quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Confrangedor e... vergonhoso



Derrota (0-2) na Luz, frente ao Barcelona.
Sofremos o primeiro golo logo aos 6 minutos, na sequência de mais uma jogada pela direita da nossa defesa. E, outra vez, com os centrais a deixarem antecipar-se pelo adversário.
Reagimos, num primeiro instante, e até podíamos ter empatado. Mas Lima, sózinho em frente a Valdés, permitiu a defesa do guarda-redes catalão, com os pés.
Aos poucos fomos ficando mais pressionados... e sem bola para jogar.
A 2ª parte foi ainda pior. Limitámo-nos a ver jogar. Cada vez mais encolhidos, não pressionámos e, naturalmente, fomos vendo o Barcelona gerir a bola.
O Barcelona acabou por marcar outra vez. E, adivinhem por que lado? Claro! Pelo lado direito da nossa defesa...

Não parecemos o Benfica...
Até parecia que estávamos satisfeitos por perder por poucos...

Foi confrangedor. Vergonhoso, mesmo. Para mim, pelo menos.
Fiquei chocado por ver que, à saída do estádio, havia pessoas que conseguiam sorrir...
Serão benfiquistas? Benfiquistas como eu? Pareciam satisfeitos por perder por poucos...

Foi confrangedor. Vergonhoso, mesmo. Para mim, pelo menos.
E com o passar do tempo foi ficando mais confrangedor e mais vergonhoso.
Os jogadores não pressionavam nem metiam o pé, vá lá saber-se porquê. Matic foi dos únicos a tentar discutir o jogo...
Foi confrangedor. Triste, muito triste mesmo...

Nem sei bem como classificar a atitude dos jogadores...
Matic não esteve mal. Enzo Pérez, Salvio e Gaitán estiveram (quase...) bem.
Melgarejo, não atacou, mas não comprometeu. O resto da defesa esteve mal, com destaque para Maxi Pereira (miserável, quase...) e Jardel. Garay esteve quase tão mal como aqueles dois. Artur apenas esteve bem numa defesa com a ponta dos dedos, a desviar um remate frontal, rasteiro, para canto. De resto, até meteu a bola nos pés dos adversários...
Bruno César fez um jogo para esquecer e, por via disso, saíu ao intervalo, entrando para o seu lugar Carlos Martins. Que, no jogo, valeu zero. Complicou, fez faltas, enfim... um jogo para esquecer! Completamente...
Lima esteve activo lá na frente. Mas esteve muito sózinho e, quando teve hipóteses, acabou por falhar.
Enzo Pérez e Gaitán saíram visivelmente esgotados, no decurso da 2ª parte, entrando Aimar e Nolito.
Nolito esteve (praticamente...) medíocre. Como tem acontecido nos últimos jogos...
Aimar, pelo contrário, trouxe classe ao jogo. E vontade de jogar, e de pôr a equipa a jogar. Não merecia a atitude apática da equipa. Por diversas vezes o vimos a tentar pressionar os defesas catalães, mas... sózinho. Aimar mereceu outra equipa. E mereceu, seguramente, o abraço que Messi lhe deu no final da partida...

 
 
Eu estou triste. E envergonhado com a atitude da equipa esta noite.
Não temos melhores jogadores do que o Barcelona, obviamente.
Jogámos com aquela que muitos consideram a melhor equipa do mundo.
Mas a melhor equipa do mundo não ganha sempre. Como não ganhou, por exemplo, ao Chelsea, no ano passado.
E não ganhou ao Chelsea, porque o Chelsea jogou como costumava jogar o meu Benfica: a discutir o jogo, sempre, mesmo quando os outros eram comprovadamente melhores do que nós!
Isso é que era o Benfica!
E, naqueles tempos, quando saíamos do estádio sem ganhar o jogo, mesmo tendo dado tudo, vínhamos com um aperto na garganta...
Não, não vínhamos a sorrir, prontos a dar entrevistas para a Benfica TV, como se nada tivesse acontecido...
 
