoso, nunca se remeteu a uma defesa porfiada e foi, sempre, tentando fazer pela vida. Tivessem os nossos jogadores a mesma vontade, a mesma disponibilidade mental e física, e a mesma humildade, e teríamos tido uma exibição e um resultado substancialmente diferentes...
Mas não!
A nossa equipa padece de um síndrome de superioridade assumida, que muitas vezes se transforma numa patologia de incapacidade funcional para levar as coisas a bom porto. Quer dizer, pomo-nos a jeito, facilitamos, facilitamos, voltamos a facilitar... e facilitamos ainda mais e, depois, lamentamos que as coisas tenham corrido como às vezes correm...
 
É verdade que a equipa que ontem contou apenas com segundas escolhas e jogadores da equipa B. Mas... estávamos a jogar com uma equipa do terceiro escalão do nosso futebol! E, em função disso, dos valores individuais e dos custos de ambos os plantéis, estávamos obrigados a fazer muito mais do que fizemos, e a obter um resultado muito mais dilatado do que o que se registou.
É verdade que, nos primeiros quinze minutos, tivemos cinco boas ocasiões para marcar, três delas por intermédio de Ivan Cavaleiro - uma das quais isolado frente ao guarda-redes adversário - e as outras duas através de remates de cabeça de Jardel e Funes Mori...
É verdade que, ao minuto 20, uma falta sobre Ivan Cavaleiro, cometida por um defesa sobre a linha limite da grande área, foi convertida em cartão amarelo para o nosso ala direito, pelo boi de preto...
(... que, aliás, passou o jogo todo a ver onde podia mostrar serviço, honrando o seu reconhecido, e merecido, mérito de, tal como o irmão, ter de ser chamado de filho de puta, corrupto, em alerta e missão constante contra os mouros de bermelho...)
É verdade que Ola John, pouco antes dos vinte e cinco minutos, podia ter marcado, só não o fazendo porque se fintou a si mesmo, depois de ter andado a deambular, sobre o vértice da pequena área, à espera que aparecesse alguém para lhe tirar a bola dos pés...
É verdade que por volta do minuto 37, na sequência de um pontapé de canto, Steven Vitória saltou mais alto e desviou para o fundo da baliza do Cinfães, e que o boi de preto invalidou o golo porque... porque... porque... porque, pura e simplesmente, o nosso jogador não devia ter saltado mais alto do que o defesa, e pronto!...
 
... Mas também é verdade que fizemos sempre muito menos do que o que podíamos ter feito, fosse na fase de construção de jogo, fosse na fase de finalização! E a verdade, impensável, é que fomos para o intervalo empatados com uma equipa do terceiro escalão, que apenas conseguiu fazer um remate já perto do minuto 40 da 1ª parte.
 
Aos 6 minutos da 2ª parte apareceu o golo de Ola John, num remate sobre a esquerda do nosso ataque, aproveitando uma bola cruzada da direita, à qual Funes Mori não chegou.
E daí para a frente, mau grado alguma insistência de Ivan Cavaleiro, o jogo do Benfica foi ficando cada vez mais pausado e inconsistente, embora o adversário também não constituísse qualquer ameaça. Apenas ao minuto 65 surgiu algum perigo, quando uma bola não atacada pelos nossos defesas, na sequência de um pontapé de canto, permitiu um remate adversário que, contudo, saiu sobre a barra.
Mas também Ivan Cavaleiro poderia ter dado outra expressão ao resultado quando, ao minuto 75, fez quase tudo bem feito, driblando três defesas adversários, já dentro da área, e sozinho frente ao guarda-redes, chutou em arco, falhando por muito pouco o golo, com a bola a passar milímetros acima da barra da baliza do Cinfães.
 
 
Além da vitória - que foi escassa... - a partida valeu pelas estreias, oficiais, absolutas de alguns jogadores, como são os casos de Oblak, Sílvio, Steven Vitória, Lindelof, Ivan Cavaleiro, Bernardo Silva e Funes Mori, e para dar minutos a outros que têm sido pouco utilizados: Jardel, Bruno Cortez, Rúben Amorim, Djuricic e Ola John.
A grande questão é que, olhando para o parágrafo anterior, os jogadores referidos fazem uma equipa para disputar a primeira liga. Ou melhor, faziam...
 
Vamos lá a dar a volta a isto, meus caros!!!...
 

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CINFÃES, 0  -  BENFICA, 1

19/10/2013, 14:30 horas, Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, cerca de 6.000 espectadores.
Transmissão SportTV.

ÁRBITROS: Rui Costa; Bruno Rodrigues e João Silva; Rui Oliveira.

CINFÃES: Pedro Miguel; Carlitos, Miguel Mendes, Hélio e Eduardo; Miguel Moreira (Clodoaldo, 85 min.), Mário Pereira e Gomes (Imperador, 89 min.); Joel, Bruno Teixeira e Vieirinha (Ruizinho, 75 min.).
Suplentes: Rui Nibra, Faneca, Pedro Rodrigues, Nuno Leite, Clodoaldo, Imperador e Ruizinho.

BENFICA: Oblak; Sílvio, Jardel, Steven Vitória e Cortez; Rúben Amorim e Lindelof; Ivan Cavaleiro, Djuricic (Bernardo Silva, 80 min.) e Ola John; Funes Mori.
Suplentes: Bruno Varela, João Cancelo, Mitrovic, Rúben Pinto, Hélder Costa, Bernardo Silva e Harramiz.


MARCADOR: 0-1, Ola John (51 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Em linha com o habitual...


A exibição do passado domingo, no reduto do Estoril, foi na linha do que tem sido habitual: cinzenta, pouco conseguida, triste, lenta e muito pouco convincente.
Valeu a vitória (2-1), que esteve sempre presa por arames, mesmo depois de termos ficado em superioridade numérica aos 55 minutos, e de termos feito o 2-0, aos 70 minutos de jogo...
Para não variar, voltámos a acabar o jogo com o coração nas mãos, depois de termos consentido o 2-1, num lance de bola parada, e de, aos 89 minutos, Maxi ter sido expulso, após ter visto o segundo cartão amarelo.
 
O jogo até nem começou mal, com a equipa a parecer disposta a assumir as despesas do jogo.
Aos 10 minutos, numa jogada de insistência pelo lado esquerdo do nosso ataque, Gaitán cruzou para a zona do poste mais distante onde, já dentro da pequena área, apareceu Lima, nas costas da defesa, a cabecear para o fundo da baliza, inaugurando o marcador.
Depois do golo, o Estoril tentou reagir, embora sem grande perigo.
O Benfica, pelo seu lado, foi perdendo algum gás e somando erros, que o adversário tentava aproveitar.
Para ajudar, Markovic lesionou-se, num lance onde nada o fazia prever, e acabou por dar o seu lugar a Ola John, por volta dos 28 minutos de jogo.
Até ao intervalo recordo-me apenas de dois remates à baliza adversária, por Gaitán (35 min.) e Rodrigo (43 min.). Muito pouco para o valor da equipa, individual e colectivamente.
O Estoril, pelo contrário, estava muito mais empreendedor e, embora sem criar perigo, lá ia rematando e tentando remar contra a maré.
Mesmo no final da 1ª parte, um defesa do Estoril jogou a bola com a mão, na grande área, e o árbitro lá teve de marcar a grande penalidade. Para coroar a paupérrima exibição da equipa, Lima marcou muito mal o penalti, permitindo a defesa ao guardião estorilista. Quando poderíamos ter quase sentenciado o jogo, acabámos por desperdiçar uma ocasião de ouro, de maneira inconcebível...
 
A segunda parte trouxe mais do mesmo, aparecendo o Estoril mais agressivo sobre a bola, para tentar anular a desvantagem.
Aos 55 minutos, numa disputa a meio campo, Filipe Gonçalves entrou a matar sobre Enzo Pérez e viu (apenas...) o cartão amarelo que, por ser o segundo, ditou a expulsão.
Aos 60 minutos, Jesus substituiu Rodrigo por Cardozo. E a verdade é que, aos 71 minutos, Cardozo, em zona próxima da marca de grande penalidade, descaído para a esquerda do nosso ataque, correspondeu a um centro de Maxi Pereira, da direita, com um remate de primeira, de pé direito, sem deixar cair a bola no chão, fuzilando a baliza do Estoril, e fazendo o 2-0, no que parecia ser um golpe fatal para o adversário, já então reduzido a dez elementos.
 