É confrangedor. Estou triste, desolado...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Três-em-um... e mais "um"!!!



A vitória (1-2) sobre o Paços de Ferreira, na passada 6ª feira, foi tirada a ferros.
E foi, também, um três-em-um...
Passo a explicar:
Um - uma 1ª parte muito pobre, embora com algumas oportunidades para marcar.
Dois - uma 2ª parte de grande intensidade e domínio, embora com erros e falhas - em especial na construção ofensiva e na finalização... - que são reincidentes e, por isso, preocupantes.
Três - uma determinação e um empenho, crescentes ao longo da partida, mau grado a ansiedade, individual e colectiva, e a muita precipitação, que nos impediram de obter um resultado mais confortável e nos obrigaram a algum sofrimento na ponta final...
 
Vencemos por 2-1, depois de termos estado a perder, logo aos 8 minutos de jogo, depois de mais uma interrupção (cerca de 10 minutos...) por falha eléctica.
(No norte as redes eléctricas devem ser muito velhas... em especial quando joga o Benfica!!!)
O golo do Paços resultou de uma falha (e de alguma displicência...) da nossa ala direita defensiva, e dos centrais, com o avançado pacence a antecipar-se de forma demasiado fácil a Jardel e a desviar o centro, da sua esquerda, para o fundo da baliza.
Lima empatou dois minutos depois, aparecendo a recarregar, oportuno, depois de um remate de cabeça, de Matic, na sequência de um livre cobrado por Enzo Pérez, a que correspondeu o guardião do Paços com uma defesa incompleta.
Mesmo sem jogar bem, o Benfica foi paulatinamente assumindo o controle do jogo, e podia ter marcado por mais de uma vez. Rodrigo, Garay, Salvio (por duas vezes), Lima e Jardel, tiveram boas ocasiões para voltar a marcar, antes do intervalo...
O intervalo trouxe Gaitán no lugar de Nolito - muito aquém do que já fez... - e o Benfica entrou a pressionar muito o adversário. Apesar de só por volta dos 70 minutos ter aparecido o 2º golo, também por Lima, na sequência de uma jogada de insistência sobre a direita do nosso ataque, as oportunidades para fazer golo começaram a surgir logo desde o recomeço. Gaitán, Matic, Rodrigo e Enzo Pérez, dispuseram de boas oportunidades. E depois do golo, o próprio Lima podia ter acabado com o jogo, numa ocasião soberana em que, frente a Cássio, falhou o chapéu, após passe muito bem medido de Carlos Martins que, entretanto, entrara para o lugar de Matic um pouco antes do Benfica fazer o segundo golo.
Aos 80 minutos, André Almeida rendeu Rodrigo, já bastante fatigado. Esteve bem André Almeida, pautando o seu jogo por uma grande entrega e uma espantosa serenidade. Parece, claramente, um elemento com quem se poderá contar mais vezes, no futuro imediato...
Antes do fim do jogo, Gaitán e Salvio ainda tiveram tempo para desperdiçar duas belíssimas ocasões, quase de seguida.
Com tanto desperdício, acabámos o jogo a sofrer. Uma vez mais. E foi mesmo Artur, já no período de compensação, a fazer uma extraordinária defesa, após um livre marcado sobre a direita da nossa defesa, garantindo os três pontos da vitória.
Contudo, o atacante pacense que rematou, após o livre cobrado, estava claramente em posição de fora-de-jogo. Quer dizer que, se Artur não tem parado o remate, lá teríamos empatado (e perdido dois pontos...) na sequência de uma decisão errada da arbitragem...
 
 
 
E aqui entra o mais "um"...
Mais um filho de puta, que prejudicou o Benfica nos pormenores... e nos pormaiores!
Na 1ª parte, Nolito foi empurrado dentro da área do Paços, com um nítido golpe de anca, por um defesa do Paços. Nada assinalou Marco Ferreira...
Já na 2ª parte, Garay salta à bola e leva uma cotovelada de um defesa do Paços, no sobrolho, ficando a sangrar abundantemente, e tendo mesmo de ser assistido fora do terreno. Nada assinalou Marco Ferreira...
Pouco tempo antes, um cruzamento de Salvio, da direita do nosso ataque, acabou por ser desviado para canto por um adversário... que estirou a perna direita e acabou por escorregar no relvado, levando a bola a sair pela linha final, depois de esta se enrolar debaixo do seu braço direito. Marco Ferreira nada assinalou...
Também na 2ª parte, um remate de Gaitán (?) foi claramente desviado na sua trajectória para a baliza pelo braço de um defesa pacense. Marco Ferreira nada assinalou...
Se qualquer uma destas ocasiões tivesse sido na área do Benfica, envolvendo defesas nossos, nenhuma escaparia ao assinalar de grande penalidade. Garantidamente. Nem é preciso recuar muito tempo para recordar situação idênticas em que fomos penalizados pelo árbitro, fosse ele Pedro Henriques, Proença, Benquerença, Xistra, Soares Dias ou qualquer outro filho de puta!!!....
 
Só lá vamos com acções decisivas, meus amigos. Infelizmente vai ter de ser assim, mais tarde ou mais cedo. Vais ser preciso haver sangue...

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Roubo descarado, em Coimbra...


O jogo desta noite, em Coimbra, foi o que se esperava.
Ou o que encomendaram...
 
Com Carlos Xistra em cena, foi o roubo esperado, numa palhaçada medonha.
 
Jorge Jesus ajudou, com a habitual surpresa no onze inicial. Desta vez, foi a inclusão de Bruno César, que tem tido um horrível arranque de época, com exibições de provocar esgares de repulsa em qualquer estátua das nossas cidades e vilas. E logo a jogar como ala, sobre a esquerda!...
 
É certo que aos dez minutos de jogo já poderíamos estar a vencer por 3-0.
Logo aos 3 minutos Cardozo rematou, em posição frontal, quase sobre a linha de pequena área, levando a bola a esbarrar com estrondo no poste. E aos 5 minutos, Rodrigo acorreu a um centro, levando a bola ao poste da baliza da Académica. Aos 9 minutos, Rodrigo saltou à entrada da área e, de cabeça, tocou para Cardozo, que rematou para uma defesa difícil do guarda-redes adversário, com a bola a ir, ainda, à barra. Mais uma vez...
Com tanto infortúnio, e algum desperdício, fiquei com a desagradável sensação que tudo isso, somado à presença de Xistra, só podia dar mau resultado...
 
Aos 25 minutos de jogo, Xistra abriu o anedotário. Num cruzamento feito da direita do ataque da Académica, Maxi Pereira saltou com um adversário, na zona central do terreno, claramente fora da nossa grande área. A bola escapou a ambos, mas o adversário acabou por cair, atirando-se para dentro da área. O filho de puta do Xistra, protagonista de episódios inenarráveis do nosso futebol, e figura comprovadamente ligada ao Apito Dourado, apontou de imediato para a marca de grande penalidade. Ninguém queria acreditar, mas estava mesmo a acontecer!...
Em desvantagem, a equipa tentou reverter a situação. Apesar disso, e mau grado alguns bons apontamentos, voltámos a cometer muitos dos já identificados erros, a falhar vários passes, a mastigar demasiado o jogo, e a não tirar nenhum partido do avanço dos nossos laterais sobre as alas. Bruno César, Rodrigo, Cardozo e Salvio, na frente, estavam cada vez mais complicativos e menos eficazes. Quase sobre o intervalo, Cardozo rematou de cabeça, com perigo, por duas vezes. Da primeira vez, execelente defesa do guardião adversário. Da segunda, remate ligeiramente por cima da trave, quando tinha todas as condições para fazer o empate.
Para a 2ª parte, veio Nolito no lugar de Bruno César (que nem devia ter chegado a entrar!!! Jogámos meio jogo só com dez...). Logo aos 3 minutos da 2ª parte, Cardozo recebeu um passe de Salvio e rematou, em posição quase frontal. O defesa da Académica pôs a mão à bola, dentro da área. Xistra não teve como não marcar o penalti... e expulsar o defesa adversário. Deve ter-lhe custado imenso...
Na conversão do penalti, Cardozo fez o empate...
 