 
Puro engano!!!
No recomeço do jogo, um jogador adversário deu o toque de saída e um companheiro, dali mesmo, chutou à nossa baliza - como se costuma fazer no futebol de praia... - de onde Artur se tinha lembrado de ir dar uma volta, obrigando a que o nosso guarda redes tivesse de recuar apressadamente, acabando por socar a bola por cima da trave. Entretanto, Balboa - sim!... o mesmo que andava quase sempre a dormir na forma, quando integrou o plantel do Benfica - foi lançado no jogo. Na sequência do canto provocado pela situação referida, Balboa, na primeira vez que tocou na bola (!!!!!), saltou entre Luisão e Garay - é verdade!!!... - e reduziu a desvantagem. Incrível!!! Inconcebível!!! E apenas possível por total e absoluta incompetência e extrema displicência dos nossos jogadores!!!
Claro que, depois desse lance, a equipa ficou ainda mais intranquila e inconsequente, mesmo estando em vantagem numérica de um jogador...
Apenas por uma vez - por volta do minuto 78 - o Benfica esteve perto de marcar, quando Cardozo ofereceu a bola a Lima e este, em boa posição, em zona frontal à baliza, e com o guardião estorilista adiantado, atirou, de pé direito, com a bola a passar muito perto do canto superior esquerdo da baliza do Estoril.
Aos 89 minutos Maxi Pereira fez uma falta (desnecessária!...) mais viril e, como é óbvio, o boi de preto mostrou-lhe logo o cartão amarelo que, por ser o segundo, deu direito à expulsão. Mais um tiro nos pés, numa altura em que o Estoril fazia tudo para chegar ao golo. E até o podia ter conseguido quando, em período de compensação, numa jogada - mais uma!... - confusa, no interior da nossa área, com Artur aos papéis, fora da baliza, e a defesa atabalhoada, um adversário rematou em força, fazendo a bola passar ao lado do poste.
Um sofrimento desnecessário, apenas possível por culpa própria.
 
 
 
Tenho sido muito crítico com Jorge Jesus. E mantenho essas críticas, sem qualquer reserva.
No entanto, tenho de admitir que não é ele o único culpado pelo que a equipa (não) joga. Está claramente provado que a culpa maior tem de ser assacada aos jogadores, que não têm uma atitude conforme com as exigências, são displicentes, desconcentrados e complicativos, exibem níveis de voluntarismo muito baixos, fazem faltas desnecessárias e em zonas proibidas, não pressionam os adversários e abdicam das jogadas, enfim... uma postura muito pouco profissional.
Fosse eu o técnico principal e muitos deles iam fazer uma cura de humildade para a equipa B, ou até para o banco dessa equipa!!!
 
Se as coisas tivessem corrido mal, isto é, se não tivéssemos vencido, Jorge Jesus estaria hoje, muito provavelmente, destituído da orientação técnica da equipa. E nós continuaríamos a ter de aturar as imbecilidades e caprichos dos nossos maradonas...
Até quando vamos ter este circo? Alguém tem de pôr ordem na casa!!!
 
No rescaldo do jogo, destaco pela negativa a generalidade dos nossos jogadores.
Pela positiva, talvez só a atitude guerreira do Cardozo. E a insatisfação, incontida e pública, de Jorge Jesus, que foi crescendo ao ritmo do decréscimo de entrega e da acumulação de erros, e omissões, individuais e colectivos, dos nossos craques...
 
Haja coração....
 
 
 
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ESTORIL, 1  -  BENFICA, 2

06/10/2013, 20:15 horas, Estádio António Coimbra da Mota, cerca de 5.000 espectadores.
Transmissão SportTV
ÁRBITROS: Manuel Mota; Paulo Vieira e José Gomes; Ricardo Moreira.

ESTORIL: Vagner; Mano, Yohan Tavares, Rúben Fernandes e Babanco (Bruno Lopes, 82 min.); Gonçalo Santos e Filipe Gonçalves; João Pedro Gonçalves (Balboa, 72 min.), Evandro e Sebá (Gerso, 72 min.); Luís Leal.
Suplentes: Ricardo Ribeiro, Anderson Luís, Bruno Miguel, João Coimbra, Balboa, Gerso e Bruno Lopes.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Siqueira; Markovic (Ola John, 28 min.), Matic, Enzo Pérez e Gaitán; Rodrigo (Cardozo, 60 min.) e Lima (Rúben Amorim, 88 min.).
Suplentes: Paulo Lopes, André Almeida, Steven Vitória, Rúben Amorim, Ola John, Djuricic e Cardozo.