 
Quando se pensava que, finalmente, as coisas iam ficar mais fáceis, eis que voltamos a não conseguir resolver um jogo, a jogar contra dez. Bem, na verdade era contra treze, como se veria...
Aos 60 minutos, Nolito foi apertado dentro da área da Académica, quando se esgueirava pela esquerda e se viu ensanduichado por dois adversários. Xistra nada assinalou, claro...
Quando se pensava que já se tinha visto tudo, eis que o cabrão do Xistra vê, onde mais ninguém viu, razão para assinalar penalti contra o Benfica. O atacante adversário, que deambulava sózinho lá na frente, lembrou-se de embicar para a nossa baliza. Sobre o limite da área estava Garay e, um metro mais ao lado, ligeiramente atrás, estava Jardel, para o que desse e viesse. À chegada do adversário, Garay esticou o pé e desviou a bola para Jardel. O atacante forçou o contacto do seu pé com o de Garay e atirou-se para o chão, à entrada da grande área. Penalty, assinalou Xistra, de pronto. Claro!...
Sem saber ler nem escrever, a Académica estava outra vez na frente...
Jesus, que já tinha feito entrar Aimar para o lugar de Enzo Pérez (que até estava a jogar bem...) decidiu, então, fazer entrar Lima, tirando Rodrigo. A jogar contra dez, e a perder, não tinha que ter sido mais atrevido?...
O nosso futebol era, nessa altura, muito pouco esclarecido, com a exibição a ficar cada vez mais pobre. Cardozo rematou... sem sucesso. Aimar foi muito pouco para o que se precisava. Melgarejo e Maxi Pereira estiveram esforçados, mas inconsequentes. Nolito esteve um pouco melhor que Bruno César (portanto, medíocre...) e Salvio está, agora, a entrar naquela fase em que já começa a irritar. Lima fez o empate, aos 85 minutos, num bom remate de fora da área... e pouco mais.
Os últimos minutos foram de alguma pressão, mas de muito pouco discernimento e de nenhuma eficácia.
Como benfiquista, estou desiludido. Com o nosso futebol.
Como homem, estou indignado. Com o nojo que é a nossa arbitragem.
 
 
Como sócio e adepto, exijo ver a instituição S. L. Benfica vir a público tomar uma posição clara e consequente, relativamente às arbitragens. Que passa, obviamente, por retirar todo e qualquer apoio a quem dirige a arbitragem e o nosso futebol. (E vou ter isso em atenção quando das próximas eleições no Benfica...).
Como homem, de convicções e firmes princípios, espero que haja alguém que, estando fisicamente próximo de Carlos Xistra, lhe espete um tiro nos cornos. Sinceramente. Montes de esterco como ele, não merecem enfernizar a vida de quem, como eu, nutre uma paixão pura por um clube...
 Justiça extrema!!! Já!!! Sem dó nem piedade!...
 

domingo, 23 de setembro de 2012

... É MATAR UM DESSES FILHOS DE PUTA!!!


 
É URGENTE MATAR UM DESTES FILHOS DE PUTA!!!
 
O QUE ESTE CABRÃO FEZ ESTA NOITE EM COIMBRA JUSTIFICA BEM MAIS DO QUE UM TIRO NOS CORNOS!!!
LITERALMENTE!!!
 
NÃO HÁ, EM CASTELO BRANCO, BENFIQUISTAS COM OS COLHÕES NO SÍTIO?...
SE EU ESTIVESSE POR PERTO NÃO PRECISAVA DA AJUDA DE NINGUÉM!
 
FODA-SSSSSSSEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pouco, muito pouco...


 
No arranque da Champions League, um empate em Celtic Park. A zero...
 
À primeira vista, poderia considerar-se um resultado menos mau. Contudo, atendendo ao que o adversário vale - e também ao que temos obrigação de produzir, em face do valor que, comprovadamente, temos... - tem que considerar-se que o desfecho soube a derrota. Para agravar, o futebol produzido foi pouco, muito pouco, para o que se exige a um grupo que está junto há tanto tempo e que conta com valores individuais com provas dadas.
É verdade que a equipa ficou desfalcada, no fecho da época de transferências, de Javi Garcia e Witsel. É verdade que Maxi Pereira, castigado por um jogo, ficou de fora da equipa. É verdade que Luisão, na sequência do caricato episódio com o árbitro alemão do particular com o Fortuna Dusseldorf, depois de ver o castigo de dois meses alargado também às provas internacionais, também ficou de fora. Mas também é verdade que, nesta altura, o Celtic é uma equipa de uma confrangedora qualidade técnico-táctica, a quem apenas o aspecto físico e a grande entrega ao jogo permite alguma colheita positiva...
 
O Benfica esteve sempre bem nas tarefas defensivas, mesmo quando, na fase inicial da partida, os escoceses tentaram carregar sobre o nosso último reduto. Porém, em termos ofensivos, a equipa não existiu. Ou melhor, existiram algumas iniciativas individuais, inconsistentes e mal sucedidas, que acabaram quase sempre por acção da imposição física dos defensores escoceses, que lançavam, logo desde aí, incursões ofensivas.
O Benfica falhava, como tem sido habitual, passes atrás de passes, não tinha consistência nas acções ofensivas e, consequentemente, não criava ocasiões para marcar. A excepção foi um lance em que Aimar fez um passe magistral e isolou Rodrigo que, dentro da área do Celtic, e já com a bola fora do alcance do guarda-redes, foi literalmente placado por este. Penalty, claríssimo, que o árbitro não quis marcar. Fosse na área oposta e teríamos tido um julgamento diferente, eventualmente até com expulsão do guarda-redes. Que mal fizémos, e a quem, para sermos sempre expoliados?...
 
 
Nesta altura, o Benfica estava um pouco melhor no jogo e, naturalmente, começava a aparecer com mais perigo na frente. Aimar, Gaitán, Rodrigo e Enzo Pérez, davam mostras de poder fazer mais do que aquilo que se vinha fazendo.
Após o reinício, o jogo manteve a mesma toada. O Celtic não conseguia criar perigo, e o Benfica continuava a não jogar o que podia. Matic e Enzo Pérez foram sempre controlando o jogo, bem secundados pela linha defensiva, onde quer os laterais - Melgarejo e André Almeida - quer Jardel e Garay, cumpriam com sobriedade as suas missões.
O problema continuava a ser do meio campo para a frente, onde esteve particularmente infeliz Salvio, a produzir uma ínfima parte do que pode, deve e se esperava que produzisse, nomeadamente atendendo à menoridade técnica do adversário.
Pouco depois da hora de jogo, Cardozo rendeu Aimar, e aos 70 minutos Bruno César entrou para o lugar de Rodrigo. Já depois de passados os 80 minutos de jogo, Gaitán saíu para entrar Nolito. As alterações não trouxeram nada de novo ao nosso futebol. É verdade que, ao longo da 2ª parte, rematámos mais vezes, jogámos mais no meio campo do Celtic, mas a qualidade do nosso jogo, o excesso de individualismo e o atabalhoamento na hora da verdade, ditaram uma assustadora ineficácia global.
 
O jogo deixou-me um sabor a derrota. Se não vencemos este jogo, não sei qual poderemos vencer, nesta Champions League. E fico com a sensação de que os três pontos que devíamos ter trazido na bagagem nos vão fazer muita falta...
 
 
Uma nota final para Matic. Está a começar a encher o campo...
Espero que continue a evoluir nesse sentido. Bem precisamos...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Deprimente!...



D e p r i m e n t e !!!
O futebol actual do Benfica é, realmente, deprimente!...
 