MARCADOR: 0-1, Lima (10 min.); 0-2, Cardozo (71 min.); 1-2, Balboa (74 min.);
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PS - Buonanotte Principessa...
 
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Degradante!!! Em alto grau...



A presença de um grupo (de mercenários!) vestido de vermelho, ontem, no Parque dos Príncipes, a representar o Benfica na 2ª jornada da Liga dos Campeões, escreveu uma página bem negra na história do clube. Porque foi indigna, não respeitando o legado histórico do Benfica, nem os seus sócios, adeptos e simpatizantes.
Foi, mais concretamente, degradante!!! Em último grau...
 
Aqueles energúmenos foram incompetentes, muito pouco empenhados, displicentes, desconcentrados e desligados de tudo o que se passava à sua volta, enfim... foram zero! Um zero absoluto.
Logo aos 4 minutos já o PSG marcava, numa jogada em que todos ficaram a ver jogar, com particular realce para a defesa.
A equipa pouco - ou melhor, nada!... - se sentiu com o golo, e continuou a apenas estar lá... embora a fazer... nada! O adversário, agradecido, foi continuando a jogar, a seu bel-prazer, sem ser incomodado, e ensaiando jogadas que criavam perigo continuamente. Aos 25 minutos - embora pudesse ter sido antes... - surgiu o 2-0, em mais uma jogada em que a defesa foi totalmente desbaratada, na sequência de um canto, com o golo a surgir num remate (rasteiro!...) já dentro da pequena área, com toda a gente a ver a bola passar. E aos 30 minutos apareceu outro golo, agora de cabeça, com o atacante a ganhar a dois (!!!) defesas...
O Benfica (???) continuava a não fazer nada, enquanto o adversário já entrara num ritmo de treino, trocando a bola entre os seus jogadores, sem qualquer tipo de oposição ou pressão. Uma visão aterradora e humilhante, de estarrecer qualquer um, mesmo daqueles que ligam pouco ao futebol...
Filhos de puta!!!
 
 
Depois do intervalo o rumo das coisas não se alterou, embora o adversário cada vez se poupasse mais, deixando que os nossos fossem também brincando um pouco com a bola. E aí, então, apareceram uns quantos passes de calcanhar - sempre sem qualquer consequência, claro... - permitindo que os nossos maradonas mostrassem que, para jogar na praia, temos gente!
Claro que nunca aconteceu nada de significativo, e quando o adversário se lembrava de ensaiar uma jogada mais empenhada, iam por ali abaixo sozinhos, que isto de correr atrás deles cansa com'ó caraças!!!
Filhos de puta!!!
 
 
Perderam - eles, não o Benfica, porque aquilo não é o Benfica!... - por 3-0, mas poderiam ter sido muitos mais, mesmo em ritmo de treino...
Humilhante!!!
Degradante!!! Em alto grau...
 
Foda-se!!! Alguém tem que pôr mão nisto!!!...
Já não vejo apenas uma pessoa a mais neste filme...
 

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PSG, 3  -  BENFICA, 0

02/10/2013, 19:45 horas, Parque dos Príncipes, Paris, cerca de 45.000 espectadores.
Transmissão SportTV
ÁRBITROS: Nicola Rizzoli; Renato Faverani e Andrea Stefani; Ricardo Di Fiori.

PSG: Sirigu; Van der Wiel, Marquinhos, Alex (Camara, 78 min.) e Maxwell; Matuidi, Verratti (Rabiot, 70 min.) e Thiago Motta; Cavani, Ibrahimovic e Lavezzi.
Suplentes: Douchet, Digne, Camara, Jallet, Menez e Rabiot.


BENFICA: Artur; André Almeida, Luisão, Garay e Siqueira; Fejsa (André Gomes, 30 min.) e Matic; Enzo Pérez, Djuricic (Markovic, 45 min.) e Gaitán (sulejmani, 65 min.); Cardozo.
Suplentes: Paulo Lopes, Maxi Pereira, Jardel, André Gomes, Sulejmani, Markovic e Lima.


MARCADOR: 1-0, Ibrahimovic (4 min.); 2-0, Marquinhos (25 min.); 3-0, Ibrahimovic (30 min.)
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PS - Buonanotte Principessa...