O jogo particular desta noite, em Portimão, foi uma lenta agonia para os benfiquistas...
Como tem sido habitual, nestes (longos) últimos tempos, a equipa foi medíocre no ataque, e foi, ainda, pior na defesa.
O ataque foi, sempre, lento, previsível e ineficaz. E não só não construíu, como permitiu incontáveis situações de contra-golpe.
A defesa foi, sempre, altamente permissiva, pouco pressionante e incompetente. Os espaços para o adversário jogar foram, sempre, imensos. E, em grande parte do encontro, o Bétis jogou como quis, sem que os seus jogadores fossem minimamente perturbados...
Os nossos jogadores não só falharam passes impensáveis, como também nunca deram mostras de empenho ou entrega ao jogo.
 
O adversário foi o Bétis. Uma equipa de futebol pobre, do fundo da tabela da liga espanhola...
O resultado foi um empate a um golo, simpático, muito simpático, para o Benfica.
Vem aí a Liga dos Campeões e, logo a seguir, a retoma do campeonato. Quando for a sério, vai ser, mesmo, um caso sério!...
 
No Benfica, salvou-se Matic. Todos os outros, incluindo o estreante Lima, tiveram uma prestação ao nível do miserável.
Ola John (8 milhões!!!...) esteve ao nível dos piores desempenhos do pior Balboa...
 
Um futebol tão deprimente como o país em que vivemos, ou como as classes política e económica que gerem (gerem?...) este rectângulo à beira-mar plantado...
Tão deprimente quanto o nosso futebol, os políticos ou os economistas deste país, foram, também, os profissionais da Benfica TV que relataram e comentaram o jogo, e ainda os que o analisaram, no pós-jogo. É preciso ter a coragem de dizer que, infelizmente, estamos a um nível miserável, que os profissionais não correspondem como deviam e que os técnicos e dirigentes estão, comprovadamente, a ter desempenhos incompetetentes!!!
 
Benfiquista, verdadeiramente benfiquista, sou eu e mais uns quantos que, tal como eu, sentem o Benfica intensa e visceralmente, e por ele sofrem, verdadeiramente, até à exaustão...

sábado, 8 de setembro de 2012

Amadorismo, apenas burrice, ou algo mais?... (2)


 
Afinal, depois da venda de Javi Garcia ao Manchester City - por um valor equivalente a 2/3 da cláusula de rescisão!... - e quando o universo benfiquista pensava que nada pior poderia acontecer, eis que surge o impensável: os russos do Zenit pagam (diz-se que pagam...) a cláusula de rescisão (40 milhões de euros...) e levam Witsel...
Ou seja, de uma assentada ficamos sem duas pedras fundamentais da equipa. Precisamente no cerne da mais importante zona de manobra, onde tudo se decide. E, mais grave, sem soluções à altura das perdas, nem capazes de garantir um mínimo de eficiência...
 
Se, para o lugar de Javi Garcia, a segunda escolha seria Matic, para o lugar de Witsel muito provavelmente não arranjaremos substituto.
É verdade que as transferências aconteceram no limite da janela de transferências - e a de Witsel já mesmo depois da deadline para as inscrições na nossa liga... - mas, também, não é menos verdade que não nos prevenimos minimamente para essas eventualidades.
Amadorismo? Sim, como se pode facilmente constatar...
Burrice? Também, como se percebe sem necessidade de grandes raciocínios...
Algo mais do que amadorismo e burrice? Sinceramente, julgo bem que sim. Ainda para mais quando se sabe que, em nenhum dos casos foi efectivamente paga a cláusula de rescisão: no caso de Javi Garcia, porque se vendeu por 20 milhões e a cláusula era de 30 milhões; no caso de Witsel, porque afinal não recebemos os 40 milhões, mas apenas uma tranche desse valor, arrastando-se o restante pagamento da dívida por mais duas tranches anuais de igual valor...
 
No fundo, ficámos com uma mão cheia de... pouca coisa, e com um buraco sem tamanho no miolo da equipa...
Além de me cheirar muito mal, deixa-me uma sensação de perda irreparável e um tremendo bad feeling